Processo de Fabricação Papel Cartão

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Em 1950 a empresa inicia as pesquisa sobre matérias- primas para fugir da dependência da celulose de pinus importada e com isso promove o desenvolvimento da tecnologia para produção de celulose de eucalipto em escala industrial, Entre meados da década de 1950 e inicio da de 1960, o filho de Leon, Max Feffer, conduz pessoalmente uma serie de pesquisa nos laboratórios da Universidade da Florida ( EUA ) ate obter papel de qualidade com 100 % de celulose de eucalipto- arvore australiana com baixo custo de produção e bem aclimatada no Brasil. Em 1955, a companhia adquire a Industria de Papel Euclides Damiani S.A., localizada em Suzano,e, um ano mais tarde, muda a razão social da adquirida para Companhia Suzano de Papel e Celulose.

Em 1975 e iniciado o processo de profissionalização da empresa, com a contratação de Boris Tabacof, executivo do mercado finaceiro, para presidir o conselho de Administração. Sob orientação dos controladores, elecria o organograma com responsabilidades de cada diretor ea delimitação e integração das áreas de trabalho. Começam as exportações de papel para Europa.

Em 1983 a unificação do Grupo Suzano com a Indústria Papel Rio Verde da origem a maior empresa brasileira na produção de papeis de imprimir e escrever e cartões para embalagem a partir de celulose de eucalipto. Com isso passa vigorar a denominação de Cia. Suzano Papel e Celulose, Quatro anos depois e definida a constituição Da Bahia Sul Celulose S.A., em Mucuri ( Bahia ) uma parceria entre a empresa e a Companhia Vale do Rio Doce, à época uma empresa estatal.

Em 1999 Falece Leon Feffer, o fundador da empresa, 2007 Start up da Linha 2 da Unidade Mucuri, em 2008 A Suzano papel e celulose comemora a conquista do Prêmio Nacional da Qualidade ( PNQ), concedido pela Fundação Nacional da Qualidade ( FNQ), Este é o mais importante reconhecimento de excelência na gestão das organizações no Brasil, fruto do empenho na adoção e aplicação do Modelo de Excelência da Gestão ( MEG). Neste mesmo ano, anunciaram a construção de uma fabrica de celulose no Maranhão. Com início da operação previsto para o quarto trimestre de 2013.

No Brasil, o grupo emprega mais de seis mil profissionais próprios e cerca de 11 mil terceirizados,com sede administrativa em São Paulo (SP) e cinco unidades industriais – quatro no Estado de São Paulo (Embu, Limeira e duas em Suzano) e uma na Bahia (Mucuri).

- O Produto

Quem gosta de ler, comer, fazer compras ou encomendas pelo correio, inevitavelmente entrará em contato com o cartão. Pois, a variedade de produtos e opções de produção, combinação e utilização do cartão hoje é maior do que nunca. Além da sua função principal de embalagem para os mais variados conteúdos, o cartão também pode ser utilizado, por ex., para a encadernação de livros, ou como material artístico, material de impressão ou ainda cartão de placas de reboco e base para papel de parede. Juntamente com os papéis de embalagem, o cartão representa a maior parcela no uso de materiais de embalagem no mundo inteiro, oferecendo proteção ao seu conteúdo, como medicamentos e alimentos, contra influências climáticas, sujeiras e danos. O cartão é utilizado para o armazenamento, mas também assume uma função publicitária e de venda ao atrair a atenção para o seu conteúdo. Na fabricação do cartão, faz-se a distinção conforme o número de camadas, a matéria-prima utilizada e o acabamento dado, como por exemplo, revestimentos e acetinados. Na maioria das vezes, o cartão é fabricado com 100 por cento de papel reciclado, podendo, no entanto, ser produzido também com fibras virgens ou com uma mistura de fibras secundárias, celulose ou lignina.

2.1.2 Tipos de Papel Cartão

Conforme:

-Supremo Duo Design

-Royal

-Royal Quartz

-TP White

-TP White Pharma

-TP Premium

-Art Premium

-Art Premium Barr

-Art Premium PCR

-Super 6 Plus

-Extrakot

-Neopack

- O Processo

O processo da fabricação de papel inicia-se depuração das fibras e a eliminação de todas as impurezas da massa de celulose. A polpa segue para o processo de refinação aumentando as flexibilidades das fibras conferindo as características físicas necessárias para o produto final do papel.

A polpa d celulose diluída até a consistência adequada para a produção de papel que chega a 1% de celulose e 99% de agua na caixa de entrada que distribui essa massa em uma tela de formato de folha obtendo assim uma folha de papel uniforme e uma gramatura pre estabelecida. O controle da gramatura é controlada automaticamente por computadores de controle de processo.

A folha de papel já formado passa por um processo de prensagem revestido por feltro com objetivo de retirar a agua de processo uniforme em ambos os lados.

Na etapa de pre secagem a folha de papel passa por cilindros secadores superiores e inferiores com temperatura controlada que com que a folha seja seca de ambos os lados.

A folha de papel já formada recebe um banho de amido.

Na pós secagem a folha segue em contato com cilindros secadores para o controle de umidade final do papel. Através da pressão exercida por cilindros de aço controlamos a largura e espessura do papel em seguida um scaner de alta precisão cruza as extremidades da folha medindo suas especificações