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PLANEJAMENTO DE UM CULTIVO EM FUNÇÃO DA INFLUÊNCIA DE DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS

Por:   •  6/4/2018  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  342 Visualizações

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podendo causar uma série de fatores às plantas cultivadas que irão interferir não só na produtividade, mas também na operacionalização do sistema de produção empregado.

As plantas daninhas são competitivas devido às características de sobrevivência que apresentam. Para tornarem-se mais competitivas, as daninhas desenvolveram inúmeros mecanismos de agressividade, como a capacidade de sobrevivência em condições adversas; grande produção de sementes, com grande facilidade de dispersão e longevidade; mecanismos de propagação eficientes como rizomas, tubérculos, que resistem no solo por longos períodos (LORENZI, 1982).

Na prática, podem-se dividir as plantas daninhas em dois grupos: aquelas que surgem ocasionalmente na área e aquelas que são verdadeiras; as daninhas

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verdadeiras são provavelmente as mais agressivas a cultura e que possuem um difícil controle (VERNETTI, 1983).

De modo geral, as plantas daninhas apresentam as características listadas a seguir:

- adaptação às condições adversas, isto é, possuem características genéticas de rusticidade, o que lhes confere maior resistência;

- produção de elevada quantidade de sementes, sendo que parte abastece o banco de sementes da área;

- sementes apresentam capacidade de permanecer dormente por longos períodos;

- disseminação realizada por diversos mecanismos altamente eficientes;

- alta capacidade de competição por recursos abióticos.

Fertilidade do solo e doenças

A nutrição de plantas é de grande importância considerando que pela disponibilidade nutriente no solo pode ocorrer resistência de plantas a doenças (FANCELLI, 2008), assim quando nitrogênio em alta quantidade no solo pode aumentar a susceptibilidade, ao contrario do potássio que reduz.

São diversos fatores que causam perdas na produtividade, mas alguns como patógenos, insetos-praga e plantas daninhas, devem ser levados em consideração devido sua capacidade de destruir grande área e sua capacidade de modicar causando resistência e pior controle (FANCELLI, 2008).

Umas das principais causas para a ocorrência de doenças sobre as plantas é o desequilíbrio nutricional sendo em carência ou excesso, e quando associado a condições ambientais favorável causam prejuízos significativos na lavoura, podendo se tornar uma epidemia ou apenas em alguns locais mais favoráveis (FANCELLI, 2008).

Os nutrientes agem de forma direta ou indiretamente, estão envolvidos nas estratégias de defesa vegetal como ativadores, inibidores, reguladores de síntese ou de metabolismo e, assim, com o diagnóstico (deficiência ou excesso), tem a garantia de um aproveitamento, que é necessário para programas de manejo e obtenção de maior produtividade e de formas sustentáveis (LOPES, 2013).

O fosforo é importante quando se deseja diminuir o ataque de fungos em diferentes espécies de plantas, principalmente quando aliado a doses satisfatórias

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de potássio. Em raízes quando se tem uma baixa porcentagem de P há um decréscimo de fosfolipídios que são responsáveis pelo aumento da permeabilidade da membrana celular e exsudação radicular, que influencia na atividade do patógeno e severidade das doenças (LOPES, 2013).

Em concentração imprópria de K na planta promove o acúmulo de compostos orgânicos de baixo peso molecular (açúcares e aminoácidos), resultando em plantas com crescimento anormal e alta suscetibilidade a doenças.

Dentre os micronutrientes mais importantes para a prevenção de doenças é o cobre, boro, manganês, onde esses nutrientes tem papel importante sobre compostos fenólicos e fito alexinas que são substancia que a planta produz quando um patógeno penetra na planta ela tenta impedir com essas substancias produzida (LOPES, 2013).

Entretanto o zinco quando em doses altas interfere no aproveitamento de nutrientes, onde irá favorecer micotoxinas dos fungos. Quando se há uma uniformidade de plantio com as mesmas espécies em toda área ocorre a maior possibilidade de ocorrer epidemias severas. Quando se tem plantio de cultura anuais como de feijão, arroz, milho, e hortaliças, as epidemias desenvolvem mais rápido comparadas a cultivo de culturas perenes (LOPES, 2013).

Planejamento do Cultivo

No período entre safra, no planejamento de um cultivo as práticas devem ser organizadas de modo a formar um cronograma. Essas práticas incluem, analise de solo, aplicação de corretivos e fertilizantes quando necessário, compra e armazenagem de forma segura dos produtos e insumos que serão utilizados durante a implantação da cultura (CRUZ; QUEIROZ, 2012).

Como nos estágios iniciais das culturas há competição de plantas daninhas e ocorrências de doenças e pragas de solo, recomenda-se realizar um tratamento de sementes com inseticidas e fungicidas e também controle químico para plantas daninhas, visando minimizar os efeitos dessas adversidades sobre a cultura (CRUZ; QUEIROZ, 2012).

CONCLUSÃO

Conclui-se que as plantas daninhas são sério problema, pois, atuam como

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hospedeiras de pragas e doenças, transmitindo-as para as culturas, contribuindo para a diminuição da produtividade. O manejo de doenças e plantas daninhas é um componente muito importante para que a máxima produtividade e sustentabilidade sejam atingidas, pois, permite através da integração de métodos um controle efetivo sem prejuízos ambientais, mantendo um ambiente desfavorável as doenças e plantas daninhas mediante o emprego de métodos preventivos, culturais, mecânicos, biológicos e químicos.

Um bom planejamento de uma área para cultivo é de extrema importância quando se visa uma maior produção com menores custos. Assim as práticas de preparo de solo, adubação, calagem são fundamentais se obter menores gastos com ataques de doenças e plantas daninhas. Desta forma, o manejo do solo e controle preventivo é de estrema importância para o crescimento e desenvolvimento de culturas.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHRISTOFFOLETI, P.J. Dinâmica de populações de plantas

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