LEVANTAMENTO DE PLANTAS DANINHAS NO CAMPUS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA – UNIVASF
Por: Lidieisa • 4/11/2018 • 2.498 Palavras (10 Páginas) • 407 Visualizações
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Densidade = no total de indivíduos por espécie ÷ no total de quadrados obtidos (área total); Densidade relativa = (100 x densidade da espécie) ÷densidade total de todas as espécies; Freqüência = no de quadrados que contém a espécie ÷ No total de quadrados obtidos (área total); Freqüência relativa = (100 x freqüência da espécie) ÷ freqüência total de todas as espécies; Abundância = no total de indivíduos por espécie ÷ no total de quadrados que contém a espécie; Abundância relativa = (100 x abundância da espécie) ÷ abundância total de todas as espécies;Índice de Valores de Importância
RESULTADOS E DISCUSSSÃO
No levantamento fitossociológico foram encontradas 13 espécies de plantas daninhas, agrupadas em 12 gêneros e 7 familias, comprovando a heterogeneidade da comunidade infestante. As famílias com maior ocorrência foram Poaceae com 4 espécies, Malvaceae com 4 espécies, seguidas de Amaranthaceae, Fabaceae, Molluginaceae, Lamiaceae e Rubiaceae com 1 espécie cada ( Tabela 1).
Tabela 1 - Espécies, famílias e metabolismo das plantas daninhas encontradas na área de estudo.
Família
Espécies
Nome científico
Nome comum
Metabolismo
Rubiaceae
Diodella teres
Mata-pasto
C3
Malvaceae
Sida cordifolia
Malva-branca
C3
Malvaceae
Waltheria indica L.
Douradihna
C3
Poaceae
Oryza sativa L.
Arroz-preto
C4
Fabaceae
Chamaecrista fasciculata
Cassia das antilhas
C3
Poaceae
Cenchrus enchinatus
Capim carrapicho
C4
Malvaceae
Sida spp.
Malva
C3
Malvaceae
Anoda cristata
Papoula salvagem
C3
Molluginaceae
Mollugo verticillata L.
Capim tapete
C3
Lamiaceae
Rhaphiodan echinus
Falsa menta
C3
Amaranthaceae
Amaranthus deflexus
Caruru
C4
Poaceae
Chloris barbata
Pé-de-galinha
C4
Poaceae
Dactyloctinium aegyotium
Capim-mão-de-sapo
C4
De acordo com os resultados as espécies que mais predominaram foram: Diodella teres (32 plantas m-2), Sida cordifolia (14,7 plantas m-2), Waltheria indica L (12,4 plantas m-2) e Oryza sativa (11,1 plantas m-2). Enquanto as que menos predominaram foram: Mollugo verticillata L. (4 plantas m-2), Rhaphiodan echinus (4 plantas m-2), Amaranthus deflexus (3,1 plantas m-2), Chloris barbata (2,2 plantas m-2), Dactyloctinium aegyotium (0,9 plantas m-2), respectivamente (Tabela 2).
Para Albuquerque (2006) em cada época de coleta, algumas espécies se destacam em razão de vários fatores, dentre os quais: características da espécie, clima, banco de sementes, desenvolvimento da cultura e a época de controle, são fatores que determinam que umas se sobressaiam sobre as outras.
As espécies que apresentaram maiores frequências foram: Diodella teres (0,56), Cenchrus enchinatus (0,45), Sida cordifolia (0,45), Oryza sativa (0,34) e Mollugo verticillata L. (0,34). Assim como as de maiores abundâncias: Diodella teres (14,4), Waltheria indica L (14), Oryza sativa (8,33) e Sida cordifolia (8,25) (Tabela 2).
Tabela 2 - Número de indivíduos por espécie (NºI.E), frequência (F), frequência relativa (Fr), densidade (D), densidade relativa (Dr), abundância (A), abundância relativa (Ar) e massa seca (M.S.) das plantas daninhas em área aleatória no Campus Ciencias Agrarias – Univasf.
Espécie
N◦I.E
F
FR
(%)
D
Dr
(%)
A
Ar
(%)
IVI
IVI
(%)
Diodella teres
72,0
0,556
14,7
32,0
29,38
14,4
16,52
60,61
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