Consorcio do Milho com Leguminosa
Por: Juliana2017 • 27/7/2018 • 2.164 Palavras (9 Páginas) • 310 Visualizações
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Com as novas técnicas o consórcio de culturas, é praticada na meio agrícola, o estabelecimento de mais de uma espécie em uma mesma área. É necessário ter conhecimentos, para que nem uma das duas plantas, uma prejudique a outra.
A sucessão de culturas agrícolas com o milho apresenta diversas vantagens, tais como: exploração diferenciada do solo pelo sistema radicular; aporte de matéria orgânica e reciclagem de nutrientes acumulados de maneira específica para cada cultura; condições ideais para insetos polinizadores e inimigos naturais de pragas; alternância da exploração de nutrientes e água do solo; redução dos níveis de compactação do solo e oferta diferenciada de produtos para o mercado (Wutkeet al., 2003).
“ Com o Consorcio de Milho com Leguminosas, nutriente que mais limita o desenvolvimento, a produtividade e a biomassa da maioria das culturas. É também o nutriente absorvido em maiores quantidades pela maioria das culturas, especialmente as gramíneas, entre as quais, as pastagens. Assim, a deficiência de nutriente nas culturas é a mais frequente. Além disso, em condições adversas, principalmente aquelas relacionadas ao baixo teor de matéria orgânica, umidade e textura do solo, época e modo de aplicação do fertilizante, podem ocorrer perdas desse nutriente por volatilização, lixiviação e desnitrificação.(Oliveira et al.,2006)”
3- MATERIAL E MÉTODOS
3.1. Local
O experimento foi realizado no ano de 2016 na Fazenda Boa Esperança localizada a 20 km da cidade de Vazante em latitude 17° 59’ 13’’S e longitude 46° 54’ 28’’ W de clima tropical localizada no noroeste de Minas Gerais, onde a temperatura media anual e de 29,1 °C e a media mínima anual de 17,3 °C com media pluviométrica de 1.438,7 mm. O solo onde foi realizado o consórcio é considerado argiloso que apresentava as seguintes propriedades: ph (Ca C12)= 5,8; MO (dag.Kg-1)= 3,4; P (dag.Kg-1)= 2,4; K (cmol.dm-3)= 0,096; Mg = 1; Ca = 1,7; H+AL = 4,4; Al = 0,05; CTC = 7,196 V% = 38,8.
3.2. Preparo do solo
Por volta de 90 dias antes do plantio foi realizada a gradagem do solo e a correção com duas toneladas de calcário dolomitíco. No dia do plantio do milho, foi realizada outra gradagem para nivelamento das imperfeições do terreno e o controle de plantas oportunistas.
3.3. Plantio
A semente de alfafa foi semeada juntamente com o adubo na proporção de três Kg semente de alfafa para cada 50 Kg de fertilizante. A adubação foi aplicada somente para cultura do milho, onde usou-se 350 Kg,ha-1 da fórmula 08-30-10 N-Nitrogênio; P-Fósforo; K-Potássio (utilizando-se um trator VALTRA 785 acoplado a uma semeadeira JUMIL 2670 POP, a uma velocidade média de 8 km,h-1 ,com espaçamento entre linhas de 70 cm e uma quantidade de 5 plantas por metro linear da variedade AGROCERES 5055). No momento do plantio foi retirado as mangueiras que conduzem o adubo até o sulco aberto pelo disco da semeadeira com o objetivo de que a semente da alfafa fique mais próximo a superfície do solo para que germine com maior eficiência.
3.4 Cobertura
Após 35 dias do plantio do milho foi aplicada cobertura nitrogenada com 300 Kg de uréia protegida, e foi utilizado um cultivador TATU MARCHESAN de quatro linhas com o intuito de amenizar a queima das folhas do milho. A cobertura deve ser aplicada nos períodos de menor incidência solar para que não haja a requeima das folhas pelo fertilizante.
3.5. Ensilagem
O processo de ensilagem foi executado de forma que o melhor aproveitamento das duas culturas empregadas no consorcio seja obtido com mais eficiência nutricional. O primeiro corte da alfafa ocorreu 100 dias após o plantio, já o milho de acordo com cada espécies ele pode ser ensilado no período de 100 a 110 dias, que pode haver oscilações por causa das condições climáticas de cada região.
Foi utilizado um trator VALTRA 785 com 2400 r.p.m a uma velocidade media de 8 a 10 km,h-1 acoplado a uma ensiladeira JF 120 em uma media de 10 a 15 cm do chão e produziu um material com cerca de um a três mm de espessura, essa silagem foi transportada ate a trincheira onde foi compactada e buscou-se retirar todo ar contido. Após o processo de compactação houve a vedação do silo com uma lona superficial e cobriu suas extremidades com uma camada de solo.
Os dados das doses de nitrogênio estão nas tabelas 1,2,3 e 4.
Tabela 1
Demonstra altura, número de folhas e massa seca da raiz caule e folha de cada tratamento da primeira retirada.
Tratamentos Altura Quantidade de Folhas MSR MSC MSF
T1R1 31 7 0,32 0,36 0,69
T1R2 32 8 0,66 0,46 0, 93
T1R3 32 8 0,54 0,36 0,73
T1R4 38 8 0,17 0,46 0,64
T2R1 40 7 0,26 0, 45 1,13
T2R2 37 7 0,70 0, 35 0, 84
T2R3 35 6 0,56 0, 28 0,61
T2R4 37 7 0,23 0,45 0,92
T3R1 36 7 0,13 0,44 0,85
T3R2 33 8 0,47 0,33 0,82
T3R3 30 7 0,12 0, 41 0, 93
T3R4 36 7 0,31 0,34 0,75
T4R1 34 7 0,10 0, 46 0, 95
T4R2 38 6 0,16 0,37 0,72
T4R3 37 7 0,23 0,45 0,98
T4R4 42 8 0,11 0,53 1,14
___________________________________________________________________________ Tabela 2
Demonstra altura, número de folhas e massa seca da raiz caule e folha de cada tratamento da segunda retirada.
Tratamentos Altura Quantidade de Folhas MSR MSC MSF
T1R1 28 5 0,36 0,19 0,26
T1R2 33 8 0,40 0,49 0,68
T1R3 32 10 0,30 0,60 0,83
T1R4 38 8 0,29 0,46 0,40
T2R1 36 9
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