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A CADEIA PRODUTIVA E OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA SOJA NO SUL DO MARANHÃO

Por:   •  8/12/2018  •  2.554 Palavras (11 Páginas)  •  448 Visualizações

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Tabela 1 – Área plantada, área colhida, quantidade produzida das lavouras temporárias.

[pic 4]

Fonte: IBGE

O que se refere ao Brasil, o centro-oeste é o principal produtor de soja, seguido pelo Sul, o Nordeste alcança o quarto lugar em quantidade produzida. No entanto, ele fica em terceiro lugar em hectares de área plantada e colhida (TABELA 1).

Nas últimas décadas o Maranhão desenvolveu consideravelmente a sojicultora, mas ainda há pouca participação no cenário brasileiro. Todavia, as variáveis cresceram acima do esperado e as grandes empresas agrícolas começam a chegar ao cerrado nordestino.

3.2.MAPEAMENTO FINAL DA CADEIA PRODUTIVA DO MA

No início dos anos 80, a soja surgiu no Maranhão, logo após a agricultura do arroz. Há duas regiões produtoras de soja que são chamadas de Microrregiões Edafoclimáticas (MREC), e ficam localizadas no Nordeste e Sul do Estado, sendo a última região nosso objeto de estudo. O Sul possui cerca de 625 mil hectares de área plantada, produzindo 1.731.486 toneladas de grãos de soja.

Figura 1 – Micros Regiões Edafoclimáticas produtoras de soja do Sul do Maranhão

[pic 5][pic 6]

Fonte: Cunha (2015)

O Sul maranhense divide-se ainda em quatro microrregiões: (a) MREC 1, Serra do Penitente; (b) MREC 2, Chapada do Gerais de Balsas; (c) MREC 3, Rio Coco; e (d) MREC 4, Ilha de Balsas (FIGURA 2). Somente na MREC 2, a área plantada foi de 431.976 hectares, correspondendo a mais de 69% de área da Região Sul.

A soja é um vegetal de dia curto, e nas latitudes baixas o dia e a noite têm a mesma duração, devido essas características micro-edafoclimáticas as tecnologias de fertilização são satisfatórias. Com esse ciclo curto, os produtores em tempos de altos volumes de chuva, aproveitam para plantar a segunda safra de milho.

A partir de 1997, a cultura de soja no Maranhão se consolida, há um crescimento de área plantada e consequentemente de toneladas de grãos colhidos. No ano de 2000 a área plantada no Sul, ultrapassou 98% em relação ao total de área plantada do Estado, e em 2015 esse percentual caiu para 82%, no entanto não significa dizer que a área plantada do Sul diminuiu, significa que as demais regiões cresceram suas plantações de soja.

Desse modo, no sul do Maranhão, os resultados da cadeia produtiva da soja são expressivos. Na safra de 2013/2014, a produção de grãos de soja atingiu 1,6 milhão de toneladas, a área plantada alcançou 580 mil hectares, e a produtividade média foi de 2.752 kg/ha (CONAB, 2015). Entre 2000-2014, o crescimento da produção foi de 430% e a da área plantada foi de 360% (CONAB, 2015). Somente no município de Balsas, polo regional, a produção da soja cresceu de 152 mil toneladas, em 2000, para 457 mil toneladas, em 2014 (IBGE, 2015), o que coloca Balsas como terceiro maior município produtor de grãos de soja da região do Matopiba, perdendo apenas para Formosa do Rio Preto (BA) e São Desidério (BA), com quantidade produzida de soja em 2014, respectivamente, de 959 mil e de 720 mil toneladas (IBGE, 2015).

Tendo em consideração o progresso das infraestruturas econômicas e sociais, demonstrou que com a origem da cadeia produtiva da soja, não houve alteração significativa na construção fundiária do sul do Maranhão e que está acontecendo métodos de canalização das terras através de novas propriedades. As estruturas de maquinarias dos empreendimentos agrários divergem simplesmente na potência e na duração dos equipamentos, máquinas, tratores e colheitadeiras.

Além do mais, as empresas formadas por pioneiros criaram convívio paternalista para impedir qualquer tipo de insatisfação coletiva. Nessas empresas, o trabalho imposto é reduzido e o convívio paternalista só acontece com a equipe menos qualificada. No entanto, prosperam novos atributos territoriais e sociais em significância do crescimento da divisão social do trabalho nos negócios produtivos de soja na área pesquisada. Destaca-se, que esse aumento originou da força motriz, o progresso do empreendimento da soja no sul do Maranhão concedeu um grupo de agricultores (pequenos, médios e grandes), que passou a direcionar por um senso técnico em busca do rendimento do capital.

4.ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES

4.1.DESCRIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA SOJA

Antigamente, os agricultores mantinham sob controle todo o processo produtivo, desde a compra de fertilizantes até as vendas e o envio da mercadoria. Geralmente, eles detinham de poucos homens de confiança, o qual tinha sobre eles dominação, seja ela, econômica, espiritual ou moral. Apesar do aparente controle, esses proprietários não tinham informações cruciais para a produção mais eficiente. Com o avanço tecnológico, os agricultores modificaram seus sistemas, funcionários e maquinários. Nesta seção serão detalhados os principais elos da cadeia produtiva da soja e suas principais atividades. A Figura a baixo esquematiza essa cadeia.

Figura 2 – Cadeia Produtiva da Soja

[pic 7]

Fonte: Florian (2015)

4.1.1. Indústria de Insumos

A montante que tem mais importância na cadeia produtiva da soja é a indústria de insumo que ajuda bastante na produção oleaginosa. Sendo composto por vários segmentos industriais tais como: sementes, fertilizantes, defensivos, indústria de máquinas e implementos. Constata-se que as particularidades industriais e tecnológicas são diversas em cada setor, no entanto se tem um investimento de capital abundante em pesquisa e crescimento comum.

A indústria de máquinas e implementos tem como finalidade entender o procedimento da produção de leguminosa, dentre eles plantio, pulverização e colheita. Já a indústria de fertilizantes, maior parte do capital investido, contribui para a máxima produtividade do solo. Sendo que eles representam um dos custos mais relevantes da lavoura, o que confere um alto grau de interesse.

No portfólio maquinário, existem (em média) três plantadeiras, que adubam e plantam ao mesmo tempo, com vinte linhas, com elementos de soja, milho e algodão, com distribuidor de sementes a vácuo e com tanque sementeiro com capacidade de 1.700 kg, espaçamento de 40 cm a 90 cm e

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