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O GERENCIAMENTO DE RISCO NA CADEIA PRODUTIVA DO PETRÓLEO

Por:   •  11/12/2018  •  5.794 Palavras (24 Páginas)  •  414 Visualizações

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global das pessoas e das empresas, pois não se admite mais a agressão irresponsável à natureza, ou seja, o desenvolvimento deve caminhar ao lado de uma consciência em bases sustentáveis, por meio de pesquisas científicas que ampliem a utilização de materiais menos agressivos e poluidores, o que também ajuda na racionalização e diminuição de custos.

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A abertura para o diálogo sobre o crescimento da segurança sobre o fornecimento de energia, pautado pelos impactos no meio ambiente e na sociedade e a gradativa diminuição na produção por meio de combustíveis fósseis, corrobora para que se crie o interesse das pessoas em prerrogativas sustentáveis para a geração de energia vindas de fontes limpas e renováveis.

A exploração de recursos naturais e a sobrevivência humana neste planeta, ao passar das gerações, não estão caminhando em equilíbrio, pois muitas dessas formas utilizadas no aproveitamento dos recursos disponíveis são bastante questionadas em relação à sua futura eficiência e impactos ao meio ambiente. Desta forma, um dos atenuantes problemas na vida do homem contemporâneo é a procura pelo equilíbrio na produção e uso de fontes de energia.

Este trabalho busca identificar a cadeia produtiva do petróleo, sendo observados todo o seu processo de risco até o produto final chegar à comercialização. Para isso, serão utilizados livros e arquivos on-line que versam sobre o tema abordado neste, além dos autores mais renomados que tratem sobre e suas perspectivas para o assunto.

2 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SUSTENTABILIDADE

A relação entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade tem sido bastante conflitante, principalmente, após a Revolução industrial, iniciada em meados de 1760 na Inglaterra. O considerável aumento da capacidade produtiva das indústrias proveniente do crescente avanço tecnológico resultou, ao longo dos tempos, em sérios problemas ambientais, em todo o mundo, devido o descarte irregular dos resíduos sólidos no meio ambiente. Contaminação dos solos, das águas, poluição atmosférica, extinção de espécies animais e vegetais, exploração desordenada dos recursos naturais, além de problemas sociais (FERREIRA, 2011).

Vários estudos, por volta das décadas de 1960/70, passaram a abordar os efeitos mundiais da degradação provocada pela industrialização, ao longo do tempo, surgindo assim a ideia e necessidade de um desenvolvimento sustentável, iniciando um processo de conscientização mundial acerca dos impactos ambientais, causados pela ação humana, e suas consequências no futuro da humanidade. A partir de então as pressões a respeito da responsabilidade social e ambiental passa a ser contestada mundialmente, devido à maior visibilidade desses efeitos: mudanças climáticas,

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redução da biodiversidade e outros, vieram a contribuir para a definição de novos padrões de industrialização e consumo (TACHIZAWA, 2011). A preservação do meio ambiente assumiu caráter global, principalmente após a década de 70, com as conferências de Estocolmo em 1972, de Tibilisi em 1997 e a ECO 92 realizada no Rio de Janeiro. Essas conferências ou encontros para se discutir o meio ambiente trouxeram avanços positivos, pois trouxeram redações importantes para estabelecer uma nova ordem na apropriação de recursos naturais de um país por outro, que antes era feito de forma bárbara e com o uso de armas, numa primeira instância, e de recursos financeiros e científicos, a posteriori (FERREIRA, 2011). Uma quantia importante de estudiosos sobre o meio ambiente profere que a principal contribuição dessas conferências é o de conscientização da sociedade mundial sobre as mudanças como se está tratando o planeta. A Eco 92, serviu para que fossem observadas novas mudanças de mentalidade sobre a biodiversidade existente e os impactos sofridos ao longo dos anos, ou seja, foram formulados, aprovados e assinados acordos de ordem jurídica sobre o modus operandi no que tange à utilização de recursos naturais (PINTO, 2010). Atualmente, há uma maior conscientização sobre possíveis problemas que impactarão no meio em que vivemos, ou seja, as agressões à natureza não são mais de ordem local como se pensava, mas sim como de toda a humanidade. O que requer o maior cuidado e atenção aos fenômenos naturais existentes e a conservação do meio ambiente de forma sustentável para que haja um equilíbrio entre desenvolvimento e natureza. Porém, a humanidade produz resíduos desde os primórdios, sendo um problema bastante antigo e que deve ter uma mudança como produzimos e tratamos nossos excedentes que agridem e destroem parcelas importantes do planeta. Pois quanto maior o aumento populacional aumenta o consumo e, logo, a geração maior de resíduos poluidores. Desde o início do século XXI, o planeta vem se estruturando por várias modificações do meio natural: vulcões, terremotos, tsunamis, frio e calor intenso, dentre muitas outras. A classe empresarial adotou a consciência de que não pode somente ter a preocupação com a evidência na produtividade, mas que deve também ter a preocupação com a preservação do meio ambiente (JUAREZ, 2009). Este problema de ordem global não é apenas de responsabilidade social, mas também dos governos, das empresas e indústrias. As organizações econômicas

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necessitam urgentemente implantar uma estratégia planejada para equilibrar desenvolvimento econômico e sustentabilidade ambiental. O equilíbrio dos recursos naturais, e nesse caso, dos produtos relacionados à cadeia produtiva do petróleo, devem obedecer ao trato e a preservação do meio ambiente, diminuição de emissão de poluentes, destinação apropriada de resíduos e o desmatamento vêm agregando mais espaço nas empresas, em especial nas indústrias, que sempre foram as mais poluidoras (FERREIRA, 2011). A formatação de regras para um desenvolvimento sustentável deve obedecer ao fenômeno de que o pensamento científico econômico em voga, desconsidera o vetor da preservação ambiental, o que leva ao conceito de um crescimento ilimitado. No momento atual, deve-se entender que as violências contra o meio natural que existem em uma região do planeta acabam por repercutir, mesmo distante, em outros continentes, como por exemplo, os eventos radioativos, as chuvas ácidas e os derramamentos de petróleo nos mares (PLÁCIDO, 2011). A contaminação dos solos, das águas, do ar, está pondo em perigo a perpetuação da sociedade no planeta, estando diretamente ligados à posse desequilibrada dos recursos naturais, ocasionando o aumento com energia e produção de resíduos. Na verdade, a questão ambiental que deve ser examinada

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