Ter um Filho Autista
Por: SonSolimar • 16/4/2018 • 6.288 Palavras (26 Páginas) • 415 Visualizações
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Keywords: Autism. Family. Treatment. Inclusion. Doubt.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
2.1. OBJETIVO GERAL
2.2. OBJETIVO ESPECÍFICO
3. JUSTIFICATIVA
4. PROBLEMA
5. TÍTULO 1-TER UM FILHO AUTISTA
6. TÍTULO 2-A ACEITAÇÃO DA ESCOLA PARA COM O AUTISTA E O MESMO NO AMBIENTE ESCOLAR
7. TÍTULO 3-ESTÍMULO AO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMUNICATIVO
8. TÍTULO 4-FARMACOTERAPIA E AUTISMO
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS...............................................................................................................23
- INTRODUÇÃO
"Ter um filho diferente requer mudanças radicais sobre a visão do mundo. Nos vemos obrigados a valorizar os valores. Ao encontrarmos uma realidade tão amarga, batemos de frente com o medo do desconhecido. Idealizamos um filho perfeito, e nisto não há mal algum..." (Nebó & Jambor, 1999).
Com o diagnóstico, vivemos momentos de angústia e desesperança, muitas ainda passam um longo tempo negando a realidade e indo em busca de curas milagrosas. Sabe-se que até que se consiga restabelecer o equilíbrio perdido, a família pode passar por um grande período de isolamento.
Após este período de desequilíbrio, passamos por um período de aceitação e de maior tranquilidade, onde ocorre um gerenciamento dos conflitos. O processo terapêutico nesse momento pode tornar esta trajetória menos dolorida, trazendo um maior entendimento da situação e também auxiliando na busca de novos caminhos e no desenvolvimento de atitudes construtivas para a família.
Para Assupção e Sprovieri (1995), a relação entre família e doença é recíproca. Dependendo de como a família e interpreta a doença será o jeito que lidará: ou como um castigo, ficando depressiva; ou como um desafio, se motivando a buscar soluções para o problema. Estas escolhas não são feitas conscientemente. A limitação autista é sempre vivida como uma perda para a família. Estas vivências aparecem a cada nova fase onde surgem situações inéditas e imprevistas. A crise pode aparecer frente a novas necessidades e ameaçar a estabilidade familiar.
A dificuldade de se ter um diagnóstico preciso, causa grande ansiedade familiar e falta de perspectivas, porém, com o tratamento ocorre um investimento por parte da família. A mãe geralmente percebe que alguma coisa está errada com seu filho e estas percepções são colocadas em dúvida, não só pelas pessoas que as cercam como até pelo próprio médico. O caminhar solitário neste processo de busca de esclarecimentos sobre suas percepções, em relação ao seu filho, criam uma sensação de autoconfiança prejudicadas pela incerteza.
É importante para a família aprender a conviver com seu filho e suas limitações. O medo passa a ser uma reação comum, e junto com ele, vêm as incertezas com relação à criança, seu prognóstico e seu futuro.
Algumas mães chegam para atendimento muito fragilizadas, com dificuldades de confiar em si mesmas e com uma dor muito grande.
Aqui no Brasil ainda vemos serviços especializados escassos, com limitações de idade, além disso as possibilidades de trabalhos são raras, acabando por deixar os jovens e adultos com autismo muitas vezes em casa.
Com a aceitação do diagnóstico e adequada assistência especializada, os pais conseguem ir em busca de um resgate da vida, novamente se reestruturando e restabelecendo relações externas. Este resgate leva um tempo para ocorrer, e pode variar de acordo com a maneira como a família encara a deficiência.
O atendimento psicológico especializado é fundamental, tanto para a criança com autismo, como para sua família. Ele pode contribuir sobremaneira para resgatar a autoestima e a confiança da família, além de ajudar criança com autismo ir se desenvolvendo e encontrando meios para se tornar cada vez mais independente e ter autonomia.
Sobre a dificuldade em se entender o filho com autismo, percebe-se que, tanto a família quanto a criança, acabam encontrando meios de se comunicarem e pouco a pouco vão se conhecendo e se descobrindo uns aos outros. Um fator que facilita esta comunicação é sempre estar atento aos gestos e olhares novos que aparecem, pois muitas vezes isto se perde na rotina e pode fazer a diferença na convivência!
Ainda não se pode falar em cura para o autismo ou ainda, para os problemas enfrentados pelas famílias destas pessoas, porém um trabalho sério, dedicado e especializado pode abrir portas que facilitam a vida destas pessoas e suas famílias. Legitimar as capacidades é devolver a autoestima destas famílias e, consequentemente, fazer com que a angústia e estresse diminuam. Com isso observamos que as famílias encontram meios satisfatórios de se relacionarem, podendo desfrutar de momentos de lazer e de boa e agradável convivência. Toda família vai ter que aprender a lidar com seu filho autista. Cabe aos profissionais da saúde, entender como se dão estas relações e ajudar, quando necessário, dando suporte para que esta família não tenha prejuízos em seus relacionamentos, tanto sociais quanto familiares.
- OBJETIVOS
- OBJETIVO GERAL
Esta pesquisa tem por objetivo mostrar que as crianças que são portadoras de autismo podem e devem se adaptar ao meio social e comunicativo, promovendo a busca pela sociabilidade e independência. Objetiva ainda, mostrar como identificar e estabelecer formas de reconhecimento do autismo.
- OBJETIVO ESPECÍFICO
Especificamente esta pesquisa sugere algumas ações práticas na convivência diária com a criança com estes tipos de transtornos na família e na escola. E incentiva o desenvolvimento de habilidades para poder desenvolver a comunicação.
- JUSTIFICATIVA
O autista tem dificuldades que afetam a sua capacidade de comunicação, interferindo na sua adaptação social. Este projeto visa mostrar os desafios enfrentados pelas
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