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UM OLHAR SOBRE O BULLYING NO AMBIENTE ESCOLAR

Por:   •  7/10/2018  •  1.242 Palavras (5 Páginas)  •  532 Visualizações

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- Consequências do Bullying e a atuação do Psicólogo Educacional

O bullying é uma violência, que aumenta a cada dia, principalmente nas escolas, essa violência causa várias consequências tanto psicológicas, como físicas e sociais, para as vítimas, agressores e a testemunha ou expectador. “Alvos, autores e testemunhas enfrentam consequências físicas e emocionais de curto e longo prazo, as quais podem gerar dificuldades acadêmicas, sociais, emocionais e legais” (NETO, 2005, p.168). Bulach (2003 apud CATINI, 2004), aponta que a depressão e a ideia suicida são as consequências mais comuns às vítimas. Já Neto (2005) indica que os agressores podem ser depressivos e inseguros, sempre procurando humilhar seus colegas, isso pode gerar consequências futuras como a exclusão social, além disso, esses agressores podem ser mais propensos a se tornarem delinquentes quando adultos.

As testemunhas ou expectadores convivem neste ambiente de tensão, no qual “simples testemunho de atos de bullying já é suficiente para causar descontentamento com a escola e comprometimento do desenvolvimento acadêmico e social” (NETO, 2005, p. 168). Silva (2010), caracteriza algumas consequências psíquicas e comportamentais que o bullying traz, sendo eles, sintomas psicossomáticos, que seria os sintomas físicos, o síndrome do pânico, que caracteriza medo e ansiedade do indivíduo, a fobia escolar, que se caracteriza por ser o medo de ir para a escola, o transtorno de ansiedade generalizada (TAG), que é uma sensação de medo e insegurança que persiste sempre, e o mais comum entre os casos de bullying, a depressão, que é mais que uma tristeza profunda, é uma doença que vai afetar o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento do indivíduo.

Com todos os fatos apresentado, o psicólogo na equipe de professores, orientadores e médicos, tem como função ajudar não só as vítimas das violências, mas também as testemunhas e os agressores. “As crianças e adolescentes que sofrem e/ou praticam bullying podem vir a necessitar de múltiplos serviços, como saúde mental, justiça da infância e adolescência, educação especial e programas sociais” (NETO, 2005, p.168).

Neto (2005) caracteriza como um profissional deve agir diante dessa violência.

“Buscar informações sobre o processo de evolução escolar de seus pacientes, não só avaliando sua capacidade de aprender, como também o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao convívio social. Para isso, torna-se necessário perguntar diretamente à criança ou ao adolescente se ele se sente bem na escola, se tem amigos, se testemunha ou se é alvo e/ou autor de agressões físicas ou morais” (NETO, 2005, p.169).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo dos anos, o bullying, através de casos de suicídio e de assassinatos, em consequência dessa violência, foi ganhando ouvido pelas escolas e o governo, onde começaram a perceber que não eram simples intrigas ou brincadeiras, e sim uma crueldade que faziam com pessoas mais frágeis e inteligentes, que eram alvos de agressores que se acham superiores aos mais frágeis. O bullying é uma violência que pode causar tragédias, e o psicólogo junto com a equipe multiprofissional, com professores, orientadores e demais, tem como função promover a intervenção e prevenção dessa violência, e buscar melhorar e manter estável o ambiente, construindo assim espaços e relações mais saudáveis para os alunos e os profissionais.

Referências Bibliográficas

CATINI, Nilza. Problematizando o “Bullying” para a realidade brasileira. 2004.206 f. Tese (Doutorado em Psicologia) - Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 2004.

NETO, A.L. Bullying: comportamento agressivo entre os estudantes. Sociedade Brasileira de pediatria, Rio de Janeiro, 2005, p. 164-172.

SILVA, A.B.B. Mentes Perigosas nas Escolas: Bullying. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. SOUZA, C.P. Bullying em ambiente escolar. Centro Cientifico Conhecer, Goiânia , vol.7, N.12; 2011, p.179-190.

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