UM ESTUDO PRELIMINAR A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES. (RESUMO)

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Analisando o quando, observa-se que os livros foram publicados entre os anos de 1992 e 2005. Com 12 autores estrangeiros e apenas 3 brasileiros, Vergara(1999), Limongi-França e Arellano(2002) e Paz, Martins e Neiva(2004) (SILVA, 2007, p.50).

Os títulos dos capítulos revelam como o poder nas organizações e estudado, associado a outros temas como liderança, gerência, política, influencia, conflitos e negociação. Deixa claro que os autores adotaram uma visão mais generalista do poder, parecem mais preocupados em oferecer um conhecimento adquiridos dos mais variados métodos e diversas ciências para que os administrados possam compreender as relações de poder no ambiente organizacional e poderem atuar de maneira mais eficiente. . (SILVA, 2007, p.52).

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Conceituações De Poder

O fenômeno é complexo, difícil de mensurar, por ser inatingível e invisível, tornando assim, difícil de definir. Conceituações de poder adotadas pelos autores são baseadas em conceituações de outros autores. Apenas cinco autores não mencionaram que a definição de poder adotada referia-se a outros estudiosos, logo foram considerada como própria desses autores. (BOWDITCH; BUONO, 1992 DAVIS; NEWSTROM, 1992; Dubrin, 2003; Limongi-França e Arellano, 2002 e Vergara, 1999. Outros autores, Muchinsky e Krumm, por sua vez, não definiram o tempo. Preocupando-se apenas em apresentar os tipos e fontes de poder que os lideres poderão usar para exercer influência ou poder sobre os seus liderados. (SILVA, 2007, p.53).

Apesar de autoridade ser considerada, pelo Dicionário Aurélio como sinônimo de poder alguns autores fazem uma distinção entre ambos, afirmando que autoridade e uma espécie de poder essa e a semelhança entre ambos, e que a distinção se encontra na legitimidade ou formalidade: a autoridade e um poder legítimo, formalmente concedido a pessoas líderes ou gerentes pela organização e que é aceito pelos seus subordinados. Já o poder parece ser um conceito mais amplo, que abarca o de autoridade, não buscando conceitos apenas nas organizações ou aceitação do outro, mas e algo que faz parte da característica pessoal de quem o exerce. Os autores são (BOWDITCH; BUONO, 1992; DAFT, 2001; DAVIS; NEWSTROM, 1992; HELLRIEGEL; SLOCUM JR.; WOODMAN, 2001; MUCHINSKY, 2004; SHERMERHORN JR.; HUNT; OSBORN, 1999; VERGARA 1999). (SILVA, 2007, p.53).

O substantivo capacidade, potência, força, recursos e definido pelo dicionário como poder também utilizado pelos autores para conceituar poder nos ambientes organizacionais. Observa-se que o substantivo influência é praticamente usado, em todas as definições de poder: Poder e igual à influência que logo e exercer poder, ou seja, tem poder quem influencia. . (SILVA, 2007, p.53).

Observa-se por meio das conceituações, que poder pressupõe uma relação, entre duas ou mais pessoas, ou grupo, cidades ou países. Pois uma pessoa ou grupo influenciará outro, independente do poder de influência do grupo, pois um acaba dependendo do outro. (SILVA, 2007, p.53).

As conceituações também mostram que o alvo do poder ou influência nas organizações, são as pessoas, os acontecimentos ou resultados organizacionais. As pesquisas que se enquadram na abordagem funcionalista têm visto o poder como um recurso útil e maleável, que é bom, quando usado pelo gerente e ruim. Já a abordagem critica têm visto o poder como um meio de dominação e a resistência como uma ferramenta de emancipação. Conclui que o poder pode ser entendido em sua diversidade e que ele resiste a uma explanação em termos de uma única teoria, uma teoria do poder não existe, e nem pode existir. (SILVA, 2007, p.54).

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Poder, Supervisão, Gerência e Liderança.

Krumm define liderança sendo a capacidade de influenciar, persuadir alguém a assumir um compromisso buscando atingir as metas. A autora diz que o líder é aquele que é escolhido pelo grupo. Quanto o poder não o define, e nem o compara com a liderança.

Para o autor Muchinsky o poder está relacionado à liderança, onde o poder de um Para alguns autores do comportamento humano no trabalho, as definições de liderança, gerência, supervisão e a relação com o poder mostram-se um tanto confuso. No entanto outros autores descrevem estas definições, apresentam semelhanças no processo de liderança em relação com poder, gerência e supervisão.

O autor Robbins compara poder e liderança como um meio, uma ponte para atingir metas de grupo. Para Vergara não existem diferenças nos conceitos de liderança e poder.

Para Bowditch e Buono, o gerente é autoridade, tem poder legítimo para orientar, cumprir e fazer cumprir as atividades dentro da organização. Na visão dos autores poder, gerência e liderança estão interligados.

Davis e Newstrom traz a importância de liderança no processo de administrar, sendo exigido a eles planejar e organizar, porém o papel de um líder é influenciar. Davis e Newstrom utilizam “o poder” para definir estilos de liderança, sendo estes: Lideres Autocrático, são negativos e baseiam suas ações em ameaças e punições. Lideres Participativo, que envolvem os empregados, transmitindo a eles informações e os encorajando a expor suas ideias e sugestões. E os Lideres Rédeas soltas, evitam poder e a responsabilidade, assim concentra no grupo o poder de estabelecer objetivos e resolver os problemas.

Líder não é apenas para influenciar os subordinados, mas também colegas, superiores e pessoas fora da organização.

Outras autoras que definem liderança é Limongi-França e Arellano, dizem que liderança e poder são elementos interligados para exercer influência.

E para Spector, liderança envolve influenciar as atitudes, crenças, comportamentos e sentimentos de outras pessoas. Poder é igual influência e liderar é influenciar.

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Tipos, bases e fontes de poder.

Ao exibir os tipos, bases e fontes de poder os autores desejavam prover dados de como os administradores, gerentes, supervisores e líderes poderiam alcançar, exercer e manter o poder ou influência, com sucesso.

A Teoria do Poder Social, de French e Raven (1959 apud SILVA, 2007) explica que:

[...] o poder é uma potencial influência que o agente exerce sobre o sujeito, a fim de provocar mudança. A influência seria uma mudança psicológica (comportamentos, opiniões, atitudes,