Transtornos Alimentares X Fatores Motivacionais (Causas)

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e hormonais que levam à conquista do corpo adulto. Há mudanças marcantes na fisiologia e na bioquímica no tempo da puberdade, um acúmulo de gordura especialmente nas meninas. Uma série de mudanças sexuais e fisiológicas ocorre em funções de alterações nos níveis dos hormônios. O ganho de gordura durante a adolescência cessa e até se reverte nos homens, enquanto nas mulheres continua a aumentar.

As marcantes mudanças fisiológicas e hormonais que ocorrem nessa fase da vida produzem efeitos psíquicos sobre os sujeitos.

6. Fatores Psicológicos

Há uma insatisfação constante com relação ao próprio corpo mesmo quando estão no peso adequado. A falta de satisfação com a sua própria imagem causam uma insatisfação consigo mesmo revela conflitos psíquicos estabelecidos desde a infância, no momento inicial da construção de sua imagem criado na relação com a figura materna. As pessoas com transtornos alimentares apresentam uma intensa insatisfação com sua imagem corporal. A frágil imagem se si próprio é muita das vezes conseqüência do fato de se sentirem atendidas apenas biologicamente e não encontrarem acolhidas as suas necessidades psicológicas. Muita das vezes não foi

oferecido um olhar de desejo, através do qual pudessem obter um reconhecimento enquanto sujeito

7. Considerações Finais

Mediante a identificação dos fatores motivacionais dos transtornos alimentares, percebeu-se que eles surgem na fase da adolescência e juventude no momento em que precisam refazer a sua imagem corporal.

Dada a maior freqüência e casos de transtornos alimentares nessa fase, eis a importante necessidade da criação de atividades e programas de saúde voltados para a prevenção e reflexões sobre o ideal de magreza na sociedade atual e seus efeitos sobre a população.

É importante o reconhecimento de pessoas que tendem a adquirir tais transtornos alimentares, pra que os profissionais da área façam um diagnóstico preciso, os encaminhando para um tratamento adequado evitando o agravamento da doença e até mesmo que o indivíduo venha a óbito.

Referências

Pepsic – Artigos (pepsic.bvsalud.org). Estud. Pesqui. Psicol., Rio de Janeiro, v.12, n.2, p 360-378, 2012

Scielo (scielo.com.br). Cordás, TA. Artigo Original. Revista Pisiq. Clin. 31 (4); 154-157, 2004.

Meller, Anne. Psicologia da Motivação e Emoção. 1ª Ed. SESES –Rio de Janeiro, 2016.