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TRABALHO INCLUSÃO ESCOLAR

Por:   •  28/11/2017  •  2.959 Palavras (12 Páginas)  •  372 Visualizações

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Através da análise de todos os dados coletados, vamos discutir em grupo quais foram os resultados obtidos nessa pesquisa perante aos desafios encontrados no dia a dia desses profissionais e como é a relação e a aceitação das demais crianças com essas crianças com algum tipo de deficiência física, psicológica ou cognitiva.

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1.2 Tema / Levantamento Bibliográfico

O tema abordado nesse projeto foi "Os Desafios da Inclusão Escolar", pois trata-se de um tema muito discutido desde o século XVI. A inclusão escolar ainda é um assunto delicado pois divide opiniões. O que seria melhor: um tratamento diferenciado, especializado e separado da sociedade ou uma capacitação de todos os profissionais envolvidos para uma sociabilização dessas crianças especiais?

Com base nos artigos pesquisados, pudemos analisar que as opiniões de muitos ainda diferem, pois na época a educação especial foi constituindo-se num sistema paralelo ao sistema educacional, porém hoje está caminhando para um sistema igualitário por motivos morais, lógicos, científicos, políticos, econômicos e legais, sendo assim bem mais abrangente do que no modo tradicional de ensino. Hoje já é entendido que não existem os "anormais" e que na verdade, cada um tem a sua capacidade de aprendizagem e isso precisa ser explorado e desenvolvido por todos os profissionais envolvidos no sistema de ensino.

Segundo MENDES, G. Enicéia. A Radicalização do debate sobre Inclusão Escolar no Brasil. In: Revista Brasileira de Educação, v.11, n.33, Set/Dez 2006: "Há benefícios tanto para os portadores de deficiência quanto para os colegas sem deficiências. Benefícios potenciais para alunos com deficiências seriam: participar de ambientes de aprendizagem mais desafiadores; ter mais oportunidades para observar e aprender com alunos mais competentes; viver em contextos mais normalizadores e realistas para promover aprendizagens significativas; e ambientes sociais mais facilitadores e responsivos. Benefícios potenciais para os colegas sem deficiência seriam: a possibilidade de ensiná-los a aceitar as diferenças nas formas como as pessoas nascem, crescem e se desenvolvem, e promover neles atitudes de aceitação das próprias potencialidades e limitações".

Desde modo, procuramos então questionar, quais são os desafios que o sistema de ensino têm com a inclusão escolar, quais os pontos que ainda são discutidos pela sociedade e pelos profissionais da educação, quais os projetos governamentais para incentivo para uma aprendizagem unificada.

Com base no artigo de SOUZA, Marilene P. R. Souza, Psicologia Escolar e Políticas Públicas em Educação: Desafios Contemporâneos, Brasília, v.2, n. 83, p.129-149, Mar.2010, identificamos que o papel do psicólogo escolar é intermediar o processo de implantação de políticas públicas apresentadas pelo Estado e analisar a aceitação e práticas dos professores no dia a dia da escola. Ele tem como objetivo analisar como os professores interpretam tais políticas, quais os questionamentos dos educadores, gestores e pais e auxiliá-los para um melhor desenvolvimento desses trabalhos. Com pesquisas realizadas já foram constatados pelos psicólogos escolar que os assuntos mais questionados são: a desqualificação do corpo docente das escolas, a falta de estrutura e a falta de comprometimento na implantação dessas políticas dentro do sistema educacional.

Segundo o CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, Referências técnicas para Atuação de Psicólogas(os) na Educação Básica / Conselho Federal de Psicologia. – Brasília: CFP, 2013. 58 p. “Conhecer as direções éticas e políticas que norteiam o cotidiano escolar passa a ser prioridade para a ação de psicólogas. Questões como: escola para quem, escola para quê, e como se engendram as práticas atravessadas por essas implicações no cotidiano são fundamentais e devem ser debatidas por profissionais que atuam no campo da Educação”. Nesse sentido, o psicólogo escolar deve assim considerar alguns elementos dentro das questões escolares: compromisso para uma escola democrática que garanta os direitos de cidadania a crianças, adolescente e todos os profissionais, construir conhecimento dando voz as minorias e focar nas relações produzidas no âmbito escolar.

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1.3 Objetivo

O objetivo desse trabalho é levantar dados de profissionais que atuam na prática com educação inclusiva no ensino regular e buscar compreender os desafios e dificuldades que esses, vem passando em sala de aula. Como é implantação dessa prática, qual é o suporte que a instituição lhes oferece e qual é o resultado que eles conseguem analisar no dia a dia.

Buscamos verificar como os professores e os profissionais dessa instituição enxergam as crianças com algum tipo de deficiência e quais são os pontos positivos e negativos para elas e para as outras crianças da escola. Com todas essas informações, por fim procuramos saber qual é o maior desafio para que a inclusão escolar ocorra em todas as escolas.

1.4 Hipótese

Trazemos como hipótese a ideia de que a prática da inclusão escolar em escolas de ensino regular seja um pouco mais complicada do que tida a teoria. Fazemos parte de um sistema de ensino muito falho ainda, onde as políticas públicas não conseguem ser implementadas com eficácia e ao contrário disso, muitas vezes não são aceitas pelos profissionais de educação.

Entendemos que a inclusão escolar requer um cuidado especial, não apenas por se tratar de crianças com alguma deficiência, mas por se tratar de educação. Todo acompanhamento é bem-vindo quando falamos de educação, portanto acreditamos que para qualquer criança, independente de raça, cor, gênero ou ter alguma deficiência ou não, seja necessária uma atenção redobrada para fazer da escola um ambiente acolhedor, fazer dos professores facilitadores do desenvolvimento e dos alunos agentes do seu próprio desenvolvimento.

Acreditamos que para que a inclusão escolar possa se tornar efetiva, o Estado precisaria contar com uma equipe multidisciplinar em todas as escolas, onde atenda às necessidades de todas as crianças, contando ainda com profissionais qualificamos para o desenvolvimentos daquelas que têm algum tipo de deficiência e de modo integrado preservar todos os direitos de aprendizagem

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