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Resumo Do Livro O Fio Das Palavras

Por:   •  19/5/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.160 Palavras (5 Páginas)  •  250 Visualizações

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A terapia existencial é uma abordagem terapêutica, que se concentra na compreensão da condição humana e na busca por significado e propósito na existência. Ela tem suas raízes na filosofia existencial, que destaca a importância da liberdade, da responsabilidade e da procura por sentido. Nesse método terapêutico, o terapeuta colabora com o cliente para investigar questões que dizem respeito à existência, como a autonomia na tomada de decisões, a finitude, o isolamento e a busca por um propósito na vida.

A linguagem desempenha um papel central na psicoterapia existencial. Através da comunicação verbal, terapeuta e cliente se envolvem em um diálogo significativo, no qual o cliente pode expressar suas inquietações, receios e aspirações mais profundas. O terapeuta assume o papel de um ouvinte atento e empático, auxiliando o cliente a investigar suas vivências e a descobrir seu próprio sentido de vida.

O autor menciona que a psicoterapia envolve a interação entre duas pessoas e destaca a importância da linguagem nesse processo. O texto também aborda a formação necessária para se tornar um especialista em psicologia, incluindo a graduação, especialização e a importância de fazer terapia e ter supervisão. Além disso, menciona a observação fenomenológica e a busca pelo significado do mundo do outro. O terapeuta é descrito como um testemunha, não um juiz, e busca trazer o cliente para o momento presente. A intimidade e confiança entre terapeuta e paciente são destacadas, assim como a importância de trazer os problemas para o presente para compreendê-los e resolvê-los. O texto também menciona as diferentes intervenções do terapeuta e a necessidade de estar atento às motivações do paciente.

O livro 'O fio das Palavras' aborda o contexto da psicoterapia e a dinâmica da relação entre terapeuta e paciente. O autor enfatiza os desafios envolvidos na criação de um significado genuíno do que está sendo explorado, devido ao envolvimento emocional do terapeuta na relação terapêutica. Quando o terapeuta se engaja emocionalmente, ele percebe os eventos de uma perspectiva interna, sem manter uma postura imparcial. Isso pode dificultar a objetividade na compreensão do paciente e na construção de um sentido claro do que está sendo abordado. O terapeuta está emocionalmente investido, e sua própria subjetividade pode influenciar como interpreta e compreende as palavras e os silêncios do paciente.

A construção de confiança desempenha um papel central nesse processo, e a confiança é cultivada ao longo do processo terapêutico por meio da escuta atenciosa e empática do terapeuta. O autor destaca que a confiança que o paciente deposita no terapeuta emerge da atenção dedicada às palavras e silêncios do paciente. É um processo no qual o terapeuta transcende o papel de uma autoridade impessoal para se tornar uma presença viva com quem o paciente interage na sala de terapia. A confiança também se fortalece quando o terapeuta demonstra interesse e empatia em relação à história do paciente, acompanhando-o em sua jornada terapêutica.

O texto também narra o caso de João, que inicia sua jornada terapêutica com uma atitude de superioridade e desconfiança em relação ao tratamento. Ele relata sintomas como dor no estômago sem causa aparente, desconforto em diversos ambientes, experiências traumáticas da infância, interações sexuais na infância e conflitos com sua avó. O terapeuta explora as experiências e sensações vivenciadas por João na terapia, revelando o que está acontecendo com ele no momento. Em um determinado ponto, o terapeuta identifica o desejo de João de encontrar um salvador na terapia, alguém que possa oferecer uma solução imediata para seus problemas. No entanto, o terapeuta recusa esse pedido, ciente de que não possui o poder de

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