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Psicologia Escolar e Educacional

Por:   •  17/4/2018  •  6.406 Palavras (26 Páginas)  •  488 Visualizações

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Neste trabalho mostrarei ao leitor um entendimento breve sobre a história da educação, bem como, a inserção do psicólogo no contexto escolar.

Será visto também que as ideias psicológicas penetraram nas concepções e práticas educativas e as demandas no campo de atuação, a qual contribuiu para o desenvolvimento e consolidação como área específica da educação. Ao longo deste trabalho tentarei mostrar em uma reflexão breve da evolução da Psicologia Escolar e Educacional, tendo como referência o conhecimento de uma área que se propunha a estudar questões relacionadas à educação escolar e a compreensão do homem, em sua dimensão histórica. Porém por mais que tente não só falar neste trabalho dos “problemas escolares” como ressaltei nos parágrafos acima, será inevitável não haver comentários sobre tal questionamento devido ser inúmeros os problemas.

Mesmo assim tentarei ser sucinta e clara em minhas informações e ideias tratadas neste trabalho.

- Psicologia Escolar: um espaço de atuação entre o conhecimento da Psicologia e o conhecimento da área de Educação

Em um primeiro momento percebe se que relacionar os conhecimentos específicos da Psicologia com os conhecimentos educativos é necessário conhecer os temas da educação e o funcionamento da escola enquanto instituição e não deixando de lado as características para que estes conhecimentos possam ser articulados. Tanto a Psicologia quanto a educação estão inseridas em um quadro histórico politico econômico social, e não pode ser uma ciência neutra nem desinteressada, não deve de forma alguma ser apenas livresco, mas deve chegar aos alunos através da prática, pois lida com a identificação e a descrição de princípios de aprendizagem de desenvolvimento humano e condições de ensino relacionadas para aperfeiçoar práticas educacionais e, também, melhorar a atuação dos professores. Embora a formação do Psicólogo, é voltada na maioria das vezes, para uma a área clínica e de saúde mental, a Psicologia tem muito a contribuir para os processos educacionais. O Psicólogo é o profissional que pode contribuir de varias maneiras para o processo de ensino e aprendizagem, porém durante sua formação este profissional deve ter a possibilidade de aprender sobre o desenvolvimento humano, relações interpessoais, e mecanismos e processos de aprendizagem de modo mais aprofundado. Não se esquecendo de ressaltar da enorme necessidade do Psicólogo interagir e trabalhar em conjunto com os demais profissionais da área educacional, assim o Psicólogo Escolar e Educacional contribui com a melhora nos processos de ensino e aprendizagem.

2. Objeto de Estudo da Psicologia Escolar

Entendo que o real objeto de estudo da Psicologia Escolar de uma forma bem sucinta baseia-se no espaço escolar ou tudo aquilo que a ele esteja relacionado.

Conforme leitura observa que alguns teóricos trazem uma contribuição maior, afirmando que a educação não só deve focar a criança em sua totalidade como enfatizam também a adaptação da criança ao ambiente, elas devem ser educadas de modo que possam ser estimuladas a pensar e também a se adaptar ao seu ambiente fora da escola. Visto que esse objeto de estudo pode ser descrito não como só espaço escolar ou tudo que esteja relacionado a ele, mas em suas dificuldades relacionadas não somente ao aluno mas em seus familiares ou professores.

Resumidamente é isto o foco de estudo nada mais é que o contexto de relação e as dificuldades que refletem no cotidiano escolar.

3. O processo de intervenção da Psicologia em contextos escolares.

Percebesse que a atuação dentro do âmbito escolar necessita de uma equipe multidisciplinar e o psicólogo tem como trabalho ser o mediador e ao mesmo tempo um ventor, conforme o manual (pg.31) descreve esse mediador deve oferecer não somente informações produtivas como alternativas para diversas situações e diversas áreas dentro do âmbito escolar no decorrer do dia-a-dia.

Porém esta visão passada do psicólogo acaba que sendo compreendida na grande maioria das vezes como “aquele que pode tratar os alunos problemas e devolvê-los à sala de aula bem ajustados”. Essa pratica acaba que se caracterizando se a uma intervenção clinica ao meu ver uma pratica que deve o quanto antes extinta das escolas para que o profissional seja compreendido já que já é tão requisitado dentro das escola mesmo de uma forma errônea é requisitado então o mínimo que é pedido é que seja compreendido. Assim para aplicar conhecimentos psicológicos na escola, conforme o manual a relação ao processo ensino-aprendizagem, em análises e intervenções psicopedagógicas; referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família comunidade- escola, para promover o desenvolvimento integral do ser; deve se também analisar as relações entre os diversos segmentos do sistema de ensino e sua repercussão no processo de ensino para auxiliar na elaboração de procedimentos educacionais capazes de atender às necessidades individuais.

E assim partir das possibilidades acima descritas, alguns focos de intervenção na escola revelam-se como fundamentais e precisam estar embasado em conhecimentos da psicologia científica, tal qual propagada no curso de Psicologia.

4. Da Dificuldade de Aprendizagem (DA) para o conceito de Produção de Fracasso Escolar

A dificuldade de aprendizagem envolve vários fatores, fatores esses que se referem a família, sociedade e o sujeito, porém independente desses fatores o fracasso escolar é quando a escola se nega a transmitir este conhecimento, sendo que o papel fundamental da escola é transmitir conhecimento. Embora estejam todas relacionadas entre si, sendo causas e efeitos uma das outras, as razões para o fracasso escolar podem, para efeito didático, serem classificadas ou agrupadas entre aquelas que estão relacionadas ao próprio indivíduo, ou aluno, como problemas físicos ou psicológicos; as causas que estão relacionadas á escola, como a qualidade de ensino entre outras; causas que estão relacionadas à comunidade localizada, como o próprio ambiente comunitário no que diz respeito às condições de higiene e saúde, qualidade de vida e, ultimamente, ao elevado nível de violência; e, finalmente, as caudas pertencentes ao ambiente maior, que são as condições gerais econômicas e políticas do país. Porém independente desses fatores aqui colocados a escola não deve

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