Principais Dificuldades na Aplicação do WISC IV

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Conclui-se que os subtestes de Execução apresentam maior consenso nas pontuações, do que os do conjunto verbal, devido menor influência de subjetividade.

Apontam os mesmos autores da pesquisa que a pontuação do três subtestes (vocabulário, compreensão e semelhanças) e de alguns subtestes informação exigem julgamento, devido a dificuldade no momento da correção, por se tratar de que o próprio avaliador pontua (0,1 ou 2, conforme a qualidade da resposta) e também pelas poucas respostas-modelo disponíveis no manual.

Nos subtestes vocabulário, semelhanças e compreensão as dúvidas geralmente ocorrem devido á pontuação variar de 0 a 2, dependendo da qualidade da resposta. Também, muitas respostas dadas pelas pessoas avaliadas não constam no manual, fazendo que a pontuação destas envolva a subjetividade do avaliador. (Araújo e Figueiredo, 2013).

O que dificulta essa pontuação é o fato de que há modelo de respostas para cada item e estas respostas são as mesmas dos padrões americanos que foram traduzidas para o manual brasileiro, na aplicação surgem respostas diferentes, as quais dificultam avaliar a equivalência com as respostas-modelo, já nos subtestes execução relatam os autores Araújo e Figueiredo (2013) que os resultados foram os seguintes:

Os erros comuns dos avaliadores, na correção dos protocolos, em arranjo de figuras e armar objetos foram somas erradas, assinalamentos de pontuações inadequadas em relação ao tempo e pontuações apesar do fracasso no desempenho do i tem, problemas que são decorrentes de falta de atenção.

Os erros de execução se dá pela dúvida dos avaliadores em apontar respostas, como por exemplo correto e incorreto no subteste completar figuras, em função das respostas envolverem verbalizações. O subteste armar objetos em que apresenta erro é a falta de atenção dos examinadores, na tarefa de pontuar itens.

Outro cuidado que se deve tomar em relação a aplicação é em relação ao tempo, não se deve interromper a tarefa nos subtestes de execução quando o sujeito ultrapassa o limite de tempo, a não ser quando se observa que o fracasso o está incomodando ou quando já utilizou um tempo demasiado (o dobro do tempo).

Assim concluem Araújo e Figueiredo, 2013 que “As falhas individuais, na pontuação e na subjetividade contribuem como fontes de erros nos escores totais do teste”.

REFERÊNCIA

ARAUJO, Jaciana Marlova Gonçalves e FIGUEIREDO, Vera Lúcia Marques de. Fidedignidade do WISC-III com base na concordância entre avaliadores. Bol. Psicol. [online]. 2013, vol.63, n.138.