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Instituição de Ciências Humanas

Por:   •  13/2/2018  •  25.268 Palavras (102 Páginas)  •  309 Visualizações

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Pude observar em um dado momento uma mulher aparentando seus 35,40 anos fazendo caminhada ao redor de toda a praça. Ela passou por onde eu estava umas 3 vezes e sempre em determinado ponto pegava seu celular e observava algo. Fiquei intrigada e curiosa pensando em que ela sempre olhava quando chegava naquele ponto, mas depois de refletir, penso eu que ela tinha algum aplicativo no celular para medir tempo gasto no exercício gasto. Claro, esta é apenas uma suposição, mas achei interessante a disciplina dela em chegar sempre ao mesmo ponto, dar uma pausa e olhar o celular.

Algumas pessoas, que acredito serem pais e mães estavam ali com crianças, observando as crianças brincarem com suas bicicletas e skates. Vi que algumas conversavam entre elas enquanto as crianças se divertiam e não vi em nenhuma oportunidade ninguém tirando o celular do bolso ou bolsa, sempre concentrados nas crianças ou mesmo na conversa com o outro.

Em um outro momento, vejo um rapaz e uma garota, onde a garota tira o celular da bolsinha que levava e tira uma “self” com o rapaz e seguem rumo a uma lanchonete que tem ali nas proximidades.

Perto do local que fiquei, tem um ponto de ônibus. Desceu uma senhora do ônibus e a vi ligando para alguém, mas como não estava muito próxima, não consegui saber o que ele falava. Ela sentou-se no banco do ponto de ônibus e alguns minutos depois chega uma pessoa em um carro e ela entra e sai com a pessoa.

Continuo minha observação até as 17:30 hrs e começo a reparar mais pessoas ali chegando para principalmente se exercitarem, mas senti uma certa satisfação interna em ver que as pessoas tinham atividades que aparentemente as deixavam satisfeitas e que não precisavam ficar o tempo inteiro usando o celular.

Priscila Silva.

Psicologia do Cotidiano

Registro de Observação

Nome: Priscila Pereira Cavalcanti Silva RA: C36330-1

Tema do Grupo: Uso de celular e suas influências

Data: 22/03/2016 Horário de Início:18:00 Horário de Término: 19:30 hs

Total de Horas nesta data: 1h3 Local: Feira da Lua Praça de evento

Votorantim

Na praça central da cidade temos todas as terças-feiras uma feira chamada: “Feira da Lua” onde é uma feira como as já habitualmente conhecidas, mas ocorre a noite, até as 22:00 horas.

Aproveitei para caminhar na feira e observar como as pessoas se comportavam e se usavam o celular em meio as suas compras.

Observei em uma das voltas que dei por lá que as pessoas estavam conversando, riam com os feirantes, pediam desconto, reclamavam do preço das hortaliças e do tomate, etc. ou seja, uma situação muito parecida com o que podíamos ver há 20 anos atrás. Aproveitei, comprei um pastel e me sentei para ver as pessoas que estavam sentadas perto de mim e se usavam o celular. Uma mãe de um menino de aproximadamente 4 anos deu seu celular na mão dele para ele jogar um jogo, acredito eu para ele se entreter e ela poder conversar mais tranquilamente com uma amiga que encontrou na barraca do pastel e de fato, a criança ficou quietinha brincando com o celular por longos minutos.

Atrás da mesa que eu estava, tinham duas adolescentes que estavam comendo pastel também, mas elas estavam mais atentas no celular. Pude ouvir risadas delas e enquanto uma mostrava algum trecho de conversa dela com outra pessoa e a outra dava um ou outro palpite sobre o que via. Ficaram ainda conversando, mostrando o celular uma para a outra e eu resolvi levantar para andar e ver se conseguia ver mais alguma situação.

Quando meu tempo estava se esgotando, vi um senhor no celular, parei e comecei a tentar entender o que ele falava (cheguei a me sentir meio intrusa tentando ouvir conversa alheia), e ele falava com a filha: “Filha, eu não sei a diferença de tomate, todos são iguais”... “Filha, mas como é esse tomate que você quer, explica certinho para o papai”... Acredito que ele entendeu e foi em direção a banca de tomates para comprar o que a filha pedia.

Observei também o comportamento dos feirantes e não vi nesses 90 minutos nenhum deles com celular na mão. O que reparei foram pessoas sempre muito atentas nos clientes, ouvi muitas risadas, algumas piadas e brincadeiras entre eles. Um ambiente bem descontraído que em nada me fez sentir a real necessidade do celular entre eles.

Sei que ali muitos usam o celular para se comunicar, mas naquele momento o que mais vi foram pessoas falando, olhando nas outras, tentando ajuda-las nos produtos que queriam. Muitos clientes apressados, só comprando algo para correr para suas casas, outros aproveitando o momento como forma de divertimento e passatempo.

Priscila Silva.

Psicologia do Cotidiano

Registro de Observação

Nome: Priscila Pereira Cavalcanti Silva RA: C36330-1

Tema do Grupo: Uso de celular e suas influências

Data: 26/03/2016 Horário de Início:20:30 Horário de Término: 22:00 hs

Total de Horas nesta data: 1h30 Local: Shopping Iguatemi

Sábado, véspera de Páscoa, fui ao shopping para jantar e fazer as últimas compras para o almoço do dia seguinte.

Primeiro, optei por jantar e me acomodei em uma das mesas da praça de alimentação. Já sabia que meu prato demoraria um pouco pois estava bem cheio e aproveitei para observar ao meu redor. Logo que me sentei já peguei pela metade um rapaz que aparentemente trabalha no shopping, pois estava uniformizado com uma roupa de uma loja que tinha ali. Falava ao telefone justificando que não conseguiria ir no horário combinado para a casa e estava lanchando rapidamente para voltar para trabalhar mais um pouco. Dizia que estava muito movimentada a loja e precisava aproveitar o momento para vender. Do outro lado, pareceu-me que a pessoa o esperava para jantar e ele continuava tentando justificar que não poderia ir antes do shopping fechar e tinha que aproveitar o momento para garantir um aumento na comissão. Pelo que me pareceu o mesmo conseguiu acalmar a pessoa do outro lado, desligou mandando beijos, falando eu te amo, comeu rapidamente e já saiu andando apressado.

Vi perto

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