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Fichamento Psicologia Humanista: uma tentativa de sistematização da denominada terceira força em psicologia.

Por:   •  7/1/2018  •  2.295 Palavras (10 Páginas)  •  604 Visualizações

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da Igreja, direcionando­o a um pensamento humanista.

"[...] No início dos anos 60, no governo Kennedy, os EUA apresentavam­se em grande

ascenção econômica devido às tranformações sociais pós­guerra. Gomes (in Aquino,

1986) afirma que o advento da Psicologia Humanista não pode ser dissociado deste

quadro de desenvolvimento, uma vez que foi este o responsável pelo surgimento de

valores tais como independência, hedonismo, dissidência, tolerância, permissividade,

auto­expressão, que cada vez maisreforçavam o clima de preocupaão com o individual."

(p. 238)

"[...] A psicologia Humanista surge então como uma forma de responder aos anseios da

sociedade, com concepções que garantem a possibilidade de transformação que

dependa apenas da vontade individual, como uma forma de as pessoas conceberem­se

como "EUS" e não apenas como mais uns, como diferentes." (p. 239)

"[...] Uma resposta à "alienação de si próprio" que a situação pregava, contendo até uma

"alienação do outro", na qual o indivíduo de tão singular acaba por esquecer­se como

constituinte de um todo maior do qual faz parte." (p. 239)

O movimento humanista cria na mente humana a consciência da individualidade dentro

de um grupo. Cada indivíduo tem sua singularidade portanto é importante o

conhecimento da indivudualidade e subjetividade de cada ser humano quando

constituinte de uma sociedade.

BASES EPISTEMOLÓGICAS

"[...] A psicologia Humanista é caracterizada por possuir ramificações, tendo cada uma

delas diferentes maneiras de analisar o seu objeto de estudo. Giovanetti (in Greenig,

1975) em duas grandes escolas: 1) a escola americana, originária do Humanismo

individual; e 2) a escola européia, berço das principais ideias fenomenológicas e

existencias." (p. 240)

"[...] Henri­Louis Bergson nasceu em Paris, a 18 de outubro de 1859. Numa época em

que as investigações científicas ditas positivas estavam no auge, o que o leva a exaltar e

inovar a metafísica." (p. 240)

"[...] para ele (Bergson), vida e matéria são indivisíveis: a vida evolui ligada à matéria

inerte, destacando nela seres vivos." (p. 241)

Para Bergson, existe um movimento de impulso vital (élan vital) que é definido como um

impulso original de criação de onde provém a vida, que é diretamente ligada à matéria.

No impulso da vida, o encontro de exigência de criação e matéria, que provém de

movimentos opostos geram a indeterminação e a liberdade.

"[...] Uma das diferenças apontadas pelo autor entre essas duas formas (inteligência e

instinto) diz respeito ao fato de o instinto caracterizar­se pela faculdade de utilizar e

construir instrumento organizados e, portanto, macanismos inatos, ao passo que a

inteligência caracterza­se pela faculdade de fabricar e empregar instrumentos

inorganizados; outra diferença é que o instinto tende à inconsciência, enquanto a

inteligência é orientada no sentido da consciência e, portanto, envolve um conhecimento

pensado." (p. 241)

"[...] Termina afirmando que a evolução ocorre pela penetração da consciência na

matéria , arrastando­a à organização, e aponta a inteligência como possibilidade de

exteriorização da consciência. A partir disso, Bergson (1979) coloca a consciência como

princípio motor da evolução e acaba por conceber um lugar privilegiado ao homem entre

os seres conscientes." (p. 241)

"[...] O "eu de superfície" caracteriza­se por ser estático, mecanizado e restrito ao que

poderia se denominar "eu social" do indivíduo." ( p. 242)

"[...] O "eu profundo" caracteriza­se por ser uma duração pura e irreversível, em

permanentemudança qualitativa e irrepetiçãocontínua, que mantém sua identidade por

intermédio da memória." (p. 242)

Bergson afirma que a maioria dos homen vivem apenas o "eu de superfície", sem nunca

alcançar o "eu profundo", ou seja, a liberdade, a evolução, sendo criador e dinâmico, e

pode ou não ser alcançado pelo homem.

"[...] A in teligência, ao elaborar conceitos e ao trabalhar analiticamente, fragmenta,

espacializa e fixa a realidade, que é nela mesma um puro tornar­se." ( p. 243)

"[...] A intuição permitiria a apreensão do que é

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