FICHAMENTO “E A PSICOLOGIA ENTROU NO HOSPITAL”
Por: kamys17 • 26/9/2018 • 1.010 Palavras (5 Páginas) • 325 Visualizações
...
pelos amigos, mas, com o tempo, tendem a se tornar isolados socialmente. Muitas vezes, essa insociabilidade é imposta pelo próprio tratamento, como também pelas limitações do paciente.’’ (p.161)
‘’ As perdas de emprego e da estabilidade económica ocorrem num grande número de pacientes crónicos, em consequência de suas limitações, que determinarão a alteração na dinâmica social, familiar, pois a doença impõe limites nas relações vinculares do indivíduo fazendo o mesmo perder o seu lugar simbólico sofrendo marginalização porque seu lugar não existe mais como era antes de adoecer,’’ (p.161/162)
‘’ A pessoa hospitalizada vive uma serie de experiências emocionais importantes, como, por exemplo, a ansiedade, o medo, as fantasias mórbidas e experimenta sentimentos difíceis, como a sensação de desamparo e fragilidade, podendo, muitas vezes, desenvolver comportamentos regressivos.’’ (p.163)
Resumo Critico:
A obra trata-se de um livro que mostra o trabalho do psicólogo no hospital, buscando a humanização do paciente e a compreensão dos aspectos emocionais, assim presentes no processo de adoecer. Onde os autores fazem descrições de como a Psicologia se inseriu
4 / 4
no contexto hospitalar. A obra nos desperta a curiosidade de querer entender o que realmente um paciente que está a tanto tempo internado sente, como se manifesta seu psicológico no mal ou no bom sentido, e como esse isso ajudará aos profissionais da área.
Algumas funções, como, função diagnóstica, função do orientador de foco, fornecimento de dados sobre a estrutura psicodinâmica da personalidade da pessoa, instrumento de avaliação continuada do processo evolutivo da relação do paciente com sua doença e tratamento, relação com o profissional e família, história da pessoa, possibilitar diagnóstico diferencial quanto a quadros psicológico-psiquiátricos específicos, estabelecimento de relação da pessoa com seu prognóstico, limites e possibilidades, todos eles são essenciais no processo de dinâmica da aplicação do mesmo. O psicólogo deve levar em conta de que o paciente não é a doença, mas que ele está doente, ele é um ser humano e para melhor se avaliar, tentar saber da sua situação, de o que realmente passou antes de estar ali, e depois de estar ali, tudo deve ser levando em conta diante da situação do paciente hospitalizado. Os autores tentam ressaltar a importância do roteiro de avaliação aplicada no hospital, onde aborda um pouco sobre os itens mais importantes, o que eles propõem, e como auxilia aos profissionais que trabalham no hospital junto ao psicólogo, e também como é indispensável entender e saber sobre os sentimentos que o paciente traz.
...