A Psicologia Escolar

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2.2 Tema/Levantamento Bibliográfico

Dificuldade de aprendizagem no Ensino Fundamental I.

BOCK, A.M.B. Psicologia da educação:Cumplicidade ideológica. In MEIRA, E.M. ; ANTUNES, M.A.M. (Org.). Psicologia escolar: Teorias críticas. São Paulo, 2003. p. 79-103

MOYSÉS, M. A. A e COLLARES, C. A . L. Sobre alguns preconceitos no cotidiano escolar. In: Idéias 19, FDE – Fundação para o desenvolvimento da Educação. São Paulo, 1993. p. 9-25.

2.3 Objetivos

O projeto teve como intuito levantar e discutir, as ideias que os sujeitos entrevistados, que no caso são um professor e um gestor, têm das dificuldades de aprendizagem encontradas no Ensino Fundamental I, relacionada aos atuais preconceitos em conjunto com a medicalização e patologização no contexto escolar.

Nesse projeto, buscamos entender e encontrar alternativas para que não houvesse a estigmatização a partir da contribuição dos conhecimentos de um psicólogo escolar para fazer esse ambiente mais saudável e produtivo para ambas as partes.

2.4 Hipótese

Foi esperado no levantamento dessa pesquisa, que os entrevistados, pudessem não ter o conhecimento adequado para lidar com os atuais desafios ligados a medicalização, patologização ignorando assim o meio social, educacional e biológico do indivíduo e a falta de distinção entre o psicólogo clínico e o escolar.

2.5 Justificativa

Pois segundo o texto: “Sobre alguns preconceitos no cotidiano escolar” “(…) Crer em preconceitos é cômodo porque nos protege de conflitos, porque confirma nossas ações interiors.”.“(..) Este processo de transformar questões sociais em biológicas, chamado de biologização, é bastante conhecido na história da Humanidade. Nos momentos de grandes tensões sociais, de movimentos reivindicatórios importantes, a resposta da sociedade sempre foi no sentido de biologizar as questões sociais que se haviam transformado em foco de conflitos.” “(…) Um padrão de comportamento e/ou de aprendizagem que incomoda, que diverge das normas socialmente estabelecidas”

Baseado no texto: “Psicologia na Educação: Cumplicidade Ideológica (...) " “(...) A educação se tornou um processo cultural de desenvolvimento das potencialidades dos indivíduos. Os aspectos sociais foram ocultados.”

As consequências dessa cumplicidade ideológica é a defesa aos interesses de quem se é cúmplice, no caso a classe dominante. “A educação é proposta como processo de igualdade social, no Brasil.”

3 MÉTODOS

3.1 Sujeitos

A pesquisa foi realizada em 2 escolas de ensino pública da cidade de São José do Rio Preto-SP, onde realizamos uma pequena entrevista com um gestor e um professor dessa instituição.

3.2 Instrumentos

Foi utilizado um questionário com as seguintes questões:

1) O que é dificuldade de aprendizagem para você?

2) Quais as dificuldades de aprendizagem observadas por você?

3) Quais são suas atribuições na escola?

4) Que ações pedagógicas você entende como necessárias quanto ao enfrentamento da situação descrita?

3.3 Aparatos de pesquisa

Na pesquisa realizada não foi preciso à utilização de aparatos como, microfone e gravadores. As respostas dos entrevistados foi anotada a mão.

3.4 Procedimentos de coleta de dados

Ao entrar em contato com as instituições, foi relatado aos responsáveis, a utilização de um questionário para a pesquisa, esses responsáveis iram escolher a melhor forma que podem contribuir.

3.5 Procedimentos de análise de dados

Por fim a entrevista realizada foi confrontada com as teorias e dados bibliográficos, através de textos e artigos lidos durante todo o semestre.

3.6 Ressalvas éticas

Ao entrar em contato com a instituição, foi mostrada a carta de apresentação aos responsáveis para que pudessem assinar o termo de consentimento, que já é assinado pelo coordenador do curso e também pelo professor responsável pela pesquisa, fazendo com que a entrevista possa ser realizada.

4 ANALISE DOS DADOS/ RESULTADOS

Fizemos comentários sobre as respostas obtidas e falamos sobre o trabalho que eles fizeram para amenizar as dificuldades de aprendizagem.

Quando perguntamos o que era a dificuldade de aprendizagem, as respostas do professor e da diretora foram iguais, ambos disseram que a imaturidade é o maior empecilho na aprendizagem, o professor acrescentou também a falta de estimulo e a alta cobrança dos pais como dificuldades que as crianças possam apresentar.

Sobre quais as dificuldades que eles viram em seus alunos, o professor lista diversas como, a de ler, escrever, cita também falta de organização e falta de respaldo familiar, acrescentou ainda o TDAH, discalculia e dislexia. A diretora citou apenas a falta de uma sistematização e de estímulos tanto em casa quanto na escola.

Perguntamos sobre as ações pedagógicas necessárias para enfrentar as dificuldades de aprendizagem, o professor disse que apoio entre os profissionais (troca de experiencia) e trabalhar junto com a família de uma criança que venha a ter uma patologia, foram algumas atitudes necessárias citadas. A diretora por sua vez disse que uma base alfabética é importante, ensinar sobre os fonemas, as letras como símbolo, textos de vários tipos e o material do cotidiano das crianças.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o levantamento dos dados com a pesquisa realizada, podemos concluir nossa ideia principal, ou seja, a vitima sempre será a culpada pela má aprendizagem, vendo apenas como um individuo de maneira excluída do convívio social e de tudo que a acerca em seu ambiente. Sempre procuram a culpa em algo que não seja a instituição ou a maneira de ensino, e sim