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A Contaminação do Meio Ambiente

Por:   •  2/12/2018  •  2.312 Palavras (10 Páginas)  •  329 Visualizações

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OBJETIVO

O objetivo deste trabalho foi de informar e promover ações sustentáveis por meio de uma ação de pesquisa e coleta de informações, com o propósito de envolver a população que participou do projeto e alertar para os riscos de descartar de maneira incorreta o óleo usado na cozinha e as pilhas, baterias e eletrônicos como celulares. E com isso, promover a conscientização sobre a importância de descartar esses materiais corretamente e trazer ao conhecimento público dicas e maneiras de como reutilizá-los.

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DESENVOLVIMENTO

ÓLEO DE COZINHA

Os óleos e gorduras são formados por substâncias insolúveis em água (lipídeos), eles podem ser obtidos de origem animal por meio da trituração, altas temperaturas e pressão.

Somente no Brasil, é produzido 9 bilhões de litros de óleos vegetais por ano, 1/3 desse volume vai para os óleos de cozinha, que resulta em 3 bilhões de litros de óleos produzidos por ano no país.

O óleo ou mais conhecido como óleo de cozinha é usado para frituras em grandes quantidades, mas na maioria das vezes é jogado nas pias ou em lixo comum, prejudicando o meio ambiente. Apenas 1l de óleo é capaz de poluir 20 mil litros de água, formando uma fina camada sobre a água e bloqueando a passagem de ar e luz, impedindo a respiração e a fotossíntese.

O descarte incorreto do óleo acarreta na contaminação do meio ambiente, poluindo as águas, o solo e a atmosfera. Jogado na pia ou em vasos sanitários, passam pela rede de esgoto em forma de gordura, atraindo pragas que podem causar doenças. Além disso, o óleo fica encrustado nos encanamentos dificultando a passagem de água da chuva e transbordando o esgoto. Assim, o óleo é um dos maiores poluidores de águas doces e salgadas no Brasil.

Esse esgoto contaminado pelo descarte incorreto chega as “ETEs” (estações de tratamento), que irão separá-lo da água e tratá-lo. No entanto, esse tratamento só atinge cerca de 68% do total do esgoto, o quer dizer que a outra parte acaba chegando aos mananciais aquáticos.

Visto que o óleo forma uma camada fina sobre a água impedindo a vida, isso causa a morte de diversas espécies aquáticas como o fitoplâncton (alga que produz oxigênio), que também serve de alimento para outros ecossistemas aquáticos e assim, outros organismos maiores também morrerão.

O óleo atinge também o solo pelas margens dos rios e lagos e pelos mananciais aquáticos, quanto pelo solo do descarte incorreto em lixões e aterros. Assim, contaminando o solo e sendo absorvido pelas plantas, prejudicando-as e afetando a deterioração de compostos orgânicos que deveriam servir de nutrientes para o solo.

Até mesmo a atmosfera acaba sendo poluída pois a decomposição do óleo produz Gás metano (CH4), que é o gás que retém calor do sol na troposfera e contribui para o efeito estufa e aquecimento global.

A melhor maneira para que o óleo não seja prejudicial ao meio ambiente é armazená-los em garrafas para depois poderem ser reutilizados como sabão ou procurar empresas e ONGS especializadas nesse tipo de coleta seletiva assim como postos de coleta voluntários.

O óleo que é descartado corretamente pode ser reutilizado em tintas a óleo, sabão, biodiesel, massa de vidraceiro e outros produtos. Mas também é possível reutilizar em casa fazendo sabão caseiro.

Com 500gr de soda cáustica em flocos, 1l de água, 2l de óleo usado, 500 ml de álcool e alguma essência se faz o famoso sabão em barra. Essa reação é chamada de saponificação, que é quando a base (soda cáustica) reage com os triglicerídeos que formam os óleos e os glicerol (glicerina) e sais de ácidos graxos são as moléculas que fazem a limpeza.

PILHAS E BATERIAS

Nos últimos tempos o aumento do uso de aparelhos eletrônicos foi significativo, com isso desenvolveu um grande mercado de pilhas e baterias de diferentes modelos. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica – Abinee, o Brasil produz cerca de 800 milhões de pilhas por ano, a estimativa é que cada brasileiro consuma menos de cinco pilhas comuns por ano.

Esses equipamentos tem um tempo de vida útil pequeno, no ano 1,5 bilhão de celulares são trocados, e com isso a quantidade de baterias descartadas é grande.

Os descartes das pilhas e baterias na maioria das vezes são feitos de maneiras incorretas nos lixos comuns, o resultado de tudo isso pode ser desinformação, por descuido ou por falta de políticas públicas.

Essas atitudes incorretas de descartar nos lixos comuns trazem riscos à saúde e ao meio ambiente pois esses materiais são compostos por metais pesados, considerados tóxicos, como mercúrio, chumbo, cadmio e níquel.

Nos lixões ou aterros sanitários os danos também acontecem, os materiais se oxidam por causa da exposição ao sol e a chuva, rompe o invólucro e libera os metais pesados que se misturam ao chorume do lixo, com a chuva esse liquido é levado e atingem os solos. Lençol freático, riachos... E podem contaminar alimentos, que pessoas vão consumir.

Os danos para a saúde acontecem porque esses metais são cumulativos e os organismos vivos não conseguem eliminar, com isso ficam depositados em alguma parte do corpo e provoca complicações.

Exemplo:

[pic 2]

A preocupação com os descartes dos materiais aumentou, por causa de seus riscos ao meio ambiente.

No Brasil os descartes desses materiais são gerenciados pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

A legislação do Conama impõe regras como, a redução dos níveis de materiais tóxicos, as pilhas que atendem os limites e regras podem ser jogadas no lixo comum e levadas para aterros sanitários licenciados, os fabricantes devem identificar os produtos com registros na embalagem.

Já as matérias que não podem ser descartados nos lixos comuns também tem que ser identificados e devolvidos para o fabricante para ser direcionado para o devido descarte.

[pic 3]

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A Saquem recicla 6 milhões de pilhas e baterias por ano no Brasil, isso é menos de 1% do total comercializado, o processo de reciclagem passa por essas etapas:

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