PSICOLOGIA APLICADA À ODONTOLOGIA E À FONOAUDIOLOGIA
Por: Salezio.Francisco • 27/12/2017 • 5.667 Palavras (23 Páginas) • 415 Visualizações
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Keywords: oral habits, oral drive, Dentistry.
SUMÁRIO
RESUMO 3
ABSTRACT 4
1 INTRODUÇÃO 7
2 PROPOSIÇÃO 10
3 REVISÃO DE LITERATURA 12
4 DISCUSSÃO 22
5 CONCLUSÃO 29
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31
1 INTRODUÇÃO
1 INTRODUÇÃO 7
A Fonoaudiologia é uma ciência que estuda a comunicação humana, em suas manifestações normais e patológicas, abrangendo a expressão verbal, ausência de oralidade, leitura e escrita (SEGER, 1998).
A Fonoaudiologia está intimamente associada a outras disciplinas, tais como, Odontologia e Psicologia. As especialidades da odontologia que mais se associam ao trabalho fonoaudiologico, ainda hoje são a ortodontia e a odontopediatria. No entanto, o fonoaudiólogo especialista em Motricidade Orofacial, há algum tempo, vem se inserindo na atuação de outras especialidades da odontologia, com o atendimento a pacientes submetidos à cirurgia ortognática, com traumas craniofaciais, portadores de disfunções da ATM, de doenças periodentais, de próteses dentárias e submetidos a implantes dentários (SOCIEDADE BRASILEIRA DE FONOAUDIOLOGIA), visando o equilíbrio funcional do sistema estomatognático, responsável pela biodinâmica oral, que abrange as funções vitais: respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala (SEGER,1998).
O sistema estomatognático pode ser compreendido como um conjunto de estruturas, ossos, músculos, nervos e articulações, que se interrelacionam (OKESON, 1992). Este sistema é dividido em estruturas estáticas e dinâmicas. As estruturas estáticas, também chamadas de passivas, são compostas por arcos osteodentários, maxila, mandíbula, articulação têmporo-mandibular, ossos do crânio e hióide. As estruturas dinâmicas, também chamadas de ativas, são representadas pela unidade neuromuscular, músculos mastigatórios, supra e infra hióideos, cervicais, faciais e linguais (PENA, 1999). Por ser um sistema interdependente e desevolver funções comuns, qualquer alteração em um de seus componentes acarretará em um desequilíbrio geral, portanto, não justifica que o fonoaudiólogo conheça apenas as estruturas ativas, assim como o Cirurgião-Dentista conheça apenas as estruturas passivas (MENDES, COSTA e
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NEMR, 2005).
O trabalho em conjunto, odontólogos e fonoaudiólogos, cresceu nos últimos anos à medida que se observa que a interdisciplinaridade contribui sobremaneira para o alcance de resultados mais rápidos e eficazes (COUTINHO et al, 2003). Já é fato bastante comum na rotina dessas duas profissões o encaminhamento mútuo de pacientes, a troca de informações ao longo do tratamento, além da divulgação do trabalho realizado. Sabemos que de posse das avaliações, fonoaudiológica e ortodôntica, e do planejamento conjunto do trabalho a ser realizado os resultados são mais favoráveis e o tempo de fonoterapia, assim como de ortodontia pode ser menor (OLIVEIRA, 2008).
2 – PROPOSIÇÃO
2 PROPOSIÇÃO 10
O propósito deste estudo foi realizar uma revisão de literatura, com o objetivo de buscar maiores esclarecimentos sobre a interação entre a Psicologia, a Odontologia e a Fonoaudiologia. Além disso, este trabalho busca bases teóricas atuais, a fim de aprimorar o diagóstico, tratamento e prognóstico do paciente.
3 – REVISÃO DE LITERATURA
3 REVISÃO DE LITERATURA 12
Freud (1973) afirma que alguns dos fatores etiológicos responsáveis por hábitos orais incluem: conflitos familiares, pressão escolar, o “stress” das grandes cidades, irritações associadas com a erupção dental, interferências oclusais, obstrução respiratória, má postura e outros fatores emocionais.
Massler (1983) afirma que há, ainda, causas associadas a problemas da adenóide, nas tonsilas ou no próprio nariz (desvio do septo e hipertrofia de conchas). Estes quadros podem ter como conseqüência a respiração bucal, que interfere na tonicidade, postura, mobilidade e sensibilidade de órgãos fonoarticulatórios podendo gerar hábitos orais viciosos sendo imprescindível que a avaliação otorrinolaringológica seja realizada sempre que estão presentes os hábitos orais viciosos para que sejam descartados fatores anatomo-funcionais como etiologia do quadro clínico presente.
Marcadante e Ferreira (1986) sugerem que a intervenção ortodôntica deve ser iniciada com procedimentos preventivos, tais como: remoção do hábito, orientação familiar e, após os 6 anos de idade, interceptação das conseqüências destes hábitos no desenvolvimento da oclusão através de aparelhos ortodônticos removíveis.
Massler (1983) conclui que a intervenção mecânica ortodôntica deve ocorrer somente após os 6 anos de idade.
Segóvia (1988) define o fonoaudiólogo, especialista em Motricidade Oral como o profissional que tem como campo de atuação o diagnóstico, a reabilitação e o aperfeiçoamneto dos aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e cervical, favorecendo a estabilidade do sistema estomatognático.
Gomes et al (1989) afirmam que a motricidade oral engloba os aspectos relacionados à ação de grupos musculares nas movimentações, nas características morfológicas e na descrição de processos funcionais como articulação de fonemas,
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sucção, mastigação e deglutição em seus respectivos padrões normais e patológicos.
Gomes et al (1989) relataram que a motricidade oral engloba os aspectos relacionados à ação de grupos musculares nas movimentações, nas características morfológicas e na descrição de processos funcionais como articulação de fonemas, sucção.
Gomes (1989) constataram que os hábitos orais viciosos mais freqüentes são: sucção de lábio, dedo, bochecha ou de objetos e podem provocar alterações na arcada dentária e na mordida, hipotonia de órgãos fonoarticulatórios, respiração bucal, onicofagia e outros. Os hábitos
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