Relatório de Microbiologia
Por: Jose.Nascimento • 8/3/2018 • 1.643 Palavras (7 Páginas) • 391 Visualizações
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ensaio foi levada para a estufa, com temperatura entre 35 a 37ºC, permanecendo por 24 horas. Após 24 horas, os tubos que deram positivos, ou seja, os que apresentaram turvação do meio e formação de gás no tubo de Durhan, foram separados dos demais. Foram dispostos na estante 6 tubos de ensaio contendo Caldo Bile Verde Brilhante a 2% e 6 tubos de ensaio contendo Caldo EC (Escherichia coli), para o teste confirmativo. Em cada um dos tubos contendo os dois tipos de caldos, e com o auxílio de uma alça de platina, foi inoculado uma parcela da amostra de cada tubo de resultado positivo. A estante com os tubos com Caldo Bile Verde Brilhante foi levada posteriormente para a estufa, onde permaneceu por 24 horas a uma temperatura entre 44,5 e 45,5ºC. Os tubos de ensaio que continham Caldo EC foram colocados em banho maria a uma temperatura entre 35 e 37ºC, também por 24 horas. Após 24, verificou-se quantos tubos deram resultado positivos.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a análise das 10 amostras de água do bebedouro do Centro de Convivência da Universidade Federal de Campina Grande campus Cuité, 6 apresentaram resultado positivo no teste presuntivo para coliformes totais e termotolerantes, apresentando turvação do meio e formação de gás nos tubos de Durhan. As 4 amostras restantes apresentaram resultados suspeitos.
O teste conformativo foi realizado com as 6 amostras, e verificou-se que todas apresentaram presença de coliformes totais e termotolerantes. O resultado de Número Mais Provável (NMP) das amostras foi de 9,2 NMP/100ml.
A Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde estabelece, entre outros parâmetros, a análise de coliformes totais e Escherichia coli e de bactérias heterotróficas para análise de água para consumo humano em toda e qualquer situação. De acordo com Brasil (2011), a água potável deve apresentar ausência de Escherichia coli e coliformes totais em 100 mL de amostra. Portanto, segundo as amostras, a água coletada encontra-se fora do padrão microbiológico considerado adequado pelo Ministério da Saúde.
O estudo foi realizado com base nos termotolerantes, porém, como a Escherichia coli corresponde a aproximadamente 90% desses micro-organismos, subentende-se a presença desta cepa na amostra de água analisada.
Foi analisada a qualidade microbiológica da água dos bebedouros do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), visando identificar coliformes totais e termotolerantes que, eventualmente, pudessem estar presentes nas amostras de água. Fortuna et al (2007) verificaram que, das 36 amostras (100%) de água coletadas de diferentes bebedouros, 35 (97,22%) deram negativas para coliformes totais e termotolerantes e apenas uma amostra (2,78%) deu positiva. Observaram que alguns bebedouros encontravam-se em mal estado de conservação, que havia deficiência na refrigeração e ausência de manutenção regular, fazendo-se necessário um programa intensivo de monitoramento constante dos bebedouros, em relação ao controle microbiológico e aos cuidados físicos destes.
Em um estudo realizado por Santos, Silva e Rezende (2014) para avaliação microbiológica de coliformes totais e termotolerantes em água e bebedouros de uma escola pública no Gama, Distrito Federal, foram coletadas 5 amostras de água em tubos de ensaio e cinco amostras de esfregaço de superfície de torneiras de bebedouros, por meio de swabs. Dentre as amostras analisadas tanto de água quanto de torneira, nenhuma apresentou contaminação por coliformes totais ou termotolerantes, ou seja, encontraram-se em conformidade com a Portaria nº 2914/2011 do Ministério da Saúde. Não houve formação de gás nos tubos de Durhan em nenhuma das etapas de diluições, portanto, não se fez necessário realizar o teste conformativo para coliformes totais e termotolerantes.
4 CONCLUSÃO
De acordo com a análise da amostra de água captada do bebedouro do Centro de Convivência da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), campus Cuité, a amostra encontra-se contaminada com coliformes totais e termotolerantes, estando, portanto inadequada para o consumo humano.
Cabe agora ao responsável pelo abastecimento de água do campus exercer o controle mensal da qualidade da água a fim de ter um controle da contaminação desta, mantendo-a em níveis adequados para o consumo.
REFERÊNCIAS
ALVES, N. C.; ODORIZZI, A. C.; GOULART, F. C. Análise Microbiológica de Águas Minerais e de Abastecimento de Água Potável. Marilia/SP. Revista de Saúde Publica. 2002.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação – Geral de Vigilância em Saúde Ambiental. Programa Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental relacionada à qualidade da água para consumo humano / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde Ambiental. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº. 2914 de 12 de Dezembro de 2011. Diário Oficial da União. Brasília, 2011. Disponível em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011.html>. Acesso em: 9 mai. 2016.
CRUZ, J. B. F.; CRUZ, A. M. S.; RESENDE, A. Análise microbiológica da água consumida em estabelecimentos da educação infantil da rede pública do Gama, DF. SaBios ‑ Revista de Saúde e Biologia. 2009.
FORTUNA, J. L.; RODRIGUES, M. T.; SOUZA, S. L.; SOUZA, L. Análise microbiológica da água dos bebedouros do campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF): coliformes totais e termotolerantes. Revista Higiene Alimentar. 2007. Disponível em: < http:
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MICHELINA,
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