ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL: A IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO DE QUALIDADE PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES.

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5.3 ESCOLA: UM LOCAL DE ENFRENTAMENTO DA FOME 7

5.3.1 Desnutrição Infantil 7

5.3.2 O caráter pedagógico da alimentação escolar. 7

5.4 MUDANÇAS NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 7

5.5 O PAPEL DO NUTRICIONISTA NA ALIMENTAÇÃO ESCOLAR 8

5.5.1 Formação de Profissionais. 8

5.6 EDUCAÇÃO ALIMENTAR COMEÇA EM CASA. 9

REFERÊNCIAS 10

1 TEMA

Alimentação Escolar no Brasil: A importância de uma alimentação de qualidade para crianças e adolescentes.

2 JUSTIFICATIVA

Este trabalho esta sendo realizado, pois é importante trabalhar o tema da alimentação e nutrição nas escolas tendo em vista o papel da alimentação na prevenção de doenças e na manutenção da qualidade de vida.

Uma alimentação saudável é determinante para um bom desenvolvimento físico e intelectual, além de promover a saúde e o bem-estar geral. Um padrão alimentar saudável deve ser equilibrado, completo, variado e, já agora, agradável ao gosto de cada um, ao paladar e à vista.

Sendo o ambiente escolar um importante agente educador, considera-se importante trabalhar o tema de uma alimentação saudável para melhorar a qualidade de vida dos alunos e criando assim, hábitos saudáveis que perdurem por toda a vida.

3 PROBLEMA DE PESQUISA

É possível desenvolver hábitos alimentares saudáveis nas escolas publicas brasileiras?

4 OBJETIVO GERAL

A educação escolar tem por finalidade a formação de crianças e adolescentes para idade adulta e não é possível formar um ser humano sem se preocupar com alimentação e nutrição adequadas. A alimentação escolar deve auxiliar no resgate de hábitos alimentares saudáveis, e a escola, deve proporcionar um ambiente favorável para que os alunos sejam conscientizados da importância de se alimentar bem. Assim, este trabalho de pesquisa, teve como objetivo reunir informações sobre a importância de uma alimentação nutritiva e de qualidade nas escolas da rede pública podendo desta forma, conscientizar profissionais da área da educação e educar as crianças e adolescentes para uma alimentação saudável, correta e adequada para a sua faixa etária, induzindo, assim, a boa alimentação nas suas próprias residências e com seus familiares.

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Além da alimentação domiciliar, a criança e o adolescente têm direito de consumir a alimentação escolar fornecida gratuitamente pelas escolas públicas, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

A alimentação saudável e adequada, principalmente em idade de crescimento e maturação biológica, constitui fator funcional para o desenvolvimento humano. Diante deste fato, torna-se necessária a preocupação com a alimentação escolar, já que esta substitui uma refeição e para algumas crianças ela é a principal refeição diária.

É na infância que se fixam atitudes e práticas alimentares que poderão persistir por toda idade adulta, por isso a necessidade de uma intervenção das escolas por uma dieta sadia e nutritiva, baseada nos padrões de qualidade nutricional.

5.1 PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO (PNAE)

No ano de 1955, foi implantado o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) que garante a alimentação escolar dos alunos da educação infantil (creches e pré-escola) e do ensino fundamental, inclusive das escolas indígenas, matriculados em escolas públicas e filantrópicas (FNDE, 2007).

A criança em idade escolar passa grande parte de seu dia na escola, onde realiza variadas refeições. As escolhas alimentares nessa fase são de extrema importância, uma vez que vão colaborar para a formação dos hábitos alimentares na vida adulta, além de suprir as necessidades nutricionais nessa fase de intenso crescimento e desenvolvimento.

A escola se apresenta como um espaço e com um momento privilegiado para promover além de educação, a promoção também à saúde.

5.1.1 Histórico

O Programa tem sua origem no início da década de 40, quando o então Instituto de Nutrição defendia a proposta de o Governo Federal oferecer alimentação nas escolas. Entretanto, não foi possível concretizá-la, por indisponibilidade de recursos financeiros.

Na década de 50, foi elaborado um abrangente Plano Nacional de Alimentação e Nutrição, denominado Conjuntura Alimentar e o Problema da Nutrição no Brasil. É nele que, pela primeira vez, se estrutura um programa de “merenda” escolar em âmbito nacional, sob a responsabilidade pública. A partir de 1976, embora financiado pelo Ministério da Educação e gerenciado pela Campanha Nacional de Alimentação Escolar, o programa era parte do II Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (Pronan). Somente em 1979 passou a denominar-se Programa Nacional de Alimentação Escolar.

Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, ficou assegurado o direito à alimentação escolar a todos os alunos do ensino fundamental por meio de programa suplementar de alimentação escolar a ser oferecido pelos governos federal, estaduais e municipais.

Atualmente são atendidos pelo Programa os alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas, filantrópicas e em entidades comunitárias (conveniadas com o poder público), por meio da transferência de recursos financeiros.

5.1.2 Objetivo do PNAE

Seu objetivo é atender às necessidades nutricionais dos alunos durante sua permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como a formação de hábitos alimentares saudáveis (FNDE, 2007).

Pretende oferecer uma complementação da recomendação nutricional diária (calorias e proteínas) das crianças que estão em período escolar. Para as crianças que permanecem na Unidade Educacional por um período de quatro horas, a alimentação