Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Uso de auriculoterapia em hospitais

Por:   •  23/1/2018  •  2.415 Palavras (10 Páginas)  •  334 Visualizações

Página 1 de 10

...

- OBJETIVO GERAL

Verificar a eficácia de técnicas não invasivas da medicina tradicional chinesa, mais especificamente a Auriculoterapia, para tratamento de problemas relatados e relacionados a pacientes hospitalares.

- OBJETIVO ESPECÍFICO

Avaliar os mecanismos fisiológicos da Medicina Tradicional Chinesa com foco em pacientes hospitalizados.

Avaliar a eficácia de técnicas não invasivas da Medicina Tradicional Chinesa nos principais problemas apresentados por pacientes internados como por exemplo problemas gastrointestinais, dores, insônia e ansiedade.

- MATERIAIS E MÉTODO

- TIPO DE ESTUDO

Para o desenvolvimento desse estudo, realizou-se uma revisão sistemática, a qual é uma forma de pesquisa que utiliza como fonte de dados a literatura sobre determinado tema. Esse tipo de investigação disponibiliza um resumo das evidências relacionadas a uma estratégia de intervenção específica, mediante a aplicação de métodos explícitos e sistematizados de busca, apreciação crítica e síntese da informação selecionada (PEREIRA, 2012).

- PALAVRAS-CHAVE

As palavras-chave utilizadas até o presente momento foram: Medicina Chinesa, Auriculoterapia, Auriculoterapia no âmbito hospitalar, Acupuntura Hospitalar, mecanismos fisiológicos da acupuntura e Acupuntura na pediatria.

- INSTRUMENTO DE COLETA DAS INFORMAÇÕES

Para a coleta de informações foram utilizados livros e bases de dados e sites confiáveis, tais como: CAPES, BVS, SCIELO e LILACS. Foram selecionados artigos e periódicos em português, inglês e espanhol.

- CRONOGRAMA

Atividades

AGOS/SET

2015/2ºSEM

SET/OUT

2015/2ºSEM

OUT/NOV

2015/2ºSEM

NOV/DEZ

2015/2ºSEM

Delineamento do tema e objetivos

X

X

Estabelecimento da trajetória metodológica

X

X

X

Preparação do instrumento de pesquisa

X

X

- A MEDICINA CHINESA NO MUNDO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem reconhecido a importância das chamadas medicinas tradicionais e medicinas alternativas e complementares em todo o mundo. Dentre elas, destaca-se a medicina tradicional chinesa (MTC), que se configura como um método terapêutico de amplo uso, e com excelente eficácia em problemas crônicos (SILVA, 2013).

A Medicina Tradicional Chinesa foi integrada na chamada racionalidade médica por se tratar de uma terapia que já foi compreendida pela ciência contemporânea e fora analisada e comprovada pelos chamados critérios de verdades biomédicas (SILVA, 2013).

As técnicas da MTC vem sendo utilizados pelos países da América do Sul a um bom tempo, pois são caracterizadas por uma baixo ou nula necessidade de equipamentos tecnológicos, custos reduzidos, trazem soluções satisfatórios aos problemas, principalmente crônicos, e dispõem da vantagem de ter menos efeitos adversos se comparados com os tratamentos convencionais (FREIDIN, 2010)

A resposta da comunidade Biomédica Internacional ante estas terapias são variadas nas últimas décadas e também em diferentes contextos nacionais. O problema inicial visto pela comunidade era a falta de sustentação cientifica, problema este que vem sendo sanado. Porém, a medicina baseada em evidencia, questões holísticas e princípios humanistas na medicina ocidental vem favorecendo a integração da MTC nas práticas clínicas (FREIDIN, 2010).

Apesar da grande aceitabilidade, segundo a Organização Pan-americana de Saúde (2009), a pouco interesse dos lideres e governantes em divulgar e inserir as terapias complementares nos sistemas de saúde, mesmo com a crescente aceitação apresentada (PEREIRA, 2010).

- A MTC NO SUS

A oitava Conferência Nacional de Saúde (CNS) alterou o modelo de saúde centrado na doença, dando as bases para a construção do atual Sistema Único de Saúde (SUS). A CNS trouxe um conceito de saúde bem mais abrangente que o anterior, visando a prevenção, promoção, proteção e recuperação do paciente. Foi também nesta conferencia a determinação da inclusão de práticas alternativas de saúde, deixando a critério do paciente a escolha do método terapêutico a ser utilizado (SANTOS, 2009)

Porém, foi apenas em 1999 que as consultas voltadas para a MTC foram incluídas no Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS). Apesar de muitas dificuldades, a CNS conseguiu regulamentar a Politica Nacional de Práticas integrativas e Complementares, aprovada pela portaria nº971 pelo Ministério da Saúde. Essa portaria garante a realização de técnicas como a acupuntura no SUS por profissionais como Biomédico e Farmacêuticos, desde que os mesmos possuam habilitação na área (SANTOS, 2009).

Em uma cidade do interior do Mato Grosso, de nome Tangará da Serra, foi realizado um estudo denominado: “A acupuntura no Sus: O conhecimento e utilização em Tangará da Serra-MT”. Neste estudo foi realizado uma pesquisa de campo inferindo sobre o conhecimento das técnicas da Medicina Tradicional Chinesa e a sua utilização destas técnicas pela população. O estudo mostrou que as técnicas da MTC, principalmente a acupuntura, são conhecidas de 90% da população local. Porém, mesmo sabendo dos efeitos benéficos, apenas 10% dos que conhecem os tratamentos o utilizam por falta de profissionais no sistema público de saúde e seu considerável custo em clinicas particulares. O mesmo estudo relatou que se o SUS disponibilizasse profissionais, a maioria dos entrevistados iriam dar preferência as técnicas complementares ao invés das ações medicamentosas costumeiras (PEREIRA, 2010).

Estudo

...

Baixar como  txt (19.1 Kb)   pdf (70.4 Kb)   docx (21 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no Essays.club