Logística Hospitalar. Infante e Santos.

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O principal desafio para uma logística adequada em um estabelecimento de saúde é o controle desses materiais e medicamentos, sempre havendo uma preocupação com o equilíbrio de um estoque. Um estoque em baixa traz, obviamente, prejuízos na execução dos serviços já que há uma paralização que gera risco de vida a pacientes, e o estabelecimento se vê obrigado a realizar compras mais caras de urgência. Por outro lado, um estoque em excesso trará uma imobilização do capital, além de aumento do custo para estocar e aumento de perdas de medicamentos por perecibilidade.

Atualmente, um mesmo princípio ativo pode ser veiculado de diferentes formas: medicamento referência, medicamento similiar e medicamento genérico. A existência dessas variantes pode dificultar a gestão no que diz respeito a decisão de compra. Também, a semelhança de embalagens e semelhança de nomes de medicamentos são uns dos grandes responsáveis pela dispensação e administração errada de medicamentos, sendo outro fator que torna a gestão mais complexa.

Para o descarte de resíduos de medicamentos e outros produtos para a saúde, é necessário a existência do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, indispensável para qualquer estabelecimento de saúde para promover o fim adequado para materiais para proteger o resto da população de alguma contaminação e, principalmente, manter os níveis de saneamento.

Por último, os autores falam sobre a segurança do paciente e relacionam com prescrições inadequadas, seja por dose ou vias erradas, transcrições erradas, dispensação errada ou administração inadequada. Para evitar esses acontecimentos, o sistema de gestão precisa funcionar de forma íntegra e eficiente, por meio de normas, regras, ações e processos. Além disso, a comunicação entre profissionais e departamentos é de grande relevância para a redução de erros.