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Fisioterapia preventiva

Por:   •  1/1/2018  •  13.976 Palavras (56 Páginas)  •  473 Visualizações

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A partir desse momento surge o capitalismo, cujo marco exponencial é o momento definido como revolução industrial, caracterizado pela evolução tecnológica aplicada à produção e a consequenterevolução, tanto nos processos produtivos como nas relações sociais.

A revolução industrial apresenta duas fases. A primeira, que compreende o período entre 1760 e 1850, corresponde ao momento das transformações tecnológicas e sociais promovidas basicamente no setor têxtil, da máquina ao vapor em substituição às antigas fontes de energia usadas até então (força manual, tração animal, energia hidráulica).

A segunda fase ocorreu entre 1859 a 1900, caracterizada pela expansão do uso da máquina a vapor em mais países da Europa, nos EUA e na Ásia. Essa expansão é acompanhada por novos avanços tecnológicos, especialmente a descoberta da eletri cidade e de vários tipos de combustíveis derivados do petróleo usados como força motriz, a invensão do rádio e dos motores de explosão, e o automóvel, o invento mais representativo desse período.

As duas fases da Revolução Industrial correspondem à uma etapa importante no crescimento do capitalismo, englobando o período entre o séc XIX e a primeira guerra mundial (1914 - 1918), principalmente assentando a livre concorrência e por isso denominado capitalsmo liberal.

Durante esta fase que se arrasta até os dias atuais, a produção industrial é automotizada e os meios de comunicação se expandem-se vertiginosamente. A energia elétrica substitui definitivamente a energia a vapor.

No século XX, implanta-se definitivamente a indústria mecanizada com produção automatizada, observando-se um avanço tecnológico espetacular.

Taylor(1887), por meio de métodos empíricos , estabeleceu técnicas para uma administração voltada à priduçao individual com base para um maior e melhor desempenho geral da industria. Pesquisou métodos e concretizou maneiras eficientes para o desempenhos das máquinas e dos trabalhadores.

Com os princípios tayloristas, ou seja, a divisão do trabalho em atividades simples e previamente definidas, a utilização de mão de obra não especializada passou a ser amplamente possivel e viável. Assim, a industria assumiu a controle do processo e pôde, consequentemente, aumentar sua produtividade às custas de mão de obra não especializada.

Essa mão de obra era formada por imigrantes e sulistas que possuiam condições de vida prévia praticamente desumanas, vivendo em quase regime de escravidão, seja nos seus países de origem, seja nas propriedades rurais do sul dos EUA.

A doutrina estabelecida buscava a racionalização da produção, trazendo como consequencia o aumento da produtividade e a motivação economica do trabalhador.

Taylor afirma: “Prosperidade para o funcionário significa, além de salários mais altos dos que os recebidos habitualmente pelos obreiros de sua classe, o aproveitamento dos homens de modo mais eficiente, habituando-os a desempenhar os tipos de trabalhos mais elevados para os quais tenha aptidões naturais e atribuindo-lhes sempre que possivel, esses gêneros de trabalho”(RODRIGUES 1995).

Henry Ford, um adepto ao taylorismo, acreditava que uma das necessidades básicas para a prosperidade do trabalhador referia-se aos aspectos físicos do local de trabalho. Assim, defendeu que a condição essencial para obter satisfação no trabalho seria dispor os locvais de trabalho com amplas acomodações, devidamente limpas e ventiladas.

O taylorismo e o rordismo proporcionaram melhore scondições de trabalho, tanto no aspecto motivacional como nas questões relativas ao planejamento do cargo e do ambiente físico.

Taylor valorizou os trabalhadores e lhes forneceu condições para que estes ganhasse, de forma proporcional à sua produção. Contudo, a forma racional de execução de tarefas, apresentadas pelo taylorismo, levou o trabalhador a um desgaste físico quase desumano, numa visão atual, porém tornou a tarefa mais significativa, além de representar o início dos estudos acerca do comportamentohumano do trabalho.

Resumidamente, podemos considerar que as idéias de Taylor continuam vivas, porém ainda inseridas implicitamente em diferentes escalas sociais ou filosofias administrativas ligadas à produção. Logo, não podemos desprezá-las ao analisar, as condições de trabalho oferecidas nos dias atuais.

A organização do trabalho é um processo que envolve as atividades do trabalhador e as relações sócio-profissionais com seus pares e com a hierarquia concretizadas em uma determinada estrutura organizacional.

Considerando essa conceituação, podemos perceber que a visão de taylor-fordiana representa o primeiro modelo científicode organização do trabalho, pois visa racionalizar a produção de forma específica, mantendo a mecanização, produção em massa e elevados índices saláriais.

As premissas desse modelo vem sendo amplamente questionadas, pois além de uma elevação da produtividade observou-se, também, um decréscimo na qualidade de vida no trabalho, consederando-se as jornadas de trabalho prolongadas, a fadiga física e mental dos trabalhadores e especialmente o esvaziamneto do conteúdo significativo das atividades laborais, gerando como produto final a insatisfação do indivíduo durante o cumprimento de suas tarefas.

Hoje em uma escala muito maior e muito mais rápida, um novo sistema econômico e social está tomando forma, e também deve transformar praticamente todo o conjunto de relações sociais. Assim, a nova economia desponta com algumas caracteristicas marcantes, como:

1. Nivelamento das hierarquias e dos produtos que hoje são produzidos mais sob medida;

2. Necessidade de uma melhor qualificação profissional à medida que o trabalho braçal vem sendo continuamente substituido pelo trabalho mental;

3. Aperecimento de alianças e complexas redes de fornecimento, reduzindo a integração vertical;

4. Sugimento de novos nichos;Imposição de um ritmo constante de atualização e de mudanças, com as empresas sendo obrigadas a operar em um ritmo cada vez mais intenso.

Considerando essas características, é necessária uma mudança de paradigma, com a trasformação da prática gerencial e administrativa, a otimização global, a produção integrada, a diversificação e a integração de produtos e usuários, a elevada qualidade e baixo custo de produção, a educação básica e o treinamento contínuo, longos

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