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Programa Nacional de Controle do Câncer de Colo Uterino

Por:   •  11/9/2018  •  1.608 Palavras (7 Páginas)  •  549 Visualizações

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Os tipos de HPV mais comumente associados ao câncer de colo uterino são o HPV16 e o HPV18. Associados ao HPV, e reconhecendo a multicausalidade da patologia, muitos outros fatores contribuem para a etiologia deste tumor, sendo estes: tabagismos, hipovitaminas, uso de contraceptivos orais e, principalmente, os fatores relacionados com o exercício da sexualidade, como a multiplicidade de parceiros sexuais e iniciação sexual precoce (BRASIL, 2016).

As evidências demonstram que a abordagem mais efetiva para o controle do câncer ginecológico continua sendo o rastreamento de suas lesões precursoras, através do exame citopatológico de colo uterino, bem como seu acompanhamento e tratamento precoce e a ampliação da cobertura desse exame na população feminina.

O SISCOLO é à base de dado capaz de subsidiar as avaliações e planejamento ao programa saúde da mulher:

O SISCOLO é uma ferramenta importante para avaliar e planejar as ações de controle do câncer do colo do útero, uma vez que com seus dados é possível avaliar se a população alvo está sendo atingida, qual a prevalência das lesões precursoras entre as mulheres diagnosticadas, a qualidade das coletas destes exames e o percentual de mulheres que estão sendo acompanhadas, sendo que a origem destas informações se dá através do preenchimento correto dos dados nos formulários de requisição do exame citopatológico correto dos dados nos formulários de requisição do exame citopatológico quando da realização do exame (BRASIL 2013)

Na maioria dos casos, o câncer de colo uterino, possui alguns estágios antes de virar uma patologia maligna, as lesões chamadas lesões precursora (LPs) de colo de útero que são verificadas por meio do exame periódico preventivo do colo do útero, para assim tratá-las e para não atingirem o estágio de câncer.

Nestas lesões, em grande parte dos casos de câncer, encontra-se a presença do Papilomavírus Humano (HPV) no colo uterino e são classificados em ordem de gravidade das lesões: NIC I – chamada a lesão inicial, que é a primeira a se manifestar; NIC II – é conhecida como a lesão moderada, que está entre o estágio inicial e grave; e NIC III – uma lesão avançada que, na grande maioria das vezes, se não tratada, torna-se o câncer de colo uterino (carcinoma). Como tipos de lesões preocupantes, que ao serem detectadas pelo exame preventivo, com seu diagnóstico de lesões de alto grau (NIC II e NIC III), a mulher deverá ser encaminhada para um serviço (INCOLO 2014).

O rastreamento é feito pelo teste de Papanicolaou - exame citopatológico do colo do útero, o ministério da saúde preconiza que serviços de saúde para rastrear todas as mulheres de 25 a 64.(BRASIL 2013). Recomenda que:

O método de rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras é o exame citopatológico. Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo anual e, se ambos os resultados forem negativos, os próximos devem ser realizados a cada três anos (INCA 2016).

Com a vacinação contra o HPV antes do início da vida sexual e fazendo o exame preventivo (de Papanicolaou ou citopatológico), que pode detectar as lesões precursoras. essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos.( INCA 2011).

A realização do citopatológico deve ocorrer na própria unidade básica de saúde, podendo ser realizado durante a consulta ou em agendamentos específicos para esse fim. A escolha para o tratamento varia de acordo com o grau da NIC e com a experiência do ginecologista em executá-lo.

Auto Avaliação

Essa semana foi de grande reflexão quanto ao papel da enfermagem no gerenciamento, pois, não cabe apenas competência técnica, é necessário competência administrativa para que lhe seja possível o gerenciamento de sua unidade e a organização da assistência de enfermagem prestada aos seus cliente. Pude ver que o conhecimento, a comunicação, o bom relacionamento com a equipe são instrumentos indispensáveis para o bom funcionamento da sua unidade. Consegui nesta semana reorganizar a farmácia da unidade onde possuía medicamentos vencidos e espalhados sem as devidas etiquetas e locais pré definidos que e de grande importância na localização para o ganho de tempo na dispensação e a data validade controlada.

Referências Bibliográficas

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Nomenclatura brasileira para laudos cervicais e condutas preconizadas: recomendações para profissionais de saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2006c. Disponível em: http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/Titulos/Nomenclatura_colo_do_utero.pdf. Acesso em: 10 set. 2010.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e da mama / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2013. 124 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 13).

PAULA, R. S. L. Estudo de Sobrevivência das Doentes com Cancro do Colo de Útero. 2016.176F. Dissertação de Mestrado 2º Ciclo de Estudos de Mestrado em Estatística - Universidade do Minho Escola de Ciências. Braga, Portugal.

INCOLO - Instituto de Prevenção do Câncer de Colo do Útero. Saiba mais sobre o Câncer de Colo Uterino, 2014. Disponível em: 2 Acessado em: 03 maio 2017.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto

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