O enfermeiro frente a classificação de risco
Por: Juliana2017 • 11/12/2017 • 1.467 Palavras (6 Páginas) • 470 Visualizações
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Politraumatizado grave - Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 12.
• Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com problemas respiratórios.
• Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12.
• Estado mental alterado ou em coma - ECG <12; história de uso de drogas.
• Comprometimentos da coluna vertebral.
• Desconforto respiratório grave.
• Dor no peito associada à falta de ar e cianose.
• Perfurações no peito, abdome e cabeça.
• Crises convulsivas (inclusive pós-crise).
• Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com ECG <12.
• Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória.
• Tentativas de suicídio.
• Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia).
• Parada cardiorrespiratória.
• Hemorragias não controláveis.
• Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de consciência.
• Alterações de sinais vitais em paciente sintomático.
Pulso > 140 ou < 45 / PA diastólica < 130 mmHg / PA sistólica < 80 mmHg / FR >34 ou <10
Amarelo
Tempo de espera recomendado até 30 minutos. Casos urgentes, como:
• Politraumatizado com ECG entre 13 e 15; sem alterações de sinais vitais.
• Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada de sinais ou sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia, afasia.
• Trauma cranioencefálico leve (ECG entre 13 e 15).
• Diminuição do nível de consciência.
• Alteração aguda de comportamento - agitação, letargia ou confusão mental.
• História de Convulsão /pós-ictal–convulsão nas últimas 24 horas.
• Dor torácica intensa.
• Desmaios.
• Alterações de sinais vitais em paciente sintomático:
FC < 50 ou > 140 / PA sistólica < 90 ou > 240 / PA diastólica > 130 / T < 35 ou. 40
Verde
Tempo de espera recomendado até uma hora (60 minutos). Casos de menor gravidade, por exemplo:
• Idade superior a 60 anos.
• Gestantes com complicações da gravidez.
• Deficientes físicos.
• Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro.
• Impossibilidade de deambulação.
• Asma fora de crise.
• Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca.
Azul
Tempo de espera recomendado até duas horas (120 minutos). Casos de menor gravidade, como:
• Queixas crônicas sem alterações agudas.
• Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos (BRASIL, 2004).
De acordo Nishio e Franco (2011) e com base na Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, cabe ao enfermeiro realizar a Classificação de Risco, uma vez que a Lei n.º 7.498/86 incumbe, privativamente ao enfermeiro, a Consulta de Enfermagem e a realização de técnicas de maior complexidade, que exijam conhecimentos científicos adequados, e a capacidade de tomar decisões rápidas.
Oliveira et al (2011), diz que o enfermeiro é o profissional qualificado para fazer a classificação de risco, porém, relata que existem muitas queixas sobre este profissional durante a triagem.
De acordo com Souza et al (2011), ocorreu a implantação de um protocolo mais inclusivo na classificação de risco a fim de oferecer maior segurança e neutralidade durante o processo.
Para Ohara et al (2010), os enfermeiros devem considerar que a utilização do sistema de classificação de pacientes deve ser implantada como método de gestão para melhor priorizar e reorganizar o fluxo dos pacientes.
Metodologia
A metodologia usada será a bibliográfica, utilizando artigos científicos e livros. O estudo do tema proposto será dividido em duas partes, sendo a primeira voltada para a definição geral sobre o que é e como funciona a classificação de risco, e a segunda parte será voltada para o papel do enfermeiro na triagem.
Conclusão
Verificou-se ao longo do trabalho a importância do enfermeiro na classificação de risco, sendo este qualificado para tal função, com uma triagem voltada para o processo de avaliação sistematizada do paciente.
A população procura os serviços de urgência e emergência esperando que seus sinais e sintomas sejam resolvidos rapidamente, o que acaba por aumentar significativamente a demanda dos serviços.
É necessário que se faça uma educação continuada com a população a fim de que saibam quando realmente devem procurar uma emergência, para assim, desafogar as unidades e cada paciente vá para onde é seu perfil de atendimento. Muitos possuem classificação de risco azul, ou seja, não são atendimento de urgência e podem ir para atendimento ambulatorial.
A capacitação profissional deve ser sempre aprimorada e incentivada a fim de padronizar as condutas dos enfermeiros e melhorar os planejamentos de ações que busquem o aumento
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