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Aps Educação sexual

Por:   •  16/2/2018  •  3.016 Palavras (13 Páginas)  •  350 Visualizações

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Key words: Education, Sexuality, Prevention.

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Introdução

Os métodos contraceptivos são meios utilizados para evitar doenças sexualmente transmissíveis e/ou uma gravidez indesejada.

Para fazer a escolha de um, dos inúmeros métodos existentes, é necessário um acompanhamento e a orientação de um médico.

É importante ter um conhecimento básico sobre os métodos contraceptivos. Os mesmos são separados em: comportamentais, de barreira, dispositivo intrauterino, métodos hormonais e métodos cirúrgicos, os quais serão apresentados ao longo do trabalho.

A prevenção e a orientação sexual é essencialmente importante para mulheres jovens e adultas.

Abordaremos também algumas DST’s, que são doenças de causas variadas, transmitidas durante o ato sexual.

É necessária uma abordagem direta e educativa sobre prevenção e tratamento dessas doenças, a fim de orientar as pessoas sobre esse assunto, já que todos estamos suscetíveis à contaminação.

2-Revisão da Literatura

2.1-Gravidez na adolescência e estatísticas

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Como o próprio termo já diz, gravidez na adolescência significa uma gravidez em uma mulher adolescente.

Uma gravidez indesejada faz com que muitas jovens, parem de estudar. Na maioria das vezes por não terem condições financeiras, deixam os estudos e, vão atrás de alguma forma para conseguir um trabalho para se sustentar. Dificilmente conseguem voltar para a escola, pois precisam cuidar do filho, que é uma tarefa de muita responsabilidade.

Quando uma jovem adolescente engravida, as consequências não serão somente para si mesma, mas também para sua família e o pai do bebê, gerando desavenças entre eles. O fato é que, frequentemente, nem a jovem gestante e, nem a sua família está preparada emocionalmente e financeiramente para lidar com tão grande responsabilidade e, muitas vezes isso faz com que a adolescente tome atitudes que a prejudicará muito, como; sair de casa sem ao menos ter para onde ir, pare de estudar, pratique o aborto e/ou abandone seu filho, tentando escapar da sua própria realidade.

O início da vida sexual dos adolescentes, começam muito cedo, e em muitos casos vem logo uma gravidez indesejada. Além da falta de informações sobre a prevenção, pode se dizer que em algumas situações, que o histórico familiar serve de influência, ou seja, quando uma gravidez precoce já ocorreu na família, faz com que os filhos sigam o mesmo exemplo.

ESTATÍSTICAS

Hoje, no Brasil, uma a cada três adolescentes de 19 anos já é mãe ou está grávida do seu primeiro filho. Assim, 1,8% das parturientes estão na faixa etária de 15 a 19 anos, sendo que o número de parto de adolescentes entre 10 a 14 anos aumentou cerca de 7% entre 1993 e 1995, na rede pública de saúde. Atualmente, estima-se que mulheres entre 10 e 19 anos respondam por cerca de 28 a 35% do total das gestações (Brasil, 2009).

Em 2007, dos partos assistidos na rede do SUS, 29,8% foram relativos a jovens nessa faixa etária, subindo esse percentual, no ano seguinte, para 31,2%, correspondendo a quase 3,2 milhões de partos anuais (Brasil, 2009). Só entre adolescentes com idade entre 10 e 14 anos, de 2003 a 2008, o aumento no número de partos foi cerca de 35% (Brasil, 2009).

2.2-Gravidez precoce e suas consequências

GRAVIDEZ PRECOCE E SUAS CONSEQUÊNCIAS

As causas de uma gravidez precoce relacionam-se com diferentes fatores;

- Não ter informações sobre os métodos contraceptivos;

- Família de baixa renda;

- Histórico familiar com casos de gravidez precoce;

- Brigas familiares;

- A gravidez precoce é mais frequente na população de baixa renda.

As consequências de uma gravidez precoce podem prejudicar tanto a mãe, quanto o bebê. Pode ocorrer um parto prematuro, complicações no parto, aborto espontâneo, etc. Há também as consequências emocionais e, as socioeconômicas, que envolvem problemas afetivos, depressão, dificuldade para arranjar trabalho, rejeição social, entre outros agravos.

Por conta de todas as consequências que uma gravidez precoce pode gerar, ela é considerada uma gestação de alto risco, e com isso, é preciso que todo esse período gestacional seja acompanhado por profissionais da saúde, para que problemas sejam evitados. Os riscos para a criança e a mãe são maiores quando não há um atendimento médico pré-natal adequado. Isso acontece, pois, muitas jovens tentam esconder a gravidez e, isso compromete não fazer o pré-natal.

A também a possibilidade de gestações sucessivas, onde há riscos de abortos e problema na amamentação. É evidente que, a gravidez entre jovens, precisa ser vista como não somente um problema médico, mas de todo o meio social. A participação da família é de suma importância em um momento como esse e, também a participação afetiva de entidades governamentais, instituições, e serviços de saúde, promovendo maneiras de evitar uma gravidez indesejada.

Gravidez precoce, é fruto de uma falta de informação, falta de diálogo entre os familiares e, com o parceiro.

No Brasil, mulheres que dão à luz nas maternidades, na maioria dos casos têm menos de 20 anos, estas por vez não são mais crianças, nem tão pouco adultas, estão em fase de formação e, já se deparam com o fato que vão ser mães. O uso de bebidas alcoólicas, cigarros por uma gestante também gera graves problemas tanto para a mãe, quanto para o filho.

Um período de moratória psicossocial por ser uma época na qual o jovem se sente livre para experimentar papéis e estilo de vida adulta (TAKIUTT, 1986, p. 127).

A adolescência e uma fase onde acontecem turbulências e instabilidades, esta afirmação e feita por Mandu (1997) que diz o seguinte:

A adolescência quase nunca

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