A hemorragia é um sangramento originado pelo rompimento de artérias, veias e capilares

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A sequência de eventos se dá geralmente como se segue. Logo após a lesão vascular, há hemorragia, que o vaso tenta debelar, geralmente sem resultados, pela vasoconstrição. As plaquetas aderem ao tecido conjuntivo do anel de abertura do vaso e em minutos é visível massa plaquetária frouxa que preenche a abertura do vaso á maneira de rolha a agregação plaquetária parece ser determinada fundamentalmente pela liberação local de ADP, outras substâncias, como a trombina e mesmo complexos antígenos -anticorpos podem levar à agregação plaquetária.

Assim que a rolha de plaqueta é formada, o escape de sangue diminui e o vaso se contrai em torno da massa, aumentando o efeito obstrutivo. O sangramento cessa em cerca de 3 minutos, mas pode ser intermitente durante algum tempo, antes de cessar de maneira total. O plasma continua a filtrar por mais tempo através da rolha formada na abertura à microscopia eletrônica, na fase em que cessa o sangramento, observa-se que a rolha está formada principalmente por plaquetas agregadas. Percebe-se, também, na porção central, a presença de alguns agrupamentos de hemácias, sugerindo fluxo sanguíneo nessa região. Pouca fibrina é visível nas margens da lesão e as plaquetas conservam individualmente sua morfologia.

Com o passar do tempo (5 a 30 minutos), a rolha torna-se mais compacta e coesiva, as plaquetas começam a exibir alteração de forma e a apresente de granulação a fibrina, então,é mais evidente tanto na periferia da rolha como nos intersídios do agregado plaquetário. Isso parece determinar maior solidez à rolha, da mesma maneira que o cimento agrega melhor e solidifica a união entre os tijolos de uma parede em fase ainda mais tardia (24 horas), a rolha esta constituída em grande parte por fibrina, tendo de mistura restos plaquetários. O estagio final do processo é o de reparação fibroblastos e vasos de neoformação crescem e transformam a "rolha" em massa conjuntiva.

O processo descrito aplica-se a vasos de pequenos e médios calibres, particulares as veias nas artérias maiores, a força da corrente sanguínea impede a formação de "rolha" plaquetária adequada dessa maneira, mesmo que o fluxo sanguíneo diminua pelo fenômeno de vasoconstrição, ele não cessa, a menos que se intervenha cirurgicamente.

Amaneira pela qual o sangramento capilar cessa é ainda controvertida parece, entretanto, que as plaquetas são capazes de, individualmente ou em pequenos grupos, obliterar as aberturas capilares alguns autores ainda assinalam a possibilidade de contração de células endoteliais que fazem proeminência para a luz e reduzem de maneira acentuada o lumém capilar, diminuindo, assim, o fluxo sanguíneo a abertura dos espaços entre as células endoteliais que decorre de contração da saída a plasma, que impele o conjuntivo circunjacente a favorecer o colapso da luz capilar.

5 CHOQUE COM COMPLIACAÇÃO DA HEMORRAGIA

O choque hipovolêmico e um quadro onde o organismo passa por uma deficiência de volume de líquido circulante, decorrente de várias complicações. Com o suprimento sanguíneo diminuído o organismo pode apresentar alterações metabólicas decorrentes do mau funcionamento celular.

Para que o organismo funcione adequadamente e necessário haver uma boa vascularização, volume sanguíneo adequado e o bombeamento do sangue de forma a suprir todas as necessidades das células, caso uma dessas funções apresente alterações isso trará comprometimento de alguns órgãos.

Se não houver uma intervenção imediata por parte da equipe de saúde o individuo pode evoluir para um quadro de choque hemorrágico e com baixa perfusão tecidual levando a serias complicações para o organismo. A falta de suprimento adequado de oxigênio pode resultar na incapacidade de metabolizar nutrientes com baixa produção de energia comprometendo o funcionamento normal das células.

6 MEIOS DE TRATAMENTO E INTERVENÇÃO SOBRE TODO O TIPO DE HEMORRAGIA

É de uma grande importância que nos casos de hemorragias temos que saber se o paciente tem alguma patologia de base e investigar se a algumas alterações que influenciam no processo natural de coagulação e hemostasia do paciente.

Nos casos de hemorragias em pós-operatório é esperado; além de ter a possibilidade de uma evolução para uma alteração que vai dificultar a reparação do local da hemorragia.

Para suporte no tratamento das hemorragias pode-se utilizar alguns medicamentos que ajuda na recuperação nesses casos: sejam eles medicamentos antifribinolíticos, sistêmicos ou tópicos.

7 CONCLUSÃO

A Hemorragia é caracterizada por uma intensa perda de sangue do sistema circulatório, por algum lugar, ou corte, para dentro ou para fora do corpo.

A hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de vasos sanguíneo, veias ou artérias, assim havendo alteração do fluxo normal da circulação do sangue. Nestes casos a hemorragia abundante e não controlada pode causar a morte entre (03) três e (05) cinco minutos, sendo assim a hemorragia se classificadas em:

Hemorragia interna: quando ocorre e não a vemos sem exames específicos ou quando há um pequeno sangramento pelo nariz ou ouvidos.

Hemorragia externa: ocorre quando o sangramento pode ser visto a olho nú, como ocorre nos acidentes automobilísticos.

Porem a hemorragia pode ser: hemorragia venosa- esta tem força no sangue assim dificultando o estancamento. Hemorragia arterial- aonde o sangue jorra conforme o batimento do coração. Hemorragia capilar- este o sangue escoa dos pequenos capilares dificultando a coagulação.

8 REFERENCIAS