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A GESTÃO DE ESTOQUES EM AMBIENTES HOSPITARES

Por:   •  19/4/2018  •  2.489 Palavras (10 Páginas)  •  344 Visualizações

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Apenas três das vinte e cinco instituições, uma de porte médio e filantrópica, e duas de grande porte, sendo uma publica e a outra filantrópica, possuíam um grupo de controle de infecção hospitalar.

De acordo com Costa (2005) o termo biossegurança, etimologicamente, provém do radical grego bio, que significa vida, e da palavra segurança, ou seja, vida livre de perigo. Genericamente, pode ser considerada como as ações que contribuem para a segurança das pessoas.

Sabemos que é de suma importância nos hospitais a CCIH, pois o objetivo é a proteção da saúde humana e a qualidade do meio ambiente, é necessário que as instituições sejam elas publicas ou privadas desenvolvam e regulamente sua situação, para que as ações de prevenção busquem a minimização ou a eliminação dos riscos, e ainda o desenvolvimento tecnológico e a prestação de serviços, somente assim a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente será mantida.

É dever da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), desenvolver ações na busca ativa das infecções hospitalares; avaliar e orientar as técnicas relacionadas com procedimentos invasivos, participar da equipe de padronização de medicamentos, prevenção e controle das infecções hospitalares, controle de limpeza da caixa de água, controle no uso de antibiótico, implantar e manter o sistema de vigilância epidemiológica das infecções hospitalares; elaborar treinamentos periódicos das rotinas do ccih; manter pasta atualizada das rotinas nas unidades; busca ativa aos pacientes com infecção; fazer análise microbiológica da água.

De acordo com NR n.5 (BRASIL, 1978b) as empresas privadas, públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados deverão constituir, por estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, CIPA, e serão responsáveis por mantê-las funcionando regularmente, a CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a prevenção da vida e promoção da saúde do trabalhador.

Nenhuma das vinte e cinco instituições estudadas possuía serviço medico ocupacional ou assemelhado somente três hospitais (12%) eram dotados de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e em uma dessa CIPAS pelo menos um de seus membros realizou curso ou treinamento em biossegurança.

São atribuições da CIPA, identificar riscos no processo de trabalho, elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e saúde no trabalho, participar da implementação e do controle de qualidade das medidas de prevenção, bem como da avaliação das mesmas, realizar periodicamente verificações nos ambientes de trabalho e condições de trabalho, os quais possam trazer riscos para a segurança e saúde do trabalhador,assim como reuniões para avaliar o cumprimento das metas estabelecidas em seu plano de trabalho e o que pode ser implementado em situações de risco que foram vividas,divulgar informações aos trabalhadores, participar do SESMT, para avaliar os impactos de alterações, requerer ao SESMT,quando houver riscos grave e eminente à segurança e saúde dos trabalhadores,ainda divulgar e promover as normas regulamentadoras, participar junto com os empregadores em conjunto com o SESMT medidas de solução nas doenças e acidentes de trabalho, requisitar ao empregador e analisar informações sobre questões que interferiram na segurança dos talhadores, requisitar a empresa copia das comunicações de acidente de trabalho, promover anualmente campanha em conjunto com SESMT semana de Prevenção de Acidentes de Trabalho, por fim participar em conjunto com a empresa campanhas e prevenção a AIDS.

Chama a atenção os hospitais estudados, pois vinte e dois (88,0%) não disporem sequer das normas concernentes às precauções padrão, resultado ainda mais modesto ocorreu com as normas relativas às precauções baseadas na transmissão, ausente em vinte e três nosocômios (92,0%). As normas referentes às condutas frente aos casos de acidentes de profissionais com materiais perfuro-cortantes, embora presentes em numero maior de instituições que as demais, tinham também tímida presença nos serviços hospitalares (oito instituições – 32,0%).

Verificou-se diferenças significativas com relação às normas escritas,quando os hospitais caracterizados por porte ,com melhores resultados os hospitais grandes, seguidos pelos médios e pequeno porte, entre os hospitais caracterizados por vinculação financeira, com melhores desempenhos foi visto os de instituições filantrópicas, seguido pelos hospitais privados, e por fim os públicos. Nota-se ainda que se separados por localização geográfica, as que ficam em grandes centros apresentam melhor desempenho que as que ficam nos demais municípios.

A CCHIs tem por finalidade desenvolver um conjunto de ações deliberadas e sistemáticas, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares, e assim, melhorar a qualidade da assistência prestada, porem com os hospitais estudados não se observou essas normas de biossegurança, visto que estão entre as principais causas de morbidade e mortalidade entre os pacientes, além de serem responsáveis pelo aumento dos custos de internação e tratamento.

Quanto aos registros, observou-se a ausência do mapa de risco em todas as instituições, presença de registro em casos de acidentes ocupacionais com materiais pérfuro-cortantes em sete (28,0%), dos vinte e cinco hospitais e registro de cobertura de vacinação para hepatite B ausente em 20 (80,0%) dos estabelecimentos, esses mesmos registros, alem de se constituírem em praticas pouco freqüentes nos hospitais estudados ainda ocorrem de forma não diferenciada nos diversos grupos de hospitais, exceções são feitas as instituições agrupadas em com e sem grupo executivo de controle de IH, as quais apresentam estatísticas significantes. A elaboração do mapa de risco traz benefícios tanto para o trabalhador, quanto para o empregador, pois permite identificar riscos existentes nos locais de trabalho, aos qual o trabalhador está exposto, promove a conscientização da adoção de medidas e de equipamentos de proteção coletiva e individual, aumenta a segurança interna e externa, e facilita a gestão de saúde e a segurança do trabalho, proporciona ainda a melhorado clima organizacional.

Dando continuação ao estudo outro dado alarmante é a realização

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