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TREINAMENTO DE FORÇA EM INDIVÍDUOS DE MEIA E TERCEIRA IDADE

Por:   •  24/1/2018  •  3.696 Palavras (15 Páginas)  •  457 Visualizações

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Key-words: strength training. Aging. Physical fitness.

Sumário

1 INTRODUÇÃO

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Envelhecimento

2.1.1 A influência do sedentarismo no processo de envelhecimento

2.2 Treinamento de força e qualidade de vida

2.2.1 Efeitos do treinamento na aptidão física

3 METODOLOGIA

3.1 Programa de Treinamento

3.2 Avaliação

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

APENDICE - TERMO DE CONSENTIMENTO

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INTRODUÇÃO

No Brasil e no mundo, a cada dia aumenta os estudos, na busca de informações sobre a população idosa, a fim de estimular a qualidade de vida, saúde e independência da população idosa.

A população idosa brasileira vem registrando um aumento em sua expectativa de vida. Porém, o envelhecimento é consequência de debilidades que aparecem devido ao sedentarismo, bem como as doenças decorrentes do processo de envelhecimento.

Deste modo, é necessário o desenvolvimento de pesquisas que possam intervir positivamente no processo de envelhecimento.

Neste caso, surge o profissional de Educação Física para direcionar e acompanhar no treinamento específico, a fim de motivar e promover mudanças positivas na população idosa.

O objetivo deste estudo foi analisar e verificar as variáveis do efeito do treinamento de força no período de 4 semanas, com intuito de analisar a flexibilidade e agilidade de indivíduos de meia idade e terceira idade.

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DESENVOLVIMENTO

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Envelhecimento

Atualmente o número de idosos no Brasil vem crescendo cada vez mais, devido a maior expectativa de vida no aumento da população acima de 65 anos.

Envelhecer é um processo natural que caracteriza uma etapa da vida do homem (MENDES, 2005).

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), as mulheres continuarão vivendo mais do que os homens. Em 2060, a expectativa de vida delas será de 84,4 anos, contra 78,03 dos homens.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2010), os idosos tiveram um aumento significativo nos municípios brasileiros nos últimos dez anos. O percentual de pessoas com mais de 60 anos aumentou de 8,6% em 2000, para 10,8% em 2010, e a previsão é de que, entre 2035 e 2040, a população idosa (65 anos ou mais) poderá alcançar um patamar de 18% superior ao das crianças (0 a 14 anos). Assim, a expectativa de vida do brasileiro aumentou para 73,5 anos em 2010 (ESTORCK; ERBA e CORREA, 2012).

Segundo Shepard (2003) o período da meia idade, engloba a segunda metade da carreira de trabalho de uma pessoa; entendendo que este período é de 40 à 65 anos. Já a velhice ou terceira idade é entendida ao período imediato de sua aposentadoria, com idade 65 à 75anos. Essas classificações só estão considerando a idade cronológica, dispensando vários outros aspectos, como por exemplo; a idade biológica, psicológica e social pois é comum encontrarmos pessoas da mesma idade, mas com capacidades totalmente diferenciada.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2006), países em desenvolvimento como o Brasil, a meia idade é considerada de 45 a 59 anos e terceira idade 60 a 74 anos.

Para Motta (1989) os indicadores do envelhecimento são: a diminuição dos contatos sociais, o distanciamento social, a perda do poder de decisão, o esgotamento de papeis sociais, perda gradativa de autonomia e independência, alteração nos processos de comunicação, crescente importância do passado e transformação do grupo familiar.

Porém as manifestações do envelhecimento mais conhecidas é na musculatura esquelética com a diminuição da força muscular e da massa muscular.

Há muitos treinamentos específicos para a população de terceira idade, com intuito de melhorar a qualidade de vida, motiva-lo à prática esportiva e melhorar a saúde no processo de envelhecimento.

Neste caso, iremos utilizar o Treinamento de força, também conhecido como Musculação.

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A influência do sedentarismo no processo de envelhecimento

Com a Revolução Industrial, os processos tecnológicos influenciaram na adoção de hábitos sedentários da população. O ser humano se tornou mais dependente das máquinas, diminuindo ano após ano as atividades físicas diárias (Meirelles, 2000).

Em 2011, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou uma estatística alarmante, apontando o sedentarismo como o quarto principal fator de risco de morte em todo o mundo.

Sedentarismo é definida como a diminuição ou falta de atividade física diária (MEIRELLES, 2000).

Para Meirelles (2000) alguns fatores são influenciados pelo sedentarismo como, por exemplo: perda da capacidade aeróbia e anaeróbia; redução de eficiência motora; depressão; envelhecimento acelerado; falta de equilíbrio e perda de condicionamento físico entre outros.

Simples atitudes podem trazer para o cotidiano o prazer e os benefícios da atividade física para a saúde como: caminhar, cuidar de um jardim, passear com o cachorro, lavar o carro, utilizar as escadas no lugar do elevador, pedalar, danças, jogar futebol, entre tantos outros exercícios viáveis e práticos, possíveis de serem realizados no dia-a-dia.

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Treinamento de força e qualidade de vida

A força é vital pra realizar tarefas simples no dia à dia, manter a força durante o

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