Obesidade e suas consequências
Por: Hugo.bassi • 23/2/2018 • 7.844 Palavras (32 Páginas) • 363 Visualizações
...
QUESTÃO de pesquisa
As questões de pesquisa que norteiam este estudo são as seguintes:
- qual o entendimento dos usuários sobre a obesidade e seus danos?
- até que ponto há envolvimento social, no Brasil, em termos de procedimentos, ações, mecanismos estruturais e tecnológicos relacionados a obesidade?
OBJETIVOS
-
Geral
Identificar peculiaridades biopsicossociais da obesidade. Para a consecução do dito objetivo se procedeu a realizar uma pesquisa qualitativa de síntese categorial.
Para obter a informação necessária para a elaboração da síntese categorial, se realizou uma pesquisa bibliográfica, utilizando textos selecionados a partir de que sua localização mediante a presença das categorias estudadas nas palavras-chave referidas no texto e em ausência destas, a presença das mesmas no sumário ou no índice remissivo (também conhecido como índice temático) ao final da publicação.
Foram utilizadas as TÉCNICAS E PROCEDIMENTOS DE PESQUISA a seguir mostradas. Para a obtenção da informação se utilizou a revisão bibliográfica e consulta a experts; para o processamento e análise da informação foi realizada uma análise de unidades temáticas textuais, agrupadas por categorias; para a discussão e síntese se procedeu a elaborar uma resposta teoricamente fundamentada da da pergunta implícita no objetivo geral do estudo, selecionando argumenots derivados da produção textual produzida em cada capítulo do desenvolvimento do trabalho.
JUSTIFICATIVA PARA ESTUDO DO TEMA
A importância desta pesquisa visa compreender como o obeso se percebe, visa ainda compreender como a sociedade é um influenciador de comportamentos que ajuda a modelar a vida do sujeito envolvido em seu contexto.
estrutura do trabalho
A estrutura do trabalho é a seguinte:
---------------------------------------------------------------
-
revisão de literatura
Com base na revisão de literatura e resultados de pesquisas na área, a obesidade tem o seu início preferencialmente na infância e início da adolescência. Deste modo é fundamental que a prevenção primária, se inicie precocemente. O primeiro alvo deverá ser a quebra dos factores a que Martins (1998) apelida de hereditariedade da panela.
Através da escola deve informar-se os jovens dos riscos da obesidade, de que fast-food = fat food, das concepções erróneas acerca das grandes refeições, dos benefícios do exercício e das vantagens do consumo de alimentos mais saudáveis. Safiro (1998) refere vários estudos onde a promoção destes programas nas escolas têm tido resultados muito satisfatórios, passando as crianças a procurar e a escolher uma alimentação mais saudável. Ainda segundo o mesmo autor, estes programas têm maior sucesso quando são elaborados e executados com a participação dos pais ou encarregados de educação. http://www.obesidadegv.com.br/info.php07
OBESIDADE: ASPECTO SOCIAL
De acordo com Vieira (2011),não estamos sós no mundo, vivemos em sociedade e esta sociedade cobra, exige, impõe.
Partindo do seguinte princípio: o homem é um ser social e não vive só, é possível observar, nos dias de hoje, que é quase impossível viver só. A interação oportunizada nas estradas, aviões, com todos os meiso de comunicação, telefones, celulares, televisões, vídeos, câmeras, computadores de todas as gerações, teleconferências, entre tantas outras formas de comunicação e aproximação de distâncias, queiram ou não as pessoas são “bombardeadas” por interferências externas constantemente, e, nem todas, bem vindas.
Nos dias atuais, a arte de conviver em sociedade mudou de fisionamia, passou a ter uma prática diferente daquela convivência presente há três décadas, alterando a relação interpessoal, o trato com o outro, com a outra pessoa, face a face, com vizinhos, amigos e colegas. É certo, porém, que essa inter-relação sofre interferência tecnológica.
Segundo Vieira ( 2011), a sociedade nos exige muito. Todos têm de ser bem sucedidos, o curriculo está sempre aquém do que o mercado exige, as ofertas no mercado de consumo são tantas e passam a nortear nossas necessidades, a questão estética nos coloca sempre pelo menos um passo atrás dos padrões, a moda muda, as pessoas se ocupam em fazer frente a uma série de exigências externas e se sentem frustradas, pois nunca conseguirão atingir todos os padrões, cumprir todas as demandas e ser o “top” em tudo, e aí se tornam infelizes por uma dessas metas não atingidas, por não alcançar algumas delas, ou por fracassar em todas elas.
A busca exagerada atrás de coisas que os outros decidiram que são importantes para as pessoas pode gerar ansiedade, frustração, depressão e, muitas vezes buscar na geladeira, no fogão, na lancheira ou no restaurantea solução dos problemas. Tornam-se, assim, pessoas que comem muito por ansiedade.
A ansiedade, o excesso ou falta de ocupação para o corpo e para a mente, pode gerar a compulsão em comer. A comida e/ou a bebida passa a ser o bubistituto para a falta de tempo, de amigos, de lazer, ou para compensar os problemas que vivencia. Todos têm dificuldades e, sofrer tristezas e frustração faz parte da vida. Logo, ao se fazer escolhas é importante ter um tempo para o lazer, para o descanso, para quebrar o ciclo de cansaço físico e mental.
“São tantas as necessidades humana, mas pode-se simplificar a vida na busca de saúde.” Vieira, 2011.
A saúde é corpo e mente em harmonia. A Organização Mundial da Saúde- OMS- define a saúde no completo bem-estar, físico, social e mental. Por isso, é importante, conhecer-se melhor, observar-se, escutar-se, para tomar decisões favoráveis à própria saúde física e mental – ser uma pessoa agradável, boa de conviver, aquela que é bem vinda pelos amigos. A pessoa integrada em corpo e mente deve estar com capacidade de pensar, de amar, de sorrir, de se emocionar, e com o corpo que atenda as necessidades e desejos, de caminhar, de ir à praia, de movimentaar, de namorar.
Pode ser que nesse direcionamento para se sentir melhor a pessoa
...