DESAFIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR NO SÉCULO XXI
Por: kamys17 • 23/7/2018 • 1.959 Palavras (8 Páginas) • 403 Visualizações
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Nos apoiamos a partir de referências de autores que discutem a questão da Educação Física no Ensino Médio por meio de pesquisa bibliográfica e também tivemos a oportunidade de conhecer, conversar e discutir com diferentes professores de Educação Física no Ensino Médio.
Paginação errada
Sumario errado
Espaçamento errado do resumo
Espaçamento errado do trabalho todo
Referencias (a palavra) tem que estar centralizado
1,5 Formatação:1,0
1,5 Conteudi:1,5
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2.0 DESENVOLVIMENTO
Para entendermos os papéis e objetivos da Educação Física na escola é necessário entender como ela se insere no Sistema Educacional Brasileiro, através da legislação que lhes dá suporte.
A educação brasileira teve até os dias de hoje, três Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). A primeira, em 1961, a LDB de 1971, que reformulava a primeira, e a atual LDB, promulgada em 1996.
Na primeira LDB, de 1961, a Educação Física já era considerada obrigatória nos graus primário e médio, até a idade de 18 anos. Nesta época sua preocupação era preparar o “físico” dos jovens para ingressarem no mercado de trabalho. Com a reforma educacional, ocorrida em 1971, ocorreram mudanças em relação ao papel da Educação Física, que se tornou obrigatória em todos os níveis e ramos de escolarização, sendo que a participação só seria facultativa ao aluno, caso o mesmo estudasse em período noturno, trabalhasse mais de 6 horas diárias, tivesse mais de 30 anos de idade, estivesse prestando Serviço Militar ou se estivesse fisicamente incapacitado (CASTELLANI FILHO, 1998).
A partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), a Educação Física passou a ser um componente curricular como qualquer outro, trazendo consigo uma série de mudanças, relacionadas à estrutura didática, a autonomia dada às escolas e ao sistemas de ensino, porém ainda o enfoque dado era a formação do cidadão.
Para o MEC Talvez o único fato negativo presente na LDB/96, seja ainda o fato de ser a Educação Física facultativa nos cursos noturnos, fazendo com que as pessoas que menos têm acesso ao universo da cultura corporal de movimento, continuem sendo privadas destes conteúdos. Entretanto, para mudar esse quadro, em 2003 a facultatividade foi alterada pela Lei 10.793, pela qual as aulas seriam facultativas não somente às pessoas que estudassem em período noturno, e sim àquelas que, independentemente do período, se enquadrassem nas seguintes condições: mulheres com filhos, trabalhadores, militares e pessoas com mais de 30 anos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais relatam que em uma aula de Educação física não basta apenas fazer exercícios, mas, sim vivenciar experiências e ter relações interpessoais, pois os aspectos corporais são mais evidentes e a aprendizagem está vinculada à experiência prática. O aluno precisa ser considerado como um todo, no qual aspectos cognitivos, afetivos e corporais estejam relacionados em todas as situações. (BRASIL, MEC 1998)
O MEC ainda ressalta que o processo de ensino e aprendizagem em Educação Física, portanto, não se restringe ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo a refletir sobre suas possibilidades corporais e com autonomia, exercê-las de maneira social, culturalmente significativa e adequada.
A Educação Física escolar é vista como uma disciplina complementar, como se ela fosse menos importante do que Matemática, História ou Língua Portuguesa. É preciso compreender que a Educação Física é uma disciplina obrigatória do currículo escolar e que apenas apresenta uma metodologia diferenciada.
(...) é de extrema importância oferecer um trabalho com diferentes atividades, além dos esportes tradicionais. Foi por isso que foi implementado um programa de Educação Física para o Ensino Médio utilizando jogos, como: queimadas, handebol de sabonete, pique-bandeira, quatro cantos, entre outros. (Mello 1997)
De acordo com Guedes 1999, o professor de Educação Física deve desenvolver um conjunto de conteúdos que possam contribuir na formação dos educandos, mostrando o universo de conhecimentos que envolvem o movimento humano. Desta maneira, cabe ao educador incorporar uma nova postura frente à estrutura educacional deixando de ter uma visão exclusiva dos esportes e recreação, procurando desenvolver atividades que alcancem metas voltadas para outros aspectos e não somente o esporte.
Através das referências pesquisadas, destacamos segundo alguns autores os fatores da evasão nas aulas de Educação física.
Suraya, ressalta que os praticantes que já possuem certa habilidade, recebem do professor uma atenção diferenciada, enquanto os demais alunos acabam se distanciando das atividades físicas.
Já Alexandra Fulle, afirma que a infraestrutura, as condições ambientais, a atuação do professor, o desinteresse demonstrado nas aulas, o comportamento, a atenção, o relacionamento com os alunos, a maneira de ministrar as aulas e as poucas explicações, influencia diretamente nas aulas ministradas.
(...) o professor de Educação Física, contribui para o desinteresse dos alunos, pois os métodos utilizados para desenvolvimento das aulas e os conteúdos são pouco relevantes. O relacionamento com os alunos deixa a desejar, pois é através desta relação aluno/professor que irá motivar a participação. (Martinelli, Rodrigues Camila 2006)
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3.0 CONCLUSÃO
O objetivo deste estudo, foi entender quais são as dificuldades nas aulas de Educação Física do Ensino Médio. Sendo assim, após o termino da pesquisa de campo, pudemos concluir que um dos maiores problemas no ensino médio é a evasão de alunos nas aulas de Educação Física por conta das dispensas e também pela falta de metodologia do professor ao aplicar suas aulas.
Alguns professores não estão preocupados em motivar seus alunos, por isso, não planejam suas aulas, e estas não apresentam objetivos e finalidades, limitando o aluno a
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