A CONTRIBUIÇÃO DO BIODIESEL NA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Por: Juliana2017 • 22/1/2018 • 2.615 Palavras (11 Páginas) • 451 Visualizações
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Esta análise é a mais otimista, há quem diga, que a busca por novas áreas de plantio pode denota a fragilidade no esgotamento do solo brasileiro, com o desflorestamento de áreas de preservação ambiental, desmatamentos e queimadas que poderá destruir nossa flora e fauna brasileira.
Capitulo 01
O Biodiesel
Assuntos como preservação do meio ambiente, energias renováveis, água, biodiesel e tecnologias contemporâneas, (nanotecnologia), puderem iluminar nossas escolhas.
Optamos pelo bicombustível por entendemos que este tema contribui de forma sistêmica com o meio ambiente e abarca questões de pesquisas que estão sendo desenvolvidas para melhoria da qualidade de vida do nosso planeta e da preservação das espécies assim como a flora, a fauna.
Biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis que pode ser obtido por diferentes processos tais como o craqueamento, a esterificação, (converter-se em um éter) ou pela transesterificação.
Pode ser produzido a partir de gorduras animais ou de óleos vegetais, existindo dezenas de espécies vegetais no Brasil que podem ser utilizadas, tais como mamona, dendê (palma), girassol, babaçu, amendoim, pinhão manso e soja, dentre outras.
Segundo definição do Aurélio e adaptado por nós o craquemaneto é o processo de decomposição térmica sob pressão e com catalisadores no qual as frações hidrocarbônicas pesadas do petróleo são transformadas em mais leves na faixa da gasolina. Já a transesterificação segundo Wikipédia é uma reação química entre um éter (RCOOR’) e um álcool da qual resulta um novo éter (RCOOR”) e um álcool (R’OH), (Wikipédia.Transesterificacão:.23/07/2010.
O biodiesel substitui total ou parcialmente o óleo diesel de petróleo em motores ciclo diesel automotivo (de caminhões, tratores, camionetas, automóveis, etc.) ou estacionário, (geradores de eletricidade, calor, etc.).
Pode ser usado puro ou misturado ao diesel em diversas proporções. A mistura de 2% de biodiesel ao diesel de petróleo é chamada de B2 e assim sucessivamente, até o biodiesel puro, denominado B100. Retiramos estas informações do site, (Governo Federal. Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel: Biodiesel. http://www.biodiesel.gov.br.19/07/2010, entendemos que estas informações iluminam nosso artigo.
As primeiras informações que temos a respeito do biodiesel foram em aproximadamente 1898 na exposição mundial de Paris o mundo verificou a força organizacional das tecnologias com vistas ao funcionamento de um motor a diesel com óleo de amendoim.
A importância de fontes alternativas de combustíveis em nosso país denota nossa capacidade continental recalcado por valores e tradição de nosso povo, tradição essa que faz com que se tenha a utilização da malha rodoviária como ferramenta sistemática como denota Xavier,
A centralização da produção e a tendente unificação técnica e organizacional das infra-estruturas resultaram na constituição de sistemas de engenharia articulados com o nível nacional. Nesse contexto, as estradas de rodagem foram escolhidas como principal meio para a realização dos fluxos de mercadorias e pessoas no país. Caberia a elas integrar as zonas de fraco povoamento e produção para constituir um mercado unificado comandado por São Paulo. O resultado foi à formação da rede rodoviária nacional por meio da articulação das redes municipais e estaduais com os grandes eixos rodoviários federais. (Xavier, Marcos Apud Santo, Milton, 2008, p.334).
Essa malha rodoviária que consome no seu âmago os derivados do petróleo como fonte de matriz energética para seus automóveis, lançando poluentes na atmosfera e contribuindo com aquecimento global.
Esta análise já nos orienta a importância de estarmos discutindo e alargando a necessidade de solidificarmos matrizes energéticas para o nosso Estado Nação, que consiga minorar os efeitos políticos, éticos, financeiros e principalmente de poluentes frente à aldeia global.
Entendemos que novos paradigmas são necessários seja de plantio, colheita e consumo assim como na mudança de mentalidade com vistas ao fortalecimento de políticas publicas nas questões ambientais.
Políticas que levem em consideração os aspectos regionais de cada Estado suas singularidades e necessidades.
Observamos os cuidados nas relações de poder na produção de fontes alternativas de combustíveis no território nacional assim como a preservação da biodiversidade.
Uma vez que os interesses são cada vez mais acentuados no mercado interno na captação de recursos financeiros.
Preocupações com o desmatamento devem estar em relevo na agenda de discussão assim como o manuseio da terra uma vez que há grande concentração do cultivo das plantas oleaginosas nas seguintes regiões como destaca Parente (2003) e adaptado por nós.
Região Norte; dendê, babaçu e soja o Nordeste; babaçu, soja, mamona, dendê, algodão e coco, o Centro Oeste; soja, mamona, algodão, girassol, dendê e gordura animal, já o Sudeste; soja, mamona, algodão e girassol e Sul; soja, milho, colza (canola), girassol e algodão.
Espera-se que as características de cada região no plantio das oleaginosas podem contribuir nas questões do agronegócio e no desenvolvimento econômico de cada região se forem respeitadas as relações no trato com as questões ambientais.
1.1 – Os Automóveis o Homem Contemporâneo e o Bicombustível
Quando pensamos em meio de locomoção na sociedade contemporânea vem à mente carros que nos seduzem com o seu design, com sua potência, e com sua aerodinâmica.
Somos convidados a todo tempo pela mass media para consumirmos veículos automotivos. O automóvel é objeto de desejo da maioria da população brasileira, desejo esse que muitas vezes pode acarretar um acréscimo monetário no bolso do proprietário quer queira com a manutenção, ou simplesmente com os impostos que o carro onera no bolso do cidadão, ou seja, um bem de consumo que te traz autonomia, porém gastos.
Percebemos com nossa vivência que o desejo por um automóvel abarca desde o proletariado até aos empresários, todas as classes sociais. Diagnosticamos com nossas leituras que este objeto de desejo que trás autonomia, mas também despesas orientam as relações de poder no interior das sociedades haja vista que a grande maioria da população sente vontade
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