O Príncipe

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Liderança exige mais do que planos políticos. Para se manter no estado, um príncipe é muitas vezes forçado a agir desrespeitando a boa fé, a caridade, a bondade, a religião, não se desviando do que é bom, mas deve fazer o mal, se necessário.

Outro tema apresentado é a separação entre Ética e política, e com isso o nome Maquiavel ecoou ao longo dos séculos como sinônimo para o mal, e ficou conhecido como maquiavélico, que conta como significado pessoa imoral e sem ética, injustamente atribuído a ele, pois este sempre defendeu a ética na política.

O objetivo dessa obra é contribuir para a unificação e libertação do seu país, pois os primeiros estados modernos já começavam a aparecer pela Europa, enquanto a Itália se encontrava em conflitos.

Maquiavel deixa claro que o principal motivo de ter escrito esse livro, foi para se tornar um manual para que na época Juliano Médici, governante da Florença, salvasse seu País, mas antes de terminar o livro, ele deixou de governar e quem assumiu foi Lorenzo Médici, então rededicou o livro, fazendo algumas mudanças pessoais.

Maquiavel não sabia como entregar o livro a Lorenzo, pois tinha muitos inimigos na corte, e quando entregou o governante não deu muita importância.

Depois de 500 anos em que o livro foi publicado, muitos aspectos descritos continua atual, as semelhanças são evidentes, tendo caso daqueles que usaram suas armas para conquistar o poder, mas não soube se manter, é o caso de Fernando Collor. A obra se reporta a estratégia política, onde não há mudanças significativas para a atualidade, pois a sociedade ainda tem medo de mudanças e por isso continua colocando no poder aqueles que já sabem o modelo de governar, se tornando nosso atual quadro político.