Cifra negra e crimes do colarinho branco
Por: Sara • 13/9/2018 • 779 Palavras (4 Páginas) • 356 Visualizações
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A sociedade precisa ficar atenta para a gravidade dos crimes do colarinho branco. São crimes que causam um dano muito maior do que aqueles que atingem o patrimônio individual de cada um, uma vez que são cometidos contra a sociedade em sua coletividade. Seus efeitos são extremamente superiores em relação aos crimes comuns. As pessoas tendem a se preocupar mais com o tráfico de drogas e violência de modo geral, pois essa criminalidade é mais sentida pela sociedade como um todo, já que tanto vítima como criminoso estão mais próximos, gerando assim, um impacto imediato.
O problema também se encontra na própria esfera jurídica, pois o Direito Penal deveria punir eficientemente tanto os crimes do colarinho branco como os pequenos delitos. Existe um excesso de leis penais extravagantes ou especiais, esparsas, cheias de falhas e omissões, com normas penais em branco que são na sua grande maioria inaplicáveis. Ocorre também uma grande desconexão entre tais leis e o que prescreve tanto o Código Penal como a Constituição Federal. Existe prevenção para os crimes comuns, entretanto, o desinteresse permanece em relação aos crimes econômicos.
Referências Bibliográficas:
FALEIROS, Roberto Galvão Júnior. Elementos de análise da “cifra negra” na delinqüência convencional: uma visão vitimológica. Revista Espaço Acadêmico. Edição 123 de agosto de 2011.
SANTOS, Jocasta. A Chamada Cifra Negra ou Cifra Oculta. Disponível em http://pt.scribd.com/doc/56117182/A-Chamada-Cifra-Negra-Ou-Cifra-Oculta-Define em 22 de maio de 2011. Acesso em 03 de junho de 2014.
NEVES, Carlos Eduardo. A questão da cifra negra e da cifra dourada. Disponível em http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6706/A-questao-da-cifra-negra-e-da-cifra-dourada em 31 de outubro de 2009. Acesso em 04 de junho de 2014.
LEÃO, Maria do Carmo. Os crimes do colarinho branco. Disponível em http://jus.com.br/artigos/1043/os-crimes-do-colarinho-branco em 23 de dezembro de 1998. Acesso em 04 de junho de 2014.
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