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A ESTRATÉGIA MIDIÁTICA DO ESTADO ISLÂMICO

Por:   •  3/6/2018  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  349 Visualizações

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O “Ato Patriota”, em inglês “USA PATRIOT Act” (Uniting and Strengthening America by Providing Appropriate Tools Required to Intercept and Obstruct Terrorism Act) foi uma das ações determinadas pelo governo americano objetivando combater o terrorismo. O “USA PATIOT Act” permite que, por exemplo, cidadãos residentes nos EUA, sejam nativos ou estrangeiros, uma vez que sejam suspeitos de praticarem terrorismo, possam ser levados, e até mesmo, coagidos sob tortura. Essa foi uma das atitudes do governo americano que tem sido questionada por uma parte considerável da sociedade civil deste país, assim como também pela comunidade internacional.

As ações terroristas, a partir da Guerra Fria, têm assumido um caráter globalizado. As redes sociais são um exemplo claro disso. O Estado Islâmico tem usado abundantemente as redes sociais para divulgar as suas atitudes, divulgar propagandas etc., algo que outras organizações terroristas partilham com menor interesse. O mundo globalizado permitiu a integração de vários jovens que se mostraram propensos a assumirem os ideais do grupo terrorista.

Esses jovens são recrutados pelo Estado Islâmico. Decerto as mídias sociais e a religião exercem um papel fundamental na abordagem desses jovens por parte do Estado Islâmico, mesmo sabendo que, uma vez dentro da organização, não podem mais se desvincular do grupo sob risco de morte. Muitos são cooptados e conduzidos ao Oriente Médio para atuarem nas fileiras do grupo terrorista. Exatamente por isso muitas medidas têm sido tomadas por parte dos governos de países ocidentais, como a criação do “Prevent Duty” (“Dever de Prevenção”), que instruí professores e funcionários das escolas de diferentes níveis de ensino a observarem os alunos e denunciarem as autoridades se observarem algo suspeito vinculado a qualquer atitude terrorista. Não obstante, muitos professores e funcionários têm assumido uma postura contrária a essa medida.

O terrorismo do Estado Islâmico não é um fenômeno isolado. Outras organizações terroristas se fazem presentes no cenário internacional, mesmo antes da existência do Estado Islâmico, tais como o Hamas, o Hezbollah e a Al-Qaeda. O Hamas, que surgiu na Palestina, no ano de 1987, representa, além do “braço armado”, um partido político e uma entidade filantrópica; o Hezbollah, criado no Líbano em 1982, possui uma atuação militar e uma atuação política; e a Al-Qaeda, cujo nome significa “A Base”, “O Alicerce” e que cujo líder foi Osama Bin-Laden, responsável pela destruição das “Torres Gêmeas”.

Outros grupos terroristas fazem parte do quadro internacional, como o ETA (Pátria Basca e Liberdade), fundado em 1959 e que tem como ideologia o marxismo-leninista revolucionário; o IRA (Exército Republicano Irlandês), que pretendia separar a Irlanda do Norte do Reino Unido e reanexá-la à República da Irlanda; o Taliban, organização fundamentalista islâmica fundada no Paquistão, que se espalhou posteriormente até ao Afeganistão, onde assumiu o controle do governo entre 1996 e 2001. Esses são alguns exemplos de organizações terroristas cuja presença na sociedade se torna cada vez mais efetiva, e nesse sentido a religião (especialmente nos países muçulmanos) ocupa um papel primordial.

A questão fundamental no que diz respeito aos países muçulmanos e as organizações terroristas, como o Estado Islâmico, que pretende reestabelecer o Califado, é não confundi-las com o Islã, religião monoteísta com princípios e, valores que assumem diversas interpretações por parte dos grupos terroristas.

O Islã é uma religião com história própria e ainda que as organizações terroristas atuem em nome do Islã, é necessário manter a distinção entre o Islã, religião, e o grupo terrorista, pois a confusão entre eles pode levar a preconceitos contra a doutrina religiosa muçulmana que, dadas as diversas leituras do Alcorão, podem levar a inúmeras interpretações.

2. SITUAÇÃO PROBLEMA

É de conhecimento geral que o Estado Islâmico usa intensa propaganda para divulgar suas ideias. Nesse sentido, pergunta-se: de que forma o Estado Islâmico se utiliza dos meios midiáticos para exercer sua influência e transmitir sua ideologia aos jovens?

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

- Analisar como o Estado Islâmico convence e coopta jovens para sua organização terrorista através dos meios midiáticos.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Analisar o uso que o Estado Islâmico faz dos meios midiáticos;

- Analisar os motivos que levam jovens a aderir ao Estado Islâmico;

- Analisar o processo de mobilização de jovens recrutas de outros países;

- Analisar a relação dos jovens de outros países e que pretendem se integrar ao Estado Islâmico, com o seu país de origem;

- Distinguir o Islã, religião, do Estado Islâmico, organização terrorista.

4. JUSTIFICATIVA

O que motivou a pesquisa que se pretende realizar foi a capacidade de persuasão que o Estado Islâmico possui ao convencer jovens a aderirem à sua organização e continuar proliferando as ideias do grupo terrorista. A questão fundamental é entender o porquê de inúmeros jovens se associarem a um grupo terrorista.

5. FUNDAMENTAÇÃO

5.1

A

5.2

5.3

6 METODOLOGIA

Para o desenvolvimento deste estudo, será realizada uma pesquisa bibliográfica, tomando por base o livro de Dirley da Cunha Jr. (Curso de Direito Constitucional) em relação a análise da Constituição por conta da fácil linguagem proporcionada por este autor, facilitando, assim, o entendimento de uma maior porção da população. Além desse, a obra de Di Pietro (Direito Administrativo) por causa de sua relevância no mundo jurídico.

Ainda serão utilizados como referência os artigos de Giovani da Silva Corralo e de Marcio Camargo Cunha Filho escrito

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