Essays.club - TCC, Modelos de monografias, Trabalhos de universidades, Ensaios, Bibliografias
Pesquisar

Reflexões sobre danos ambientais rurais e urbanos

Por:   •  26/12/2018  •  3.727 Palavras (15 Páginas)  •  492 Visualizações

Página 1 de 15

...

O trabalho apresenta uma abordagem sobre como a degradação ambiental ocorre tanto no cenário rural quanto no urbano e como isso se evidencia dentro da sociedade, avaliando os impactos ambientais gerados pela falta de conhecimento e hábitos ambientais e mostrando que só através da Educação Ambiental pode-se sensibilizar os indivíduos para este dilema; investigando para tal a formação social deste dois agentes e suas interfaces na sociedade.

O presente estudo constitui-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa ou tradicional aliado ao recorte empírico, onde se buscou analisar o homem do campo e o homem da cidade sobre o ponto de consciência ambiental uma vez que é sabido toda a diversidade existente entre outros aspectos tais como: mobilidade, tempo, dinheiro, relações, trabalho,saúde, segurança dentre outros.

Diante de circunstâncias em que o ser humano assola o cenário da natureza, percebe-se que ainda não há uma verdadeira consciência de que o ambiente rural e urbano impactam o meio e devem ser observados e tratados da mesma forma sob o aspecto de degradação e ambos imbuídos de transformar a realidade que os cerca de maneira positiva e sem agredir os recursos naturais.

Há que se buscar meios para se conscientizar todos os segmentos da sociedade de seu papel em todo o contexto ambiental e uma rotulação equivocada vem a encobrir a realidade que gira em torno dos principais impactos ambientais do Planeta.

- A PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL NO ESPAÇO URBANO E RURAL

A poluição é consequência inexorável da existência humana, tendo se agravado com a urbanização e a industrialização da sociedade. A Preocupação com a maior redução do impacto de suas ações deve estar presente no dia-a-dia das indústrias, de modo que a sua sobrevivência e a de seu público-alvo sejam garantidas.

De acordo com Rolim (2003), as questões relativas ao meio ambiente tornaram-se um importante e complexo desafio para a sociedade. Essa preocupação geral advém da verificação que não há condições de sobrevivência no planeta sem os recursos naturais: ar, solo, água e que a conservação ambiental é necessária para a existência do homem na terra.

A conservação do ambiente sustentável é elemento integrante do processo de desenvolvimento sustentável. Tal processo tem na sociedade um alto grau de incerteza relacionada aos atores, dependendo diretamente da comunidade para iniciar e dar continuidade.

Você sabe para onde vai o lixo que você produz? O que você faz para colaborar com o meio ambiente? Você acha que a água é infinita? Você sabia que ao desmatar uma área você está contribuindo para o aumento do aquecimento global? São enes questões que refletem a problemática ambiental de uma sociedade onde o meio ambiente é usado como objeto, no qual se usa determinado recurso de maneira inadequada e não é agregado o cuidado com este recurso no quesito de preservação. Há uma idéia de que os recursos são infinitos, que teremos água sempre, solos férteis, ar puro mas a realidade é que cada minuto estamos perdendo uma grande massa desses recursos e por vezes na poderemos sequer recuperá-los.

O consumismo exacerbado, incentivado pelo capitalismo, somado ao crescimento populacional representam uma ameaça global para o meio ambiente.Nas grandes cidades, podemos identificar que a massa ocupa-se em absorver os produtos gerados pelas fabricas numa rapidez tão quanto o piscar de olhos, devido ao fato do homem urbano está inserido num ciclo de compra vicioso de manufaturados, onde é empregado a obrigação do ter objetos e que esses objetos se tornam obsoletos com o passar do tempo e que há uma necessidade de se comprar mais uma vez. Já o homem do campo, por sua vez, não tendo tanto acesso a mídia, abster um pouco dessa influencia do mercado consumidor de bens, mas em contrapartida é jogado aos agrotóxicos e fertilizantes e químicos ao plantar sua lavoura.

Os valores sociais do camponês são extremamente diferentes se por um lado temos, segundo Woortmann(1990, p. 2) a visão da terra, não como natureza sobre a qual se projeta o trabalho de determinado grupo, mas como patrimônio da família, em cima do qual se faz o exercicio sobre o qual edificará a família enquanto valor. Assim, a terra é percebida como legado, ou algo divino, a terra não é objeto. Já para um individuo urbanizada que não cresceu sob esse contexto tem outra visão sobre o terra: se for um individuo consciente, entenderá que o solo é um bem natural a ser cuidado por todos e que garante a expansão e avanço, caso seja, um individuo sem uma consciência ambiental, verá a terra apenas como objeto para exploração e desenvolvimento não importando para sua conservação.

Para compreender o homem do campo pode-se também entendê-lo como produzido-reproduzido pela lógica do capital ao qual se subordina. (Woortman,1990, p.2), o artigo tenta desmistificar a idéia de que o homem do campo não entende, não sabe, e degrada fortemente o meio ambiente pela sua ignorância, e o cerne da questão está em como o homem do campo virou produto do sistema econômico chamado capitalismo e como a visão do camponês o prejudica no que se refere ao quesito ambiental.

A participação das pessoas na formulação de planos e políticas governamentais, especialmente em nível local, uma vez que os problemas vão de uma escala pontal para o global. É nos espaços em que vivemos que podemos exercitar nosso hábito ambiental: consumir menos água, energia, reciclando o lixo, exercer o direito de cidadão através da fiscalização do cumprimento das leis ambientais, lavrando a consciência da importância de manutenção do meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Harmonizar o meio ambiente com desenvolvimento quer dizer ponderar os problemas ambientais dentro de um processo de planejamento constante, contemplando ambas as exigências e considerando as suas inter-relações particulares nas varias nuances sociocultural, político, econômico e ecológico, dentro tempo/espaço. Assim, a política ambiental não deve erigir-se em obstáculo ao desenvolvimento, mas sim em instrumentos, ao facultar a gestão racional dos recursos naturais, os quais formam a sua base material (MILARÉ, 2007).

Os grandes problemas ambientais iniciaram-se com a Revolução Industrial, pode se perceber desde então o uso em larga escala de todos os recursos naturais e conseqüentemente de elevados impactos nos recursos naturais. O modo industrial introduziu um elemento novo, o processo de desnaturalização do espaço terrestre. Compondo um cenário de concentração de capitais, força de trabalho, técnicas, máquinas

...

Baixar como  txt (24.8 Kb)   pdf (72.9 Kb)   docx (22.4 Kb)  
Continuar por mais 14 páginas »
Disponível apenas no Essays.club