Economica na decada de 1940 a 1950

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A CRÍTICA PRINCIPAL

A teoria econômica neoclássica se diferencia da teoria econômica clássica na alteração do valor da utilidade marginal pela teoria do valor-trabalho. Esta distinção entre as escolas parte do método utilizado por ambas. A escola clássica utilizou, principalmente, o método histórico-dedutivo, enquanto a escola neoclássica fez uso principal do método hipotético-dedutivo. Porém, o método hipotético-dedutivo acaba se tornando inútil, a partir do momento que pesquisas experimentais demonstram empiricamente que o comportamento dos agentes econômicos não possui uma lógica racional que a teoria econômica neoclássica defende. Por esse motivo, alguns analistas que o pensamento econômico dominante não é mais o neoclássico, pois, ao contrario do modelo clássico econômico e Keynesiano, que é simples e aberto, os modelos neoclássicos, que são complexos e formalizados, apresentam pouca utilidade para os analistas e formuladores de políticas.

O NÚCLEO DA TEORIA ECONÔMICA

O núcleo da teoria econômica não é formado pelo conjunto neoclássico do equilíbrio geral, modelo de crescimento de Solow e o novo modelo macroeconômico clássico, mas sim, pelas contribuições das escolas clássicas e Keynesianas que utilizam o método histórico-dedutivo. A escola clássica contribuiu para o núcleo da teoria econômica com sua teoria dos preços e da distribuição, e com a teoria do crescimento baseado na acumulação de capital e no progresso técnico. A escola Keynesiana contribuiu com a teoria macroeconômica. Alem destes, existem também as contribuições da escola histórica alemã, da escola institucionalista norte-americana e da escola da economia do desenvolvimento, e no presente, da economia evolucionaria e institucional. Assim, o verdadeiro núcleo da teoria econômica é a microeconomia clássica, baseada sobre o valor-trabalho e sobre a tendência à atenuação das taxas de lucros, a teoria clássica do desenvolvimento capitalista e a macroeconomia keynesiana.