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Economia mercantil-escravista – O Sistema oligárquico, sua formação e crise.

Por:   •  20/12/2017  •  1.379 Palavras (6 Páginas)  •  415 Visualizações

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IMPORTANTE - Mudanças na Vida Colonial;

 Nova legislação – específica para a região das Minas – intendência das minas, o quinto, casas de fundição, capitação, datas e derrama;

 Aumento populacional – 300mil em 1700 para 3.300 mil em 1800;

 Crise do abastecimento;

 Aumento do custo de vida;

 Mudança do eixo político e econômico para o centro-sul;

 Sociedade mais flexível e urbanizada.

Com o florescimento da mineração, a agricultura atravessou um período de decadência. Fenômeno oposto ocorreria no século XVIII, quando novamente a agricultura se tornaria a maior fonte de recursos da colônia.

A aliança portuguesa com o governo inglês colocava Portugal numa posição privilegiada no emaranhado das guerras européias, e o Brasil pôde aproveitar as novas oportunidades para oferecer suas mercadorias tropicais. Com as novas tecnologias desenvolvidas na Revolução Industrial, o algodão tornou-se a principal matéria prima da época.

Com o surto industrial esse produto passou a ser cultivado em todo o país, do Pará ao Paraná, passando por Goiás e chegando até o Rio Grande do Sul. O açúcar acompanharia o algodão no renascimento agrícola da colônia. Após um centenário de decadência, as antigas regiões produtoras ressurgiram.

Outra produção que floresceu nesse ciclo foi a do arroz. Embora secundária em relação ao açúcar, teve certa expressão na pauta de exportações. Ainda no século XVIII, o cacau apareceu no cenário baiano e na região paraense.

Complementarmente, observou-se no Pará a exportação de produtos florestais, tais como baunilha, cravo e canela, além de resinas aromáticas, explorando a mão-de-obra indígena.

O café chegou ao Brasil ainda na primeira metade do século XVIII. Porém surge como um gênero de menor importância. No início foi desprezado em favor do açúcar, mas acabaria por figurar praticamente isolado na balança comercial a partir do Segundo Império.

O renascimento agrícola colonial marcou a superação da era da mineração e, novamente, o Brasil voltou-se do interior para a costa. Esse novo surto não teve uma longa vida no Nordeste, pois, já na segunda metade do século XIX, o Centro-Sul tomaria a liderança, enquanto se assistia ao declínio das regiões Norte e Nordeste.

O mercado interno em uma sociedade movida pela lógica do capital é responsável por um dos eixos do crescimento econômico. A economia colonial visava apenas ao mercado externo, produzindo para exportação e consumindo a riqueza obtida em produtos importados dos países centrais. O país era povoado por uma massa humana, na sua maioria escravizada e com núcleos vivendo da subsistência, impedindo assim a geração de uma demanda real para o mercado interno.

Somente com a economia mineira é que foi possível vislumbrar um insípido mercado consumidor interno, pois em alguns casos a atividade local supria as necessidades que antes dependiam de importações. Diante das dificuldades da própria Metrópole em firmar sua manufatura (Tratado de Methuen), era extremamente mais difícil para a colônia desenvolver manufaturas.

O ouro brasileiro, provavelmente, foi o maior responsável por esse atraso, desviando a Metrópole da direção da dinâmica fabril. O ouro foi consumido em produtos ingleses, conforme o Tratado de Methuen, favorecendo os poderosos produtores de vinho portugueses.

A passagem do período colonial para o de Estado-Nação foi marcada pela permanência do atraso estrutural vivido pelo país. A via colonial não conseguiu autodeterminar-se economicamente com uma acumulação local, não satisfazendo assim a lógica capitalista. As formas arcaicas que se seguiram à organização do nosso sistema produtivo emperraram as leis da acumulação capitalista.

A inserção da economia brasileira na divisão internacional do trabalho inicia-se a partir da empreitada comercial. Mesmo com a conquista da independência política, não se romperam os laços de subordinação estrutural com os pólos hegemônicos do capitalismo internacional.

Em torno da questão da emancipação econômica podemos distinguir pelo menos três grandes linhas:

 Incorporação do país no mercado internacional de forma homogênea, aceitando as regras ditadas pelo capital internacional, efetivando o mundo da livre concorrência;

 Possibilidade de ser um centro autônomo dentro do capitalismo, empregando uma política econômica protecionista e uma participação agressiva do Estado na economia;

 Rompimento com o modo de produção capitalista.

Sobre a questão das vantagens comparativas, pode-se definir da seguinte forma: Possuem vantagens comparativas os bens produzidos em um determinado país, cujos custos de produção sejam menores que os de

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