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SISTEMA NACIONAL DE ECONOMIA POLÍTICA,

Por:   •  3/6/2018  •  1.438 Palavras (6 Páginas)  •  493 Visualizações

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Sob o reinado de Eduardo VIII, “... os preços de gêneros alimentícios haviam subido consideravelmente devido ao grande número de artesãos e trabalhadores estrangeiros em Londres...” (pág. 18). Os ingleses culpam os estrangeiros e se queixam junto ao rei, que de forma errônea, interpreta as reclamações e expulsa 15 mil artífices belgas, alegando o risco de exporemos ingleses à fome e, sobretudo, jogando sobre eles a culpa pela escassez e o alto preço dos gêneros alimentícios.

Após continuarem durante anos excluídos inteiramente de relações comerciais dentro do mercado inglês, do qual haviam possuído quase que completa hegemonia, durante três séculos, os Hanseáticos foram novamente inclusos sob todos os seus antigos privilégios pela rainha Maria, em atendimento a requisições feitas pelo próprio imperador alemão. Porém não estavam apenas contentes com tais privilégios dentro do território inglês e pretendiam ampliar, de modo que “... externaram vigorosas queixas, no início do reinado de Isabel.” (pág. 19), ao que consta no trabalho de List o autor nos revela que Isabel responde não ter nenhum poder para mudar as coisas, mas que em boa vontade se comprometeria a proteger na posse dos privilégios e imunidades que já possuíam, resposta a qual os Hanseáticos ficaram de certo modo insatisfeitos.

Em 13 de Janeiro 1598 a rainha apreende 60 embarcações sob a bandeira da Liga envolvidas em ações de contrabando com a Espanha. Por meio dessa apreensão for informada de que em Lübeck estavam celebrando uma assembleia geral com o objetivo para adotar medidas para impedir o comércio de exportação dos ingleses. Isabel manda confiscar todos os navios com suas cargas, liberando dois deles, para que voltassem a Lübeck com a mensagem de que, como o autor nos demonstra, o máximo de desdém pela Liga Hanseática e por todos os seus procedimentos e medidas.

Os membros da Liga dirigem-se a Dieta germânica, com queixas de que a única maneira pela qual a Liga poderia readquirir os seus privilégios, na Inglaterra, seria com a proibição a importação de roupas inglesas por parte da Alemanha, “De acordo com Anderson pensou-se seriamente em um decreto da Dieta Germânica contendo tal proibição, porém a medida não se efetivou.” (pág. 21).

Com essas limitações e o fechamento primeiramente por parte da Inglaterra em suas atividades comerciais junto a Liga, o que se estenderia por todos os Estados europeus, logo a Liga estria em um declínio sem volta, pois o seu comércio como nos diz List, não era um comércio nacional, não havia nele uma preponderância igual e no desenvolvimento perfeito dos poderes internos de produção, nem era ele sustentado por um poder político adequado, já que os interesses burgueses dentro da própria Liga a dividia em cidades Estado e não em um poder centralizado. Predominava em excesso o espírito de cantão[3] e disso “... surgiram ciúmes e, não raramente traições...” (pág. 21) dentro da própria Liga. E nesse momento, quando expulsos dos mercados das nações das quais compravam e das nações para as quais vendiam, “... nem a sua agricultura nativa e nem a sua indústria manufatureira estavam suficientemente desenvolvidas para fornecer emprego para o seu capital comercial excedente.” (pág. 22).

GRANDES CONQUISTAS DA LIGA: aqui a ascensão de um poder comercial jamais visto anteriormente e algumas questões que estabeleceram o seu crescimento quase espontâneo:

A) Relações comerciais com as cidades italianas que configuraram no aprendizado;

B) Monopólio e hegemonia por meio do controle do mar Báltico até os mares do Norte;

C) Interesses relativamente iguais dos burgueses da Liga para enfrentar as adversidades;

D) Esquadra Naval para combate a pirataria e investimento em políticas de proteção militar também por terra;

E) Liberalismo adotado dentro de suas relações comerciais com os Estados monarcas;

GRANDES DERROTAS DA LIGA: A hegemonia da Liga Hanseática e o seu monopólio nas relações comerciais estabelecidas com a Europa chegam ao fim por volta de 1630:

A) Ausência de um estado nacional;

B) Interesse nas atividades comerciais sem despertar um sistema completo de produção e consumo, inclusive incentivando outros países da Europa para produção do seu comércio;

C) Política protecionista inglesa que dificultou o Liberalismo Hanseático;

D) A crítica ao Smith, o Liberalismo econômico pode não ser o melhor caminho. Deve haver flexibilidade entre o Protecionismo e o Liberalismo, alternando entre os momentos de crise para o mais viável;

E) Ciúmes entre as próprias Cidades do Norte, o que configurou em conflitos que

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