Economia: A Divisão do Trabalho
Por: Juliana2017 • 28/10/2017 • 1.384 Palavras (6 Páginas) • 387 Visualizações
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troca. ’’Importa observar que a palavra VALOR tem dois significados: às vezes designa a utilidade de um determinado objeto, e outras vezes o poder de compra que o referido objeto possui, em relação a outras mercadorias. O primeiro pode chamar-se “valor de uso”, e o segundo, “valor de troca”. As coisas que têm o mais alto valor de uso frequentemente têm pouco ou nenhum valor de troca; vice-versa, os bens que têm o mais alto valor de troca muitas vezes têm pouco ou nenhum valor de uso’’.(pág. 85)
Por fim, as diversas circunstâncias, que alteram os componentes natural ou normais que fazem subir ou descer o preço de mercado, é o efetivo preço da mercadoria.
Capítulo V - O Preço Real e o Preço Nominal das Mercadorias ou seu Preço em Trabalho e seu Preço em Dinheiro
O preço real de cada coisa — ou seja, o que ela custa à pessoa que deseja adquiri-la — é o trabalho e o incômodo que custa a sua aquisição. O valor real de cada coisa, para a pessoa que a adquiriu e deseja vendê-la ou trocá-la por qualquer outra coisa, é o trabalho e o incômodo que a pessoa pode poupar a si mesma e pode impor a outros. O que é comprado com dinheiro ou com bens, é adquirido pelo trabalho, tanto quanto aquilo que adquirimos com o nosso próprio trabalho.
O trabalho, pelo fato de nunca variar em seu valor, constitui o padrão último e real com base no qual se pode sempre e em toda parte estimar e comparar o valor de todas as mercadorias. O trabalho é o preço real das mercadorias; o dinheiro é apenas o preço nominal delas.
Em lugares distantes não haja proporção regular entre o preço real e o preço em dinheiro das mercadorias, o comerciante que leva bens de um lugar para outro só precisa considerar o preço em dinheiro, ou a diferença entre a quantidade de prata pela qual os compra e aquela pela qual tem probabilidade de vendê-los.
Capítulo VI - Fatores que Compõem o Preço das Mercadorias
No estágio antigo e primitivo que precede ao acúmulo de patrimônio ou capital e à apropriação da terra, a proporção entre as quantidades de trabalho necessárias para adquirir os diversos objetos parece ser a única circunstância capaz de fornecer alguma norma ou padrão para trocar esses objetos uns pelos outros. (pág. 101)
Se um tipo de trabalho for mais duro que o outro, naturalmente deve-se deixar uma margem para essa maior dureza; nesse caso, o produto de uma hora de trabalho de um tipo frequentemente pode equivaler ao de duas horas de trabalho de outro. (pág.101)
Nas sociedades em geral, o preço de qualquer mercadoria, se desdobra em um ou outro desses fatores, que conjuntamente, e em toda sociedade mais evoluída, os componentes integram, em medida maior ou menor, o preço da grande maioria das mercadorias.
Capítulo VII - O Preço Natural e o Preço de Mercado das Mercadorias
A mercadoria é vendida exatamente pelo que vale, ou pelo que ela custa realmente à pessoa que a coloca no mercado; o que se chama custo primário de uma mercadoria não inclua o lucro da pessoa que a revenderá, se ele a vender a um preço que não lhe permite a taxa comum do lucro nas proximidades, ele está tendo perda no negócio, já que poderia ter auferido esse lucro empregando seu capital de alguma forma diferente.
Há o preço de monopólio que é o preço mais alto que possa ser adquirido, ao oposto do preço natural, que é o preço da livre concorrência, é o mais baixo que se possa aceitar, não em casa ocasião, como é dito do texto, mas em qualquer período de tempo considerável e sucessivo.
O próprio preço natural varia juntamente a taxa natural de cada um dos componentes: salários, lucro e renda da terra; e em cada sociedade, essa taxa varia de acordo com as circunstâncias, sua riqueza ou pobreza, sua condição de economia em progresso, estacionária ou declinante.
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