A Economia do Trabalho

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Inicialmente partir-se-á do geral, na identificação dos conceitos, para o particular em que através dos conceitos ou premissas inicialmente avaliadas, retirar-se-á uma elação sobre a influência que estes dois pontos tem no mercado de trabalho e para a macroeconomia.

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Mercado de Trabalho

Antes de tocarmos no ponto fulcral do nosso tema é necessário elucidarmos no que tange a questão do mercado de trabalho uma vez que este é o local onde ocorre o emprego e também se ocasiona o desemprego.

Desta senda, mercado de trabalho representa uma agregação de todos os tipos de trabalhos existentes na economia. Neste mercado, determinamos como se estabelece a taxa salarial e o nível de emprego ou seja, este mercado associa aqueles que oferecem força de trabalho a àqueles que a procuram, em um sistema típico de mercado onde se negocia a fim de determinar os preços e as quantidades a transacionar. O seu estudo procura perceber e prever os fenômenos de interação entre estes dois grupos tendo em conta a situação econômica e social do país, região ou cidade.

Nesse contexto, pode-se incluir a oferta de trabalho --que depende da decisão dos indivíduos em alocar, por cada salário real oferecido, o seu tempo 24h em actividades de lazer e trabalho. Sendo que, num dado salário real os indivíduos escolhem a combinação de horas de trabalho e lazer que maximiza a sua utilidade -- e este ponto esta relacionado às empresas públicas, de economia mista, privadas, pessoas físicas, entre outras, com suas normas para remuneração, benefícios, carreira, condutas e a aptidão dos profissionais que desejam ingressar nestas.

A grande procura por emprego (que é feita pelas firmas baseando-se no seu produto marginal (PMgL), ou na produção extra que se ganha ao acrescentar mais um trabalhador) que ofereçam melhores salários e reconhecimento, fazem com que esse mercado se torne altamente competitivo, uma vez que a cada vaga de emprego oferecida, muitos candidatos apresentarão não só os pré requisitos mínimos exigidos como também, os seus diferenciais para a candidatura da mesma.

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Emprego

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Breve historial

A palavra emprego tem dois grandes significados. Por um lado, refere-se à acção e ao efeito de empregar. Este verbo significa ocupar alguém, na medida em que lhe é oferecido um posto de trabalho e delegadas determinadas responsabilidades.

Por outro lado, o termo emprego é usado para designar uma ocupação ou um ofício. Neste sentido, é usado enquanto sinónimo de trabalho.

Durante milhares de anos, a forma predominante na relação das pessoas através do trabalho fora a escravidão. Tratava-se de uma relação de propriedade em que o trabalhador era um escravo propriedade do seu amo. O proprietário podia usar o escravo ou vendê-lo por sua única vontade e, obviamente, apropriar-se do fruto do seu trabalho.

A partir do século XIX, a escravidão deixou de ser a forma dominante de emprego, num processo relacionado com o avanço do sindicalismo e da democracia.

Os sindicatos surgiram como uma necessidade diante das graves circunstâncias que estavam expostos os trabalhadores durante a revolução industrial. No início, suas actividades eram proibidas até que se considerasse como um delito penal. No entanto, com o passar do tempo suas actividades foram toleradas até certo ponto, sem que isso tivesse consequências nas leis vigentes. Finalmente, no final do século XIX começou a tornar-se efectivo o direito sindical, sendo a Inglaterra o primeiro país a reconhecer o direito à livre associação de trabalhadores em torno de uma aliança.

Actualmente, a forma de emprego dominante é trabalho assalariado. O empregado ou trabalhador estabelece um contracto com a sua entidade empregadora ou patronal, através do qual decidem o preço pelo qual será vendida a força de trabalho bem como as condições mediante as quais irá ser prestado o respectivo trabalho. O preço do trabalho recebe o nome de salário ou remuneração, podendo ser pago ao dia (diário/a), à semana (semanal), de 15 em 15 dias (quinzenal) ou ao mês (mensal), dependendo se se trata de trabalho diário (como acontece nas obras de construção civil, por exemplo), de trabalho sazonal ou temporário. Também há casos em que o trabalho é pago à hora.

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Conceito

Denomina-se emprego à relação contractual estabelecida entre duas partes, um empregador e um empregado. O empregado contribui com seu trabalho e conhecimento a favor do empregador em troca de uma compensação monetária. O emprego pode ser revestido de diversas circunstâncias como estar ou não registrado, cobrir ou não as necessidades básicas, etc. É por isso que se formaram organizações como os sindicatos, cujo objectivo é velar pelos interesses dos trabalhadores.

Em Moçambique, a Organização dos Trabalhadores de Moçambique (OTM) tem estatuto de entidade central de todas as instituições sindicais existentes no país, ostentando o título de OTM - Central Sindical. É a organização sindical mais antiga, a mais abrangente e, por isso, a reconhecida pelo Estado moçambicano para negociações relativas às actividades laborais (como é o caso da questão do salário mínimo).

O emprego, como qualquer outra circunstância, está sujeito às leis de oferta e demanda. No entanto, elas acontecem com alguma diferença no que se diz respeito ao trabalho. Na verdade, a partir de uma lógica de oferta e demanda, a possibilidade de existência de desempregados faz com que os salários baixem e sejam incorporados ao mercado de trabalho. No entanto, segundo Keynes é possível um equilíbrio de oferta e demanda em termos de emprego, sem que isso implique na mão-de-obra. É por isso que as recomendações de Keynes apontam para o aumento de gasto público para abastecer a demanda agregada e evitar desemprego. Vale destacar que para Keynes, o principal problema da economia é solucionar a falta de emprego.

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Diferença entre emprego e trabalho

A maioria das pessoas associam as palavras emprego e trabalho como se tivessem o mesmo significado, o que não constitui verdade, apesar destes estarem relacionados. O sentido da palavra trabalho é muito mais antigo e está