Ciencias Atuárias

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P = Nx + 1 – Nx + n +1 * R

Dx

É utilizada quando se deseja calcular quanto uma pessoa de idade “X” deve pagar de prêmio “P” a fim de receber rendas “R” imediatamente a partir da idade “X”, ao final de cada período, mas somente durante o espaço de tempo “x+n”.

Renda Vitalícia Diferida Postecipada

P = Nx + m + 1 * R

Dx

É utilizada quando se deseja calcular quanto uma pessoa de idade “X” deve pagar de prêmio “P” a fim de receber rendas “R” depois de transcorrido o espaço de tempo “x+m”, ao final de cada período e enquanto viver a partir dessa idade “x+m”.

Renda Temporária Diferida Postecipada

P = Nx + m + 1 – Nx + m + n +1 * R

Dx

É utilizada quando se deseja calcular quanto uma pessoa de idade “x” deve pagar de prêmio “P” a fim de receber rendas “R” depois de transcorrido o espaço de tempo “x+m”, ao final de cada período, mas somente durante o espaço de tempo “x+m+n”

PASSO 2

Aprimorar ainda mais os conhecimentos sobre seguros dotais lendo atentamente o artigo

Uma das necessidades mais básica dos indivíduos dentro da nossa sociedade é a de auferir renda para sustento seu e de sua família. Essa renda é aferida como pagamento pelo seu esforço destinado em seu trabalho, seja ele autónomo, empregado ou empresário. Porém, alguns fatores podem tirar desse indivíduo a capacidade para o trabalho, mesmo que temporária, como problemas de saúde, invalidez, morte, desemprego involuntário, gravidez, reclusão e o mais comum e inevitável: idade avançada, também conhecida como aposentadoria.

É dever do Estado, manter e administrar mecanismos para amparar aqueles que por algum motivo, encontram-se incapazes de garantir seus sustentos. Esse mecanismo existe, e funciona por meio da Previdência Social.

É por meio da Previdência Social que o estado recolhe as contribuições de toda a população que compõem a força de trabalho ativa e com isso fomenta recursos para pagar a parcela da população que está inativa do mercado de trabalho. Nesse mesma forma de atuação, a massa trabalhadora de hoje, que sustenta a população beneficiária da Previdência Social, será no futuro, sustentada pela nova massa contribuinte que estará na ativa força trabalhadora no mesmo período, tornando-se parte de um circulo em que cabe às novas gerações garantir o futuro da geração que hoje garante o presente daqueles que, no passado, garantiram sustento de seus aposentados.

Percebe-se também, que esse círculo em que se sustenta a arrecadação previdenciária tem sua estabilidade em muito relacionada com o controle populacional, taxa de natalidade e expectativa de vida, desemprego, e outros fatores que podem incidir sobre a quantidade de pessoas a ativa contribuindo e a quantidade de pessoas inativa sendo subsidiadas pela previdência. Essa balança não pode nunca pender para outro lado, pois aí decreta-se a falência da seguridade social.

Entretanto, a garantida de provimento de recursos para a posteridade não é única e exclusivamente fornecida pela Previdência Social, escoando do Estado tamanha responsabilidade. Esse é apenas uma das três formas conhecidas para tal objetivo.

As previdências Complementares aparecem como a segunda forma mais funcional de se atingir essa meta. Elas funcionam como fundos em que os indivíduos, durante sua fase de trabalhadores ativos, contribuem periodicamente para a formação de uma reserva que será utilizada na geração de renda quando chegar à fase da aposentadoria. Esses Fundos podendo ser patrocinados ou não, são possíveis graças a livre negociação entre as empresas e seus empregados, e também as legislações e normativos de instituições governamentais, os quais regulam e fiscalizam o bom funcionamento e boa administração desses recursos internalizados em fundos de pensões. Para o Estado, o fundo de pensão é algo de fundamental importante, o que é motivo para ser incentivado por esse, pois garante a geração de renda, fomentando a economia, geração de empregos, pagamento de impostos, etc.

Os Fundos de Pensões constituem uma forma de previdência menos social, pois cada indivíduo e seu patrocinador são responsáveis pela formação de sua reserva, sendo que dessa é a base para a renda conquistada no período de benefício, tornando aqueles que auferem maiores rendas, capazes de formarem os maiores montantes. Mas também pelo mesmo motivo, os fundos de pensões não descarregam nas gerações futuras a responsabilidade com o fomento da previdência social para os aposentados, não tendo nenhuma relação à necessidade de acompanhamento da população contribuinte X beneficiária.

Por fim, a terceira forma é a própria poupança individual, onde o próprio indivíduo se responsabiliza pela administração e formação de uma reserva financeira própria para utilização futura, o que a torna a menos viável para a maioria da população, devido à complexidade e insegurança de tal processo.

Forma-se então, da conjunção Previdência Social + Fundos de Pensão, o processo ideal para garantida da aposentadoria de forma mais segura e funcional a grande parte da população, o que também podemos ver em países que já trabalham com incentivos aos fundos de pensão, a eficácia desse modelo.

Infelizmente, não podemos dizer que dos fundos de pensão encontram-se a solução para todos os problemas relacionados à previdência social, pois podem ocorrer devido principalmente à má gestão, e a desvios de recursos, a falência desses fundos.

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