A Indústria dos Games

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Em contrapartida aos jogos de consoles, também em 1980, foi criado o primeiro jogo de computador chamado Mystery House, onde não havia interface gráfica e se jogava com comandos.

Com uma temática completamente diferente, vendeu incríveis 10000 unidades do jogo – uma proporção praticamente de uma unidade por computador residencial.

Era criada então uma nova linha de jogos, sem foco na ação, e sim na investigação e no raciocínio lógico para solução de casos, que foi o caso de Kings Quest.

Em 1983 a Nintendo lançava o Famicon, console para se jogar com a família no Japão. Lançado posteriormente no resto do mundo com o nome de Nintendo Entertainment System (NES), vendeu rapidamente muitas unidades, com jogos de peso em seu lançamento como The Legendo of Zelda, Super Mario Bros, entre outros.

Os primeiros jogadores de games já estavam crescidos no começo da década de 90, não se interessavam mais por jogos bonitinhos, com princesinhas. A SEGA enxerga essa abertura no mercado e lança no console Mega Drive, com incríveis 16 bits de resolução, o jogo Sonic. Um jogo com foco na velocidade de um porco espinho azul com traços humanos. Era disseminada a linha dos anti-heróis.

Em 1996, depois de desentendimentos ideológicos, a empresa japonesa Sony rompe seu contrato com a Nintendo e resolve lançar seu próprio console: o Playstation. Com gráficos incríveis e jogos gravados em CDs, lançava jogos cada vez mais trabalhados e com temáticas diferentes. Temáticas desde mundos fantasiosos fantásticos como os apresentados em Final Fantasy até a construção de reputação apresentada em Grand Theft Auto (o famoso GTA aqui no Brasil).

Com a evolução do poder gráfico, da internet, nasciam outros tipos de jogos. Nasciam jogos inteiramente online, em que você por vezes se conectava ao mesmo tempo com amigos e realizava determinada missão em conjunto para facilitar. Era o embrião do que hoje é chamado e-Sports. Competições com prêmios em cifras astronômicas em que equipes profissionais de jogadores “lutam” entre si, com estratégias e funções muito bem definidas entre eles.

3 - Composição Nos Dias de Hoje

A forma de entretenimento dos games mudou muito desde sua concepção. No início era uma forma de diversão sem um objetivo claro. Depois apareceram os primeiros jogos com objetivos bem definidos, como salvar uma princesa ou chegar em determinado local. Desde então foi evoluindo e hoje se encontra basicamente com a seguinte configuração: consoles, PC, portáteis e mobile.

3.1 - Consoles

Os consoles são os vídeo games tradicionais, que ficam próximos à televisão e que, hoje, os principais são o Playstation 4 e o Xbox One. São a forma mais tradicional e a evolução natural, desde que foi lançado o Atari 2600, na década de 70.

Com capacidade de armazenamento e processamento de dados de ponta, estes consoles fazem muito sucesso porque, o perfil dos usuários é de quem gosta de jogar com os amigos um jogo de luta ou futebol, ou mesmo pela internet. Jogos de campanha solo e multijogador são os modos mais acessados hoje em dia.

3.2 - PC

São jogos de computador. Estes jogos têm capacidade superior (geralmente) a dos consoles, por um motivo bem simples: se um console tem vida útil de 8 anos, significa que seu hardware será atualizado somente na “próxima geração”, enquanto no PC há a todo instante tem alguma novidade, seja com relação à placa gráfica ou à de som ou mesmo no processador, entre outras. Com isso, atualiza-se muito mais rápido o hardware do computador e as produtoras de games acompanham essa evolução.

Os jogadores de PC têm um perfil diferente dos jogadores dos consoles. Eles jogam os mesmos jogos dos consoles, porém, massivamente, focam em algumas modalidades específicas do e-sports.

E-sports são games online no qual os jogadores formam equipes, com posições táticas e estratégias bem definidas e participam de campeonatos que têm premiações milionárias. As duas modalidades mais famosas são: as de tiro, em que um dos jogos de destaque é o Counter Strike, conhecido no Brasil como CS; e o MMO (sigla em inglês para Multijogadores Massivos Online), que entre suas vertentes próprias, um dos jogos mais famosos é League of Legends, conhecido como LoL. Este último, no campeonato mundial de 2015, rendeu uma premiação de U$ 1 milhão para a equipe vencedora, conforme noticiado pela imprensa.

3.3 – Portáteis

Os Portáteis hoje se resumem basicamente aos concorrentes PS Vita da japonesa Sony e Nintendo 3DS, da também japonesa Nintendo.

O portátil mais famoso e que certamente abriu caminho para essa vertente do mercado foi o Game Boy. Ele trazia nomes de peso do mercado de games como Mario e Zelda, o que atraiu muitos consumidores. Em seu lançamento, em abril de 1989, vendeu 40 mil unidades apenas nos Estados Unidos. No Japão, nas primeiras duas semanas de lançamento, foram vendidas 300 mil unidades. Seu sucesso ainda durou vários anos, devido ao lançamento de jogos de franquias famosas, como Pokémon, entre outros. Parou de ser fabricado em 2003, incluindo sua variação Game Boy Color.

Este é um mercado paralelo aos acima citados, que em certo ponto são concorrentes. Seus jogadores constituem crianças e adultos que gostam de jogar boa parte do tempo, inclusive nos trajetos até suas escolas, trabalhos ou faculdade. Nessa lacuna entram os portáteis.

3.4 – Mobile

Este é um segmento que começou como um pequeno teste com o jogo snake, conhecido como jogo da “cobrinha” aqui no Brasil, lançado nos primeiros celulares, que deu certo e que, segundo pesquisas, virou tendência mundial.

Hoje em dia jogos como Clash Of Clans e Candy Crush Saga estão no topo de uma lista enorme de faturamento nos Estados Unidos.

Esses jogos, geralmente gratuitos para baixar, têm sua renda em forma de propaganda ou itens a serem vendidos durante a performance no jogo. E todas essas aquisições de apenas poucos centavos cada uma, juntas, formarão um faturamento de quase U$ 37 milhões em 2016, segundo o site newzoo.com.

3.5 – Outras Composições

Conforme a tecnologia se aprimora, novas plataformas são lançadas. Já estão à venda óculos de realidade virtual, mas ainda ninguém consegue afirmar com precisão se essa ideia será bem aceita pelo público.

Muito