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Produção de laranja em contabilidade

Por:   •  26/10/2017  •  2.445 Palavras (10 Páginas)  •  374 Visualizações

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sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Sobre máquinas, implementos agrícolas e insumos, incidem as seguintes tarifas (agosto/1992) em nível de consumidor final: (Ver Tabela 14). Sobre peças de máquinas e implementos agrícolas, o ICMS incidente é de 17% (EMATER, 1993).

Existem também os Impostos Indiretos, que incidem sobre o lucro, a Contribuição Social (10%), o Imposto de Renda (30%) e o Imposto sobre o Lucro Líquido (8%) (EMATER, 1993).

A taxa de juros está correlacionada com a política monetária, pois caso o governo queira controlar a inflação, as taxa de juros são aumentadas, o que pode resultar em uma diminuição de competitividade com os concorrentes externos (SABES, 2012).

De acordo com Buainain e Souza Filho (2009) apud Sabes (2012) uma taxa de câmbio depreciada, resulta em produção voltada principalmente para o mercado externo, como é o caso tanto do mercado de suco de laranja, quanto o mercado de produção se soja, nos quais são áreas que apresentam destaque nas exportações. Observa-se, no entanto que a exportação do suco de laranja corresponde 95% de sua produção (INVESTE). Neste caso a produção do suco de laranja é beneficiada pelo câmbio, devido a dependência que o mesmo possui com o mercado internacional. Em relação a soja, grandes proporções de sua produção permanecem no mercado interno e outra grande proporção tem destino para o mercado externo, como pode ser visto no anexo 1.

Para Batalha e Souza Filho (2009) apud Sabes (2012), cita que o PIB agrícola é um indicador de competitividade, pois quando ocorre o aumento do mesmo, revela uma capacidade para atender o mercado nacional e o internacional.

Em relação a soja, o custo com a energia elétrica é menor, pois a maior parte do processo que envolve mecanização é na colheita, no entanto é feita por maquinas movidas a combustão. Já para a produção e a armazenagem do suco de laranja existe uma utilização maior de energia elétrica, o que resulta em um aumento do custo, devido ao preço elevado da eletricidade atualmente.

O transporte no Brasil, de acordo com a Embrapa (S/D), é outro sério obstáculo à competitividade internacional. As deficiências de logística no transporte afeta significativamente a competitividade internacional das exportações brasileiras, principalmente para produtos com baixo valor agregado, como é o caso da soja em grão. Os problemas de escoamento, juntamente com as deficiências na capacidade de armazenagem, representam um dos principais pontos de estrangulamento do agronegócio brasileiro.

O modal de transporte mais utilizado no Brasil é o rodoviário (67%), muito mais caro que o ferroviário e, mais ainda, que o hidroviário. O papel do modal rodoviário deveria ser o de atuar nas “pontas”, levando os produtos aos terminais ferroviários e/ou hidroviários, que respondem por apenas 28% e 5%, respectivamente, do total da soja transportada no país. Os altos custos de transporte acabam tendo grandes reflexos negativos sobre os preços recebidos pelos produtores, especialmente àqueles localizados em regiões mais distantes dos portos. Esse alto custo de transporte pode ser fator limitante para a continuidade da expansão da cultura da soja no Brasil (EMBRAPA, S/D).

Outro problema relacionado ao escoamento interno da produção de soja é a concentração do seu escoamento logo após a colheita, acarretando problemas de congestionando nas estradas e nos terminais exportadores. Essa pressa em escoar o produto deve-se à falta de armazenamento nas propriedades ou próximo aos locais de produção.

Por causa das deficiências na estrutura portuária brasileira, os custos de transporte da safra brasileira são elevados (EMBRAPA, S/D).

Nos fatores sistêmicos há os determinantes sociais, que operam no que se relaciona com a qualificação da mão de obra, educação, as relações trabalhistas e ao padrão de vida que os consumidores levam, tendo todos esses fatores afetando de forma direta na competitividade do produto no mercado. Em vista, que o Brasil seja um dos maiores produtores de laranja no mundo, o mercado nacional acaba sendo deixado de lado observando um baixo desenvolvimento do mercado interno. Além disso os brasileiros acabam buscando outras frutas para a produção de suco e até mesmo o nectar da fruta o que afeta a competitividade do mercado nacional (FERRAZ, 1995).

Finalmente, do ponto de vista sistêmico, as oportunidades derivam da existência de um diagnóstico claro quanto às barreiras à melhoria da competitividade brasileira, e de se ter alcançado um amplo consenso em relação a tal diagnóstico, e do fato de que grande parte dos ajustes de política já foram realizados: o Brasil apresenta hoje uma agricultura com baixo nível de proteção e de regulação dos mercados, quando comparada com os Estados Unidos e a Europa, países que terão que enfrentar ainda este processo. Dadas as condições adversas que predominaram nos anos 1980, o desempenho do complexo soja não pode ser considerado medíocre. Antes pelo contrário, demonstrou uma grande vitalidade ao reestruturar-se permanentemente durante a crise, conquistando espaços no mercado interno, mesmo quando o seu potencial estava reprimido pelo acentuado declínio da renda da população. A relativa estagnação da capacidade de esmagamento reflete mais a necessidade de ajustamento às condições do mercado, do que retrocesso produtivo/tecnológico. Prova disto é a manutenção (e mesmo pequena queda) dos custos de produção, tornando o país mais eficiente a nível da fazenda e da fábrica (CASTRO, 1993).

O Custo Brasil busca descrever os conjuntos de dificuldades estruturais, burocráticas, ideológica e econômicas que podem tornar produtos caros e ainda barrar os investimentos no país, causando uma deficiência no desenvolvimento nacional, um aumento no desemprego, cria-se o trabalho informal, a sonegação de impostos e a evasão de divisas. Em relação ao comércio internacional, o Custo Brasil evidencia toda dificuldade de infraestrutura logística e transporte. (CUSTO..., S/D)

Os investimentos por parte de empresas estrangeiras no Brasil estão sendo afastados, como por exemplo, as empresas suecas H&M e IKEA estão desistindo de se instalarem no Brasil à médio prazo devido a excessiva burocracia, a alta carga tributária (de mais de 35% do PIB), o sistema tributário e os altos custos trabalhistas. Além disso, segundo o economista Marcel Grillo Balassiano, da FGV-IBRE, há ainda problemas como a corrupção, a relação ruim entre os investidores e a intervenção estatal que prejudicam ainda mais o investimento; isso faz com que o produto

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