PLANEJAMENTO DE UMA MICROEMPRESA
Por: kamys17 • 17/12/2018 • 3.402 Palavras (14 Páginas) • 416 Visualizações
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O planejamento estratégico é composto por seis etapas conforme apresentado na figura 1, que segue:
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Figura 1 - Processo de planejamento estratégico Fonte: Maximiano (2011)
Já Oliveira (2011) cita quatro fases fundamentais para a elaboração do planejamento estratégico: a primeira é o diagnóstico estratégico - nessa fase determina como a empresa está, e subdivide nas etapas de identificação da visão e dos valores, análise externa, análise interna e análise dos concorrentes. Outra fase estabelecida é a missão - essa responderá o motivo central da existência da empresa, apresentação dos propósitos potenciais e atuais, bem como dos cenários e estabelecimento da posição estratégica, das macropolíticas e macroestratégias. A terceira fase diz respeito aos instrumentos prescritivos e quantitativos - que são questões básicas de como alcançar o que se deseja e de onde se almeja chegar, estabelecendo os objetivos, metas e estratégias. A última fase corresponde ao controle e avaliação - onde se verifica com está o processo da situação proposta.
2.2 MISSÃO
A missão é o motivo da empresa existir, procura-se determinar nesse ponto qual o ramo da empresa. Nada mais é do que uma forma de se traduzir determinado sistema de valores e crenças em termos de negócios e áreas básicas de atuação, considerando as tradições e filosofias das empresas (OLIVEIRA, 2005).
Falar em missão de um negócio, significa falar sobre os objetivos que a empresa deseja alcançar, pois toda empresa existe em função de seus objetivos. Ainda, além, podemos salientar que a missão é o que a empresa realmente busca e o sentido dela existir.
2.3 VISÃO
Segundo Oliveira (2005), a Visão é conceituada como os limites que os proprietários e os executivos da área estratégica da empresa conseguem enxergar dentro de um período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla, ou seja, representa o que a empresa quer ser.
Pode-se dizer então que é a imagem que a empresa faz de si mesma e projeta em seu futuro, esta imagem deve ser tão bem definida quanto a missão. Pois deverá ser tão clara que irá auxiliar a missão a estabelecer os objetivos futuros e formulações de estratégias.
2.4 VALORES
Os valores são elaborados por um conjunto de crenças que se misturam muitas vezes com os princípios, políticas, visão e outros, e acabam determinando o comportamento de uma organização no mercado onde está inserida. Quando bem apresentados os valores orientam com uma certa uniformidade as decisões e ações tomadas por colaboradores de uma organização, levando em conta seu meio.
Segundo Oliveira (2005), os valores representam o conjunto dos princípios e crenças fundamentais de uma empresa, bem como fornecem sustentação a todas as suas principais decisões.
2.5 CENÁRIOS ESTRATÉGICOS
Oliveira (2005) afirma que os cenários estratégicos representam critérios e medidas para estar preparando o futuro da organização, sendo construídos para adaptar a estratégia aos objetivos futuros estabelecidos pela empresa.
A construção de cenários é importante porque permite aos estrategistas agir com base em futuros prováveis e desconhecidos. É basicamente, uma ferramenta para discussão de ideias, que estimula a criação de um sistema estruturado para monitorar tendências e eventos importantes. Os cenários ajudam a identificar o ponto futuro onde decisões relevantes terão que ser tomadas (LOBATO, 2009, p. 79.).
Conforme Lobato (2009) a construção dos cenários é essencial pois é construir hipóteses coerentes, onde o principal objetivo não é acertar exatamente o que irá acontecer, mas sim prever e identificar as diferentes situações que poderão ocorrer ao longo do tempo, para fazer com que a organização se prepare para elas. A construção de cenários nada mais é do que uma ferramente importante para a discussão de idéias para a elaboração de um sistema para controlar as tendências e eventos importantes que ocorrem no mercado, ajudando nas decisões que deverão ser tomadas, onde a construção de cenários passa por etapas que podem ser separadas da seguinte forma, que será exposta na figura abaixo.
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Figura 1 - Processo de construção de cenários. Fonte: LOBATO, (2009)
2.6 MATRIZ SWOT
A matriz SWOT é um recurso de muita utilidade na empresa para a organização do planejamento estratégico, pois através dela é possível relacionar quais são as forças provenientes da empresa, as fraquezas a que deve dar atenção para torná-las positivas, as oportunidades que a empresa possui diante do mercado, e as ameaças que a empresa está exposta.
O conjunto de recursos alocados dentro da organização, ou seja, os recursos internos sobre os quais a organização tem controle e que deverão ser utilizados pela mesma para o alcance de seus objetivos, onde se incluem: recursos físicos, humanos, logísticos, operacionais, financeiros e mercadológicos, entre outros, definem-se como ambiente interno ou microambiente (PORTER, 2002 e SETTE, 1998 apud ALVES, s/d).
A Matriz Swot ou F.O.F.A. como falamos em português foi desenvolvida por Porter, nada mais é que o resultado da conjugação das iniciais das palavras Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).
Essa matriz consiste em um modelo para avaliar em que posição competitiva a empresa se encontra no mercado. Neste momento é feito um levantamento para visualizar o ambiente no qual a empresa está inserida. Essa avaliação é efetuada através do recurso a uma matriz de dois eixos: variáveis internas e externas, cada um destes composto por duas variáveis: pontos fortes e pontos fracos da organização, oportunidades e ameaças do meio, representado conforme a figura a seguir:
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Figura 02: Matriz Swot. Fonte: Strategy
O ambiente externo analisa fatores a antecipar as ameaças e oportunidades para a concretização da visão, da missão e dos objetivos da empresa. Já o interno se apresenta na situação da organização perante das dinâmicas ambientais, se relacionando diretamente sobre as suas forças e fraquezas para criar estratégias de ação
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