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EDUCAÇÃO FÍSICA E A INCLUSÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS

Por:   •  17/9/2018  •  4.242 Palavras (17 Páginas)  •  253 Visualizações

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O objetivo é mostrar que mesmo enfrentando dificuldades física e possível inclui-los nas atividades físicas assim quebrar o tabu do preconceito que algumas pessoas enfrentam na sala de aula.

O trabalho de conclusão de curso que irei desenvolver pretende investigar como o professor de educação física escolar representa a inclusão de pessoas portadoras de deficiência física em suas aulas

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PROBLEMA

Mediante a este estudo sobre tema desenvolvido podemos nos deparar com uma série de problemas em sala de aula com isso me deparo com as seguintes perguntas.

Qual a importância da educação física para os portadores de deficiência física?

Qual a os erros cometidos pelos educadores físicos?

Quais métodos utilizar para a inclusão dos alunos?

- OBJETIVOS

Abrir nossas mentes para um mundo sem preconceito e abrir um novo leque para pessoas que necessitam de um cuidado especial possam ter uma vida normal igual a todos.

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OBJETIVO GERAL

Conhecer a história de como foi quebrado o preconceito e como o assunto está sendo tratado em sala de aula.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Analisar o assunto estudado

- Averiguar os problemas enfrentados em sala de aula;

- Compreender a Importância da inclusão dos portadores físicos nas aulas de educação física,

- JUSTIFICATIVA

O trabalho de conclusão de curso visa apresentar a grande importância da inclusão educação física na vida dos portadores pois a atividade física adequa as possibilidades dos sujeitos, valoriza, integra a realidade, obtendo autonomia, autoconfiança e liberdade.

- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A educação física vem refletindo sobre a temática da deficiência, com o intuito de minimizar os problemas e assegurar a inclusão desse grupo minoritário. Especificadamente, nesse estudo iremos abordar um tipo de deficiência: a física.

Em termos históricos, podemos afirmar que as pessoas portadoras de deficiência eram excluídas da sociedade. A preconização do corpo máquina nos faz entender que quem não produz é representado como inválido, sem utilidade. Estas características são atribuídas indistintamente a todos que têm alguma deficiência, marginalizando-os.

A releitura a deficiência através da lente da inclusão se faz urgente e necessária. Encontramos respaldo em Sassaki (1997) quando afirma que a inclusão social é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, como também do portador de deficiência física.

Nesse sentido, a Educação Física escolar pode se constituir como agente de inclusão. A atividade física adequada às possibilidades dos sujeitos, valoriza, integra à realidade, obtendo autonomia, autoconfiança e liberdade.

A partir das considerações apresentadas, o presente trabalho pretende investigar como o professor de Educação Física Escolar representa a inclusão de pessoas portadoras de deficiência física em suas aulas.

Para buscar respostas optamos pela revisão da literatura e, como suporte bibliográfico e instrumento de pesquisa, utilizamos a entrevista semi-estruturada que foi realizada com três professores universitários que atuam no Curso de Licenciatura de Educação Física do Centro Universitário de Volta Redonda (UniFoa) e em Escolas da Rede Pública e/ou Particular do mesmo Município.

Tentando compor um quadro compreensivo desta questão, trataremos do problema focando primeiramente a construção social da deficiência física, buscando elucidar o conceito de deficiência para que, em um segundo momento, possamos retratar como vivem as pessoas com deficiência física na sociedade e no ambiente escolar, refletindo a construção de preconceitos em relação a essas pessoas e, contribuindo para a desconstrução desses rótulos sociais instituídos na escola. Com isso, apontaremos as perspectivas dessa inclusão na sociedade dos ditos "normais", discutindo a questão desse processo no campo da educação física escolar e, por último apresentaremos o olhar de quem vivencia essa prática, criando possibilidades para que os professores de educação física estejam aptos a encarar essa realidade, legitimando o acesso democrático tão discutido legalmente.

Acreditamos que, conceber o deficiente físico como um ser inútil, é formular pré-conceitos e rotular arbitrariamente uma pessoa. Segundo relato da autora Edler (1998), as pessoas que se tornaram deficientes físicos na fase adulta, entendem que uma das maiores barreiras é a ignorância do que seja um deficiente. Eles próprios, antes do acidente que os vitimou, nunca tinham pensado nas necessidades especiais dos "chumbados" (p.28). Portanto, diante dessa afirmativa concluímos que falta conhecimento na sociedade e isso gera preconceito e discriminação.

Ao ponderarmos sobre esses preconceitos no campo educacional percebemos que ele pode surgir na própria formação do professor através de representações que lhe são passadas através de posturas que submetem o deficiente a alguma prática desportiva que não considere suas diferenças e potencialidades, estará expondo-o à situações de constrangimentos.

Existe relato de Professor que nos situam quanto a participação do deficiente na aula: "Acho um absurdo ter que mudar minhas aulas por causa de um aluno. Dou o esporte e o convido a participar. Se ele quiser..." (Prof. 1)

O preconceito social existente pode levar os deficientes a criarem um mundo só deles, fazendo com que construam barreiras subjetivas que se tornam intransponíveis.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, na década de 80, mais de 500 milhões de pessoas, ou 10% da população mundial total, tem algum tipo de deficiência. Na maioria dos países, pelo menos uma em cada 10 pessoas tem um impedimento físico, mental ou sensorial, e pelo menos 25% da população geral são adversamente atingidos pela presença das deficiências. Estes números mostram

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