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O DEFICIENTE VISUAL INCLUSO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  11/1/2018  •  9.690 Palavras (39 Páginas)  •  445 Visualizações

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5. O DEFICIENTE VISUAL INCLUSO NA EDUCAÇÃO INFANTIL .........................22

6. ADAPTAÇÕES PARA A REAL INCLUSÃO ..............................................................26

7.CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................35

REFERÊNCIAS......................................................................................................................37

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1 INTRODUÇÃO

“Passar, sem refletir nem escolher, pelos caminhos que outros traçaram e sem perguntar se esses caminhos conduzem verdadeiramente aos objetivos de que se sente necessidade, é imitar a ovelha que segue a trilha por onde, desde sempre, enveredaram os rebanhos, sabe-se lá para que destinos. Abandonar a trilha sem outra razão que não seja fazer como os outros é perder deliberadamente o benefício das experiências dos homens que, antes de nós, trabalharam e viveram”. (FREINET, 1985, p. 34).

Se pensarmos que o mundo que o mundo de uma pessoa cega é um mundo no qual não existe visão e, consequentemente, não há luz nem cor a informação transmitida por outros sentidos adquire uma importância fundamental.

Quando se pensa que o vidente recebe quase todas as informações através do canal visual, que esse tipo de informação globalizada se realiza em uma velocidade considerável, se compreende que sua atenção se dirige seletivamente para a análise desses estímulos visuais, não dando tanta importância à informação que recebe de outras vias sensoriais. Contudo, no caso do deficiente visual, as sensações auditivas, olfativas, táteis e térmicas passam a ocupar um lugar preeminente em sua experiência sensorial; sua experiência sensorial do mundo é, portanto, qualitativamente diferente do vidente. Ao invés de ser um mundo de luzes e sombras, de cores e perspectivas, o mundo do deficiente visual é, sobretudo, um mundo de sons, odores, texturas, temperaturas, no qual a informação que recebe através da atividade de seu próprio corpo e através da informação verbal é essencial. Nesses domínios sensoriais, a quantidade e a qualidade de informação recebida é significativamente diferente. Ainda, há noções familiares que carecem totalmente de significado para os cegos, como a cor, a perspectiva (representação gráfica de linhas paralelas que se unem no infinito), cuja captação, para o domínio sensorial do tato, é complexa ou impossível. Igualmente, existem fenômenos naturais dificilmente acessíveis à experiência sensorial direta, como o voo dos pássaros, o movimento dos peixes, as paisagens, a percepção das outras pessoas, quando baseada na voz ou no contato fugaz, os próprios sonhos.

Diante dessas informações, frequentemente se tem a ideia de que os cegos, ao carecerem de visão, carecem também de imagens representativas, embora, certamente, não restem dúvidas de que possuem um mundo de representações sensoriais não visuais capazes de ser evocadas na ausência dos objetos que as provocaram (imagens olfativas, táteis, auditivas, recordações de canções, sabores, texturas, movimentos). A diferença reside no fato de que o vidente integra as informações aos outros sentidos para formar uma imagem visual das experiências, enquanto para o deficiente visual essa imagem visual é ausente, embora prevaleça a imagem mental. Todas essas reflexões são importantes em relação à comunicação e ao trabalho educativo com crianças deficientes visuais, porque um dos erros que pode ser cometido pelos videntes é a tendência a centrar a intervenção educativa em um modo de representação visual, considerando o deficiente visual sempre em relação ou em comparação com o vidente.

A inclusão do deficiente visual na educação infantil, portanto, deve partir da consideração de que não se pode adotar uma perspectiva de diferenciação. É necessário, sim, considerar que uma criança deficiente visual tem peculiaridades específicas e limitações inegáveis acerca de uma pessoa vidente, mas também um aparato psíquico capaz de representar o mundo de uma forma qualitativamente diferente, adaptar sua evolução e funcionamento psicológico à informação sensorial de que dispõe.

O atual estudo, com base nessas considerações iniciais, trata da inclusão da criança deficiente visual na educação infantil, analisando as suas características específicas, a conceituação e as características da deficiência visual, para propor estratégias que facilitem e sejam capazes de tornar eficiente essa inclusão, considerando as finalidades da educação infantil e as potencialidades dessas crianças.

- PROBLEMA

Como eles estão sendo incluídos na sala de aula regular, como se relacionam com os novos professores e como esses professores realizam adaptações curriculares que garantam a qualidade do ensino e da aprendizagem destes alunos?

- OBEJTIVO GERAL

Aumentar as reflexões sobre a inclusão de alunos portadores de deficiência visual na educação infantil e valorizar os professores para a tarefa da aprendizagem dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais.

- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Analisar sobre o papel da inclusão em alunos portadores de necessidades especiais visuais;

- Identificar os processos de inclusão especificamente com alunos deficientes visual na educação infantil;

- Verificar como é de fato a inclusão de alunos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais – Deficiência Visual estão sendo incluídos na sala de aula regular, como os alunos se relacionam com os professores e como esses professores realizam adaptações curriculares que garantem a qualidade do ensino e da aprendizagem dos aluno a ser incluso.

1.4 METODOLOGIA

Neste estudo intitulado O deficiente visual incluso na Educação Infantil: a metodologia adotada será a pesquisa qualitativa bibliográfica como meio de embasamento teórico, onde buscou-se entender os processos de inclusão presentes nas metodologias utilizadas na educação infantil

O presente trabalho buscou entender os processos de inclusão na educação infantil.

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