ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONTABILIDADE
Por: Jose.Nascimento • 21/1/2018 • 2.881 Palavras (12 Páginas) • 331 Visualizações
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Então vejamos conforme o exemplo acima no mês anterior foi produzido 10.000 unidades sendo que o valor do custo unitário foi de R$ 9,50, porem os custos variáveis representavam R$ 5,00, calculando a quantidade de unidades (10.000) vezes o custo variável unitário (R$ 5,00) chegamos a um valor total de custo variável no valor de R$ 50.000,00, se o valor do custo unitário variável era de R$ 5,00, podemos calcular o custo fixo do produto, ou seja, valor total unitário de cada produto(R$ 9,50) menos o valor unitário variável (R$ 5,00) chegamos a um valor de R$ 4,50 que será o valor unitário fixo de cada produto. Multiplicando o valor unitário fixo encontrado (R$ 4,50) pela quantidade produzida (10.000) unidades, obteremos um valor de R$ 45.000,00. Pronto, obtemos os valores totais do mês anterior. Agora vamos calcular os valores do mês atual.
Sabendo que no mês atual foi produzido 12.000 unidades sendo que o valor do custo fixo total é de R$ 45.000,00, chegaremos ao valor unitário fixo de R$ 3,75 com o seguinte calculo, custo fixo total (R$ 45.000,00) divididos pela quantidade produzida (12.000,00), tendo também como informação que o custo variável total foi de R$ 72.000,00, e com o mesmo calculo do custo fixo ( valor total R$ 72.000,00 divididos por quantidade produzida 12.000) obteremos um valor variável unitário de R$ 6,00. Somando então o valor unitário fixo (R$ 3,75) com o valor unitário variável (R$ 6,00) podemos concluir que o valor unitário total dos produtos será de R$ 9,75.
Ainda seguindo o raciocínio acima podemos verificar que houve um aumento no valor unitário de cada produto, sendo assim qual o motivo que teria levado a esse aumento?
Verificando os cálculos acima vamos criar um quadro comparativo para melhor visualização:
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- PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO
A Contabilidade
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- CIÊNCIAS ATUARIAIS
De uma maneira geral, os autores ocupam-se mais em explicar do que em definir o que seja contabilidade gerencial e, tal como ocorre como outras áreas do conhecimento há variações entre eles, sendo que, neste caso em particular concentram-se mais na forma do que no conteúdo.
Anthony[1970,p.1] ressalta “a contabilidade gerencial preocupa-se com a informação contábil que é utilizada para gerenciamento. E ainda acrescenta que contabilidade financeira e gerencial não possuem uma descrição precisa das atividades que abrangem. Toda contabilidade é financeira à medida que todos os sistemas contábeis se expressam em termos monetários e gerenciamento é a responsabilidade pela essência do conteúdo dos relatórios da contabilidade financeira.”
Anderson, Needles e Caldweel [1973, p.2] alegavam que “a contabilidade gerencial, que é uma extensão da contabilidade financeira, aplica-se, inicialmente, às atividades internas da empresa e as decisões gerenciais devem acompanhar a missão da empresa.
Com uma visão abrangente e ao mesmo tempo acurada, um dos primeiros trabalhos sobre contabilidade gerencial expunha: “A contabilidade gerencial pode ser caracterizada superficialmente como um enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de balanços etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de forma a auxiliar os gerentes da entidade em seu processo decisório. A contabilidade gerencial num sentido mais profundo está voltada única e exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se “encaixem” de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador.” [IUDÍCIBUS, 1978. 2ed. p.15].
A contabilidade gerencial, na década de 90, tratava-se de um processo de identificação, acumulação, mensuração, preparação, análise, comunicação e interpretação de informações que são usadas pelos administradores para o planejamento, avaliação e controle de uma organização.
Não obstante a maior ou a menor extensão de cada definição, os conceitos de contabilidade gerencial se adaptam às mutações que circunstanciam o panorama econômico e empresarial, mantendo, porém, desde o início, a sua essência: as informações são preparadas para uso da empresa, com vistas a auxiliar no processo decisório, ou seja, na decisão das ações futuras. Se forem incorporadas, o usuário da informação (a administração da empresa) e o objetivo temporal da informação (a decisão das áreas futuras) obterão a seguinte definição: A contabilidade gerencial é um conjunto de demonstrações contábeis e análises de natureza econômica, financeira, e de produtividade que é disponibilizado para que grupos de pessoas, com objetivos comuns, voltada à gestão da empresa, possam receber informações que permitam planejar, avaliar e controlar o emprego de recursos próprios ou de terceiros, com objetivo de cumprir uma determinada meta.
Como alguns autores ousaram identificar o período inicial da contabilidade gerencial, começaram simultaneamente a questionar e a elaborar teorias sobre as razões que lhe deram origem. As primeiras explicações começaram por este autor que estabeleceu uma relação entre a contabilidade gerencial e o aumento no volume das operações. Diagnosticou ele que “ a necessidade da contabilidade gerencial aumenta em relação direta ao aumento de unidades operacionais e ao número de pessoal no gerenciamento dos negócios”. [KELLER – 1997,p.1].
Várias explicações foram organizadas gradualmente para justificar a súbita expansão da contabilidade gerencial quando a mesma passou a chamar atenção dos estudiosos. Uma das teorias mais aceitas baseia-se no aumento do tamanho e complexibilidade das empresas. O assunto relacionava-se à necessidade de custeios mais elaborados para Haynes, Warren e Massie [1961, p.12]: “ contabilidade gerencial começa com o reconhecimento da necessidade de tratar custos de diferentes formas para diferentes decisões.” Para estes três últimos autores mencionados, eles estavam conscientes de que a contabilidade gerencial era muito anterior à contabilidade financeira: como a contabilidade gerencial não nasceu após a II Guerra Mundial, então as justificativas para o desenvolvimento da mesma são incorretas ou insuficientes
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